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O leite de cabra - Capítulo 1

Por Neyd M M Montingelli
postado em 12/07/2007

12 comentários
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Desde o início da minha criação de cabras em 1992, fiquei intrigada com este animal e as qualidades de seu leite e carne. Por que atribuíam tanto valor ao leite, por que ele era tido como "remédio" para aquelas crianças "minguadas", com doença de "macaco", (que até hoje não descobri realmente o que é), por que os mais velhos vinham atrás do leite para fazer uma simpatia para alguém da família que estava com problema de "barriga". Eram tantos os "causos" que eu tive que investigar!

Comecei a buscar na literatura o que existia de pesquisas a respeito de científico nesta qualidade do leite de cabra que o tornava o remédio para todos os males. Infelizmente fiquei onde estava. Não existia nada nem comprovado, nem estudado, nem começado a estudar no Brasil. Procurei então em livros e bibliotecas, ao meu alcance, em outros países e também nada encontrei. Então resolvi fazer uma pesquisa caseira mesmo.

Como eu estava criando algumas cabras e vendendo o leite em casa, comecei a perguntar as pessoas para quem era e para que uso, anotando tudo. Depois, quando aumentei a criação, montei o laticínio, com responsável técnico, veterinárias, comecei a juntar as informações e notei que o leite de cabra realmente é o remédio que sempre, sempre faz bem, cura, ajuda a curar, melhora sintomas, fornece bem estar, ajuda no crescimento, no fortalecimento dos ossos, dos músculos, da pele, dos cabelos, enfim, não pode ser chamado de Panacéia, mas é remédio para quase todos os males.

Pedi para algumas mães, clientes de alguns anos, que preenchessem uns questionários sobre o uso do leite de cabra por sua família, principalmente seus filhos pequenos. Algumas mães além dos dados, deixaram declarações importantes, que chegam a ser desabafos de pessoas que vinham passando por grandes dificuldades com as crianças até chegar ao uso do leite de cabra.

Um desses casos é o da ficha n° 27 que o menino de 4 anos tinha alergia muito séria ao leite de vaca e só tomava leite de cabra, mas um dia na casa do amiguinho, viu que o menino estava raspando a lata de leite condensado, escondido dele, pois sabia do seu problema. Mais tarde, o nosso menino foi experimentar, logo depois ao chegar em casa, já estava com manchas vermelhas por todo o rosto e a mãe teve que levá-lo ao hospital. Para evitar estes problemas, ensinei a mãe a fazer leite condensado de leite de cabra para que o menino pudesse comer às colheradas o quanto quisesse.

A ficha n° 21 também é de leite condensado. Uma mãe de uma menina de 5 anos fez uma encomenda de 3kg de leite condensado de leite de cabra para o aniversário da filha. Ela iria fazer pela primeira vez, como surpresa, brigadeiros, bolo recheado, pudim, beijinho, bombom e outros doces que a menina nunca havia provado. No dia da entrega, fiz um pratinho de brigadeiros para servir à menina. Ela pegou o prato, sentou-se ali mesmo na escada, chorando, e comeu todos disse que foi o maior presente que ela já recebeu na vida.

A família da criança da ficha n° 33 chegou num sábado, com a menina de 10 meses, pesando 7 kg, já andando, miudinha, linda, loirinha, delicada, muito agitada e o histórico era que ela não tomava leite de jeito nenhum, dormia muito pouco à noite e nada durante o dia. O máximo de leite que ela tomava eram 100ml na mamadeira, enganando, pela manhã. Ela só ingeria comida de sal mesmo. O problema é que não engordava e não crescia e comia muito pouco. Foi indicação de uma vizinha o leite de cabra. Eu disse que eles poderiam levar 3 litros, colocar na mamadeira, com açúcar de bebê, que ela com certeza gostaria. Eles estavam relutantes. Diziam que levariam somente 1 litro, só para experimentar, porque ela não gosta de leite. Mas eu confiava no meu leite de cabra, não no leite das minhas cabras, mas no leite de todas as cabras.

Expliquei que o leite de cabra traria um bem estar para o bebê, que assim, ela sentindo-se bem poderia dormir melhor, ficar mais calma e comer melhor e que o meu laticínio estaria fechado no final de semana e se ele precisasse de mais leite somente na segunda é que poderia vir buscar. Mesmo assim eles levaram 1 litro apenas. Na segunda pela manhã, estava lá o pai todo feliz, dizendo que era a primeira vez que ele gostou de sentir arrependimento, pois o bebê tomou todo o litro de leite no final de semana e se ele tivesse seguido o meu conselho, e levado mais leite, ela teria tomado mais ainda.

Ele contou que chegaram em casa e fizeram 200ml de leite com açúcar de bebê como eu havia recomendado, e ofereceram ao bebê que de imediato não aceitou. Forçaram um pouco, quando ela experimentou, gostou e tomou tudo. Ele disse que depois que ela tomou toda a mamadeira, ficou parada olhando para a mãe, como que perguntando o que era aquilo. E foi assim por mais 2 ou 3 anos, engordando e crescendo como deveria ser desde que deixou o peito.

A ficha n° 51, pertence ao menino de 4 anos, que fui conhecer depois de um ano que ele tomava o nosso leite, quando a mãe o trouxe junto. Era um menino lindo, loiro, olhos azuis, pele bem morena, parecia ter vindo da praia. A mãe deu-me um abraço tão forte que eu fiquei espantada. Foi então que ela mostrou-me o menino e disse que se não fosse o leite de cabra e é claro a regularidade da entrega, eu não estaria vendo aquele lindo garoto. Contou que ele tinha uma rara doença que combinada com certos fatores, transformava a pele dele em escamas e crostas arroxeadas além de provocar distúrbios alimentares. Por indicação médica ele passou a tomar o leite de cabra e os problemas de pele melhoraram tanto que a mãe estava muito feliz. O que eram feridas passaram a manchas, por isso que ele tinha a pele mais escurinha, parecia bronzeado.

Um caso bem comovente é o da ficha n° 64, na qual a menina de 9 meses apresentava uma otite de repetição desde os dois meses e a mãe relatava não saber mais o que era dormir duas horas inteiras. O bebê chorava dia e noite sem parar. Médicos pediatras, especialistas em ouvidos, todos foram consultados, mas nada adiantava. Uma das avós, vendo o desespero da mamãe, tão nova, perdendo as forças, emagrecendo, perdendo as amigas, as empregadas, porque não havia quem pudesse ajudar, resolveu pedir ajuda a uma senhora da periferia, uma benzedeira, e ela indicou o leite de cabra.

Como mais uma alternativa a família foi conversar com o médico e com o aval dele, começou a fornecer o leite de cabra ao bebê. Em uma semana, o bebê já estava dormindo mais de 3 horas seguidas, e a mãe também, passados dois meses, tudo voltou ao normal. Com as infecções controladas, bem medicadas ou com os medicamentos fazendo efeito, dormindo bem, bem alimentado, bem nutrido, com a mamãe também se sentindo bem.

Este caso eu senti na pele e posso comprovar, pois tenho uma filha que apesar de amamentada no seio até um ano, apresentou intolerância ao leite de vaca aos seis meses quando comecei dar papinhas, sem pestanejar mudei na hora para o leite de cabra. Até hoje ela só toma leite de cabra, mas ela tem esta otite de repetição e o médico dela (otorrinolaringologista) proibiu o consumo de qualquer lácteo que não seja derivado de leite de cabra. E quando ele disse isso, fez um grande discurso sobre o que acontece com a criança que tem intolerância ao leite de vaca. Fiquei muito contente em ouvir isso de um profissional dessa área, tantos anos depois de iniciar a minha criação de cabras, depois de tanta divulgação das propriedades e qualidades desse leite.

Fim do capítulo 1.

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Neyd M M Montingelli    Curitiba - Paraná

Pesquisa/ensino

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Comentários

Paulo R.C.Cordeiro

Nova Friburgo - Rio de Janeiro - Indústria de laticínios
postado em 12/07/2007

Neyd,
Muito bons seus registros dos casos que tem presenciado tão próximo. Parabéns pelo trabalho dos registros e desta maneira sem duvida iremos abrindo as portas de tão complexo assunto.
Sem mais,
Paulo

Flávia

Curitiba - Paraná - OUTRA
postado em 13/07/2007

Parabéns, é mais uma dica às mães que ainda têm receio de dar leite de cabra aos seus filhos por puro desconhecimento e por achar que não irão gostar, para tentarem e comprovarem todos os benefícios!

RICARDO MEDEIROS

Natal - Rio Grande do Norte - Produção de ovinos de corte
postado em 16/07/2007

Muito bom! Espero ver mais artigos como este para esclarecer muitos pontos que ainda são desconhecidos de muitos. Parabéns.

Resposta da autora:
Ricardo,
Prazer escrever para você. Agradeço o incentivo. Continue visitando a página do Farmpoint, sempre tem novidades da caprinocultura.
Neyd

Daniel Pimentel Gomes

Fortaleza - Ceará - Produção de caprinos de leite
postado em 17/07/2007

Teremos que fazer uma campanha para resgatar a potencialidade deste nobre produto, que é tão bom mas não deslancha no mercado. Nos paises da Europa temos inúmeros produtos derivados do leite de cabra em escalas enormes. Temos que sair da fama de remédio e passar a tratar o leite de cabras como uma iguaria ou alimento de finíssimos valor nutricional e protéico.

Resposta da autora:
Prezado Daniel,
Agradeço o comentário. É isto aí mesmo! É uma pena que o nosso leite de cabra ainda seja mais conhecido como remédio do que como iguaria. Mas, estamos lutando não para que a fama de remédio acabe, mas para que seja também conhecido como produto de queijos finos e de iogurte e outros derivados de altíssima qualidade e sabor.

A propaganda é alma do négocio. Vamos divulgar a nossa alma: com o leite de cabra podemos fazer desde os queijos mais finos, o sorvete que as crianças adoram, os cosméticos apreciados desde Cleópatra até os remedinhos que a vovó indica. Que outra proteína animal pode-se fazer tantos produtos completamente úteis ao homem?

Neyd M.M.Montingelli

Carla Francesconi Noznica

São Paulo - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 18/07/2007

Todos caprinocultores e trabalhadores da área deveriam trocar mais experiências.
Parabéns pela iniciativa!!!

Resposta da autora:
Prezada Carla,
É um prazer escrever para você. Agradeço o incentivo.
Precisamos realmente trocar experiências, compartilhar com os amigos, com os conhecidos e com as pessoas
que gostam e trabalham com as cabras. Nosso Brasil é tão grande e precisamos trocar os conhecimentos que temos no Sul, com o Sudoeste, com Norte, com Nordeste, etc. Assim, todos ganhamos e a caprinocultura cresce.

Visite sempre o site da Farmpoint e veja as novidades para quem cria ou gosta de cabras. Estou à disposição para qualquer dúvida.
Neyd M.M.Montingelli
Curitiba/Pr

Valéria Maria Ferreira da Cruz

Natal - Rio Grande do Norte - Pesquisa/ensino
postado em 18/07/2007

Prezada Neyd,

Aqui no RN produzimos bastante leite de cabra, mas infelizmente destinado quase que exclusivamente ao mercado institucional do Programa do Leite do Governo. É um mercado importante, mas não podemos ficar restrito a ele.

Estamos buscando abrir novos mercados para o leite de cabra e artigos como o seu contribuem para isso. Parabéns.

Valéria Cruz, criadora de cabras no Sertão do Cabugi.

Resposta da autora:
Prezada Valéria,
Prazer escrever para você. Agradeço o incentivo.
O nosso produto, leite de cabra, tem qualidades que o brasileiro ainda não conhece totalmente. Nós mesmos precisamos juntar esforços e divulgar. Queijo de leite de cabra é comum nos mercados da Europa, temos que fazer isso acontecer aqui também. Na França, existem criadores especializados em certos tipos de queijos que
fazem isso a séculos, passando de geração à geração a receita do fazer e do criar as cabras. O Uso do leite para fazer queijo lá é tão grande que praticamente não existe leite de cabra para consumo. No Brasil já é diferente. Podemos encontrar o leite mas o queijo é muito difícil.
Vamos mudar isso. Vamos produzir queijos. Vamos vender leite para que as pessoas tenham a chance de melhorar o consumo de nutrientes. Estou às ordens para qualquer consulta.

Neyd M.M.Montingelli
Curitiba/Pr

antonio francisco chaves neto

Arapongas - Paraná - Produção de leite
postado em 20/07/2007

Parabéns pelas anotações e depoimentos. O que realmente precisamos é da união dos produtores e das associações para envio de material técnico e científico para a classe médica que é realmente quem deve indicar o nosso produto.

Quando se fala em cabra para os médicos, acho que eles imaginam um animal amarrado em uma corda sendo mal alimentado e não sendo ordenhado em ambiente e condições higiênicas.

Muitos clientes comentaram com os médicos e estes começaram a usar por conta própria, e o resultado foi surpreendente. Sabemos que em torno de 3% da população é alérgica a uma alfa caseína, presente no leite de vaca, e a qual o leite de cabra não possui, e também os glóbulos de gordura o leite de cabra são bem menores que o do leite de vaca faciliando a sua digestão.

Os resultados para quem usa realmente são fantásticos.

Antonio Francisco Chaves Neto - Médico Veterinário e produtor de leite de cabra

Resposta da autora:

Prezado Antonio,

É um prazer escrever para você. Realmente temos esse entrave em nossa comunicação com alguns profissionais. Mas isso vai mudar com a nossa troca de experiência e a nossa divulgação!

Aqui em Curitiba temos um caso muito especial. O Pediatra Dr. Marco Polo Rauth, CRM 6796, amigo de muitos anos, cria cabras, indica o leite para os clientes, recomenda e atesta a veracidade das qualidades do leite, pois tem casos pra comprovar, inclusive o da minha filha que hoje tem 6 anos. Talvez ele seja pioneiro na categoria médica, e já um começo!

Eu tenho orgulho do meu, do seu e do trabalho do meu amigo Dr. Marco Polo. Nós estamos divulgando um produto velho, muito velho, mas bom, muito, muito bom mesmo! E precisamos do apoio de quem entende do assunto, de quem tem poder, de quem voz.

Vamos continuar.

Neyd M.M.Montingelli
Curitiba/PR

Anisio Ferreira Lima Neto

Teresina - Piauí - Pesquisa/ensino
postado em 21/07/2007

Parabéns pela valorização destes animais através de seu leite, pois no Brasil temos este tesouro vivo, que muitos não valorizam.

Vamos somar nossos esforços para mostrar a essas pessoas o real valor do leite de cabra. Infelizmne temos pessoas morrendo de fome no Nordeste, com um cabra em seu quintal.

Cledyson Kyldary

Fortaleza - Ceará - Estudante
postado em 03/08/2007

Sou representante de um grupo de estudos de ovinos e caprinos da Universidade Federal do Ceará, GRECO-UFC, e fico muito feliz quando vejo alguam artigo deste tipo, que relata qualidades do leite de cabra. Sou muito empolgado quando vejo que este pode ser considerado não somente um medicamento, mas também uma opção alimentar que pode enriquecer a alimentação de muitas pessoas.

Vejo que ainda existe uma barreira que impede a difusão do produto em maior escala, mas não devemos culpar os produtores que trabalham com este tipo de agronegócio, vejo que há uma necessidade de uma politica de incentivo ao consumo do leite de cabra, em orgãos públicos como hospitais e escolas.

Resposta da autora:
Prezado Cledyson,
É sempre um prazer escrever para pessoas que apreciam este tema. Precisamos divulgar as propriedades do leite de cabra para que o consumo aumente no Brasil. A troca de experiências entre os produtores e pesquisadores é um primeiro grande passo. Vamos aproveitar esta oportunidade neste site e fazer do leite de cabra o "Ponto Alto" da caprinocultura.

Neyd Maria Makiolka Montingelli
Curitiba/Pr

Anisio Ferreira Lima Neto

Teresina - Piauí - Pesquisa/ensino
postado em 08/08/2007

Neyd, toda vez que leio sua publicação vejo como foi belo você conseguir sintetizar estes elementos que muitos membros de nossa sociedade desconhecem, precisamos interagir para juntos tornarmos o leite caprino mais consumido e menos dependente de programas governamentais, somos divulgadores de seu artigo em grupos de discussão, caso tenha outros relatos nos envie pois teremos prazer em divulgar como forma de conseguirmos nosso objetivo.

Anisio F Lima Neto, Med. Veterinario e Caprinocultor

Resposta da autora:
Prezado Anisio,
Você deixou um incentivo especial para mim. Ao receber um retorno destes, fico mais confiante em colocar neste site o resultado do meu trabalho de anos de pesquisa. Os dados que tenho são totalmente práticos, colhidos no dia a dia de um criatório, desde a ordenha, a embalagem e venda do leite, o contato com o consumidor do leite, com a mãe das inúmeras crianças; o início da fabricação de queijos desde o artesanal nas formas de canos de PVC até os mofados, doces, terminando com os cosmesticos.

Quero compartilhar com os caprinocultores esta minha experiência e no que isto puder ajudar ficarei muito feliz.

Eu não sei de você, mas criador de cabra que se preze tem que ser exibido e contar tudo que sabe!
Fico à disposição para troca de idéias.

Neyd Maria Makiolka Montingelli
Curitiba/Pr

William de Jesus Ericeira Mochel Filho

São Luís - Maranhão - Pesquisa/ensino
postado em 16/08/2007

Quando eu li a chamada da reportagem e a autoria, a primeira coisa que eu pensei foi "Que diabos uma pscicóloga está fazendo com leite de cabra"!!???
A única coisa que tenho a dizer é: A senhora prestou um ótimo serviço à caprinocultura nessa reportagem.
Pra mim a melhor qualidade da relação é: mesmo a senhora tendo especialização na atividade, a sua formação é outra bem diferente das agrárias. E pessoas de outra formação, e que também são formadoras de opinião, ajudam e muito na expansão da atividade.
Parabéns

Resposta da autora:
Prezado Willian,
Aí está a comprovação de que a gente não manda no coração. A psicóloga aqui usou os conhecimentos universitários para lidar melhor com as cabras, entender os problemas, limpar uma baia, ajudar no parto, cortar casco, cortar verde, ordenhar, fazer queijos, essas coisas.

Acontece que a caprinocultura é uma ´ciência" apaixonante. Com ou sem formação, se você começar a criar cabras, vira paixão e vício. Você deve saber disso, pois está na área.

Pesquisar e divulgar é agora a minha profissão. Sei que a caprinocultura espera a ajuda de todos os apaixonados, para divulgar e comprovar as qualidades dos produtos. Contamos com você.
Neyd Maria Makiolka Montingelli
Curitiba/Pr

Flávio Bracale Brandespim

São Paulo - São Paulo - Pesquisa/ensino
postado em 09/10/2007

Adorei esse artigo! Tenho alguns artigos científicos sobre os benefícios do leite de cabras, mas são na sua maioria antigos. Esse artigo complemente so mesmos muito bem! Parabéns! Espero que mais trabalhos como esse sejam conduzidos, para apoiar a caprinocultura leiteira.

Resposta da autora:
Flávio,
Agradeço o comentário. A caprinocultura não é pequena, nem nova, nem fraca. Só precisa de divulgação.

Dos milhões de brasileiros que somos, poucos sabemos das qualidades da carne e leite, do couro que faz lindos sapatos, bolsas e jaquetas, da atividade que pode ser prazerosa, emocionante e lucrativa.

Fica o convite: divulgue, experimente os produtos, comece uma criação ou simplesmente admire.
Neyd Maria Makiolka Montingelli

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