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A "bolha" |
OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS
Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos - Embrapa
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DIEGO MONTENEGRO SAMPAIO E SILVASALVADOR - BAHIA EM 05/05/2009
Meus parabens, Dr. Octávio!
Em poucas palavras você conseguiu resumir um sem número de verdades. Recentemente visitei uma fazenda especializada em produção de Gir Leiteiro de elite, e saí de lá fazendo muitos questionamentos que se coadunam com o seu posicionamento. Por que razão produzir animais tão caros, com recordes de produção de leite, se não é viável adquirí-los e mantê-los para a produção de leite propriamente dita? Por que motivo são produzidos e comercializados animais tão caros se, para a finalidade produtiva, eles não se prestam? Alimentar as vaidades dos criadores? Até quando essa bolha resistirá? Afora isso, é evidente que esses animais de elite, resultantes de melhoramentos genéticos, são comercializados sempre entre as mesmas poucas pessoas que participam desse mercado de grife. Se, para esses melhoramentos, são utilizados os reprodutores e matrizes resultantes dos animais premiados, não vejo como escapar da consaguineidade no caminho para o topo da evolução genética. É outro problema a ser enfrentado pelo mercado especulativo. Por outro lado, será que há como recriminar aqueles que vivem da especulação, já que a atividade produtiva exige muito mais trabalho e tem lucratividade bastante menor em relação àquela? Me parece que estamos diante de um grande problema, sobretudo de natureza institucional (falta de incentivo à produção de alimentos), cuja solução, se é que existe, só começará a acenar quando essa grande bolha estourar. |
SAMUEL PINHEIRO FERREIRABELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - ESTUDANTE EM 21/02/2009
Gostei muito do que eu li, mas ao mesmo tempo fico receoso.
Sou estudante de veterinária e até entao tenho focado meu curso para o setor de ovinocultura, depois de ler tudo isso tenho respondido varias duvidas que sempre tive em relação a ovinocultura no Brasil e principalmente em Minas Gerais. Parabens Otávio pelo artigo |
OCTÁVIO ROSSI DE MORAISSOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO EM 10/02/2009
Obrigado Márcio, Anisio, Mário Sérgio, Lourival e Waldemar pelos comentários.
Aqui em Minas tentamos nos organizar em uma cooperativa de produtores, a Procordeiro. Estamos há 5 anos no mercado, mas os problemas se avolumam (falta de espírito cooperativista) e temos cada vez mais dificuldade em ter cordeiros para abate. Por outro lado, vemos muita gente dizer que parou de criar porque não tinha para quem vender. Parece que realmente não há interesse em desenvolvimento da ovinocultura como atividade de produção. Assim, vamos criando carneiros como se fossem cavalos ou cachorros. |
WALDEMAR GERTNERTUCANO - BAHIA - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE LEITE EM 10/02/2009
Caro Dr. Otavio! Parabens pelo artigo, sabemos o que fazer da porteira pra dentro, corrigindo diariamente as imperfeições, mais da porteira pra fora não depende mais de nós e não existe união entre os produtores e não existe planejamento do conjunto da cadeia produtiva.
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LOURIVAL SILVEIRA DO COUTOTOCANTINS EM 02/02/2009
Como "bons compradores" de "tudo" que vem de fora, nosso sistema de produção e comercialização se assemelha a uma pirâmide invertida.
Será que no Brasil não é possível criar e abastecer o mercado interno (pelo menos)???? Como se explica a enorme importação de carne ovina do Uruguai etc... Não só o mercado de ovinos, mas na agropecuária em geral se pode assistir, ler pela imprensa especializada ou não; os investimentos feitos em animais de elite em detrimento dos rebanhos que realmente poderiam abastecer o mercado interno. Nada contra o melhoramento, absolutamente; mas contra "a bolha" é preciso muito cuidado!! Dr. Octávio, parabéns pela matéria. |
MÁRIO SÉRGIO WANDERLEYPENÁPOLIS - SÃO PAULO EM 30/01/2009
Que bom saber que não estamos sós, que há alguém que vê a realidade da mesma forma.
Impressiona na ovinocultura o excesso de holofotes e a escassez de bom senso. O produtor é levado a comprar reprodutores (um para cada 50 matrizes!! e não pode cobrir filha!! tem que trocar a cada ano e meio!!!) ou ovelhas de valor exagerado-estratosférico, e, depois de um tempo, cai na real: a atividade é pouco lucrativa. E o que vemos? Muitos abandonam a ovinocultura de corte ou partem para o tal "rebanho de elite com um bom pai de cabanha"... e entram também para o centro dos holofotes. Será esse o caminho? Possuir, cada um de nós, apenas um punhadinho de matrizes de elite? Vai ter lugar na pista pra todo mundo? |
ANISIO FERREIRA LIMA NETOTERESINA - PIAUÍ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 27/01/2009
Excelente explanação, necessitamos formar um pensamento comum com vistas viabilizar economicamente os sistemas de produção na ovinocaprinocultura, e isto se faz equilibrando estes em suas realidades, seu texto demonstra claramente esta procupação e a necessidade de que muitos criadores abram o "olho", pq senão seremos esmagados e o governo não nos socorrerá, pois não somos "bancos".
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MÁRCIO MARTINS FERREIRABARRETOS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE OVINOS EM 27/01/2009
Caro Otávio
Excelente explanação sobre a situação atual não só da ovinocultura, mas também da agropecuária brasileira, me faz lembrar meus tempos de estudante de Zootecnia em Uberaba-MG, onde escutamos uma HISTÓRIA, de que o Presidente da República Getúlio Vargas ao visitar a exposição de Uberaba, e um pecuarista criador de zebú (indubrasil) avaliva o seu gado pelo tamanho da orelha, pergunta ao presidente quanto vale o novilho que estava a sua frente pois o mesmo tinha 38 cm de orelha. O presidente responde de imediato "Ele vale o quanto pesar na balança", neste momento se dá a maior quebradeira no mercado de gado zebuíno no Brasil e acredito que começa o verdadeiro melhoramento genético. O produtor precisa ver modernidade não no pasto de sua fazenda mas sim no resultado do seu fluxo de caixa. Saudações Márcio |
OCTÁVIO ROSSI DE MORAISSOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO EM 27/01/2009
Obrigado Camila e Luiz Carlos, pelos comentários. Ainda bem que não estamos sozinhos remando contra essa maré. Apesar de estar ficando cansado prefiro morrer afogado que ser levado por ela... Só acredito na agropecuária para a geração de produtos de consumo e para a sobrevivência (com qualidade de vida) do produtor. A agropecuária de especulação não pode nos conduzir a um futuro promissor.
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LUIZ CARLOS NUNES DOS SANTOSSALVADOR - BAHIA - PRODUÇÃO DE OVINOS EM 27/01/2009
Bonita e cônscia argumentação.
É cruel que iniciantes, apaixonados, dedicados e atenciosos como eu, fiquem refêns d´uma parafernalha de informações, muitas vezes desncessárias, e afobados com a genética de níveis inatingíveis. Concordo: em quaisquer níveis de atuação, não existe sucesso sem lucro. Tá na hora de pensarmos na produção com lucratividade; no cordeiro no prato!!! |
CAMILA RAINERILEME - SÃO PAULO EM 27/01/2009
Caro Dr. Octávio,
Se o senhor estiver redondamente enganado, não estará sozinho! Concordo plenamente com o senhor. Se o nosso mercado não crescer sobre bases sólidas, o futuro pode ser negro... Por este motivo, compartilho da sua preocupação e, ao mesmo tempo que penso que a ovinocultura no Brasil pode e merece ter um futuro brilhante, temo pela viabilidade econômica da atividade para aqueles que, como eu, tentam viver de ovinos. Tudo o que podemos fazer é continuar contando os centavos em cada etapa da produção, e buscando a eficiência nos nossos rebanhos comerciais. Gosto de pensar que é exatamente nos momentos mais difíceis que encontramos as soluções mais criativas e criamos as "tecnologias" mais adequadas para a nossa realidade. |
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