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Ovinocultura leiteira: objetividade no melhoramento

POR OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/03/2009

4 MIN DE LEITURA

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Vinha evitando escrever sobre a ovinocultura leiteira pelo fato de eu mesmo ser um micro produtor de leite ovino. Fica parecendo que a gente está fazendo propaganda. Mas o assunto está tomando força e eu acredito que não é bom esperar os problemas se avolumarem para tentar solucioná-los.

A ovinocultura leiteira é tradicional nos países da Península Ibérica e do Oriente Médio. É muito comum encontrar em Portugal o queijinho de ovelha como abertura para o prato principal ou mesmo como "tira-gosto". Na Espanha os queijos de ovelha são maioria nas gôndolas de queijos das lojas de frios. A França então nem se fala, é grande exportadora de seus queijos de ovelha.

É estranho ver que a cultura da exploração do leite de ovelha não tenha sido transmitida para as colônias de Espanha e Portugal, nem a influência dos italianos tenha chegado a esse item da gastronomia. O fato, porém, é que a ovinocultura leiteira vem tomando força na Argentina, no Uruguai, no Chile e agora no Brasil. Negócio começando, hora de definir rumos.

Os centros de interesse da ovinocultura leiteira, no Brasil, são o Rio Grande do Sul, com alguns anos de experiência no ramo, Santa Catarina, mais recentemente, e São Paulo ainda bastante incipiente. Outras experiências isoladas têm se iniciado em Minas Gerais, Rio de Janeiro e provavelmente em outros estados. Algumas escolas têm trabalhado com ovelhas leiteiras em seus centros de ovinos, como a UNESP de Botucatu, a Universidade Federal de Lavras e a UFMG. Trabalhos vêm sendo conduzidos com ovelhas Lacaune, Bergamácia, e com a própria Santa Inês e recentemente foram introduzidos animais East Friesian (ou Milchschaf) do Uruguai.

A maioria das fazendas tem se pautado pela busca de animais com produção leiteira compatível com a exploração e algumas poucas têm trabalhado seleção de raça. Aí é que precisamos de atenção.

A importação de animais, sêmen e embriões da Europa está fechada, de forma que as fontes de genética ovina leiteira não estão disponíveis na origem. É preciso buscar os recursos genéticos na Austrália, Nova Zelândia, Argentina, Uruguai. Participei, junto com produtores de Santa Catarina, da importação de animais do Uruguai no ano passado, ao mesmo tempo acompanhei um processo de importação de sêmen ovino da Nova Zelândia. Por problemas inimagináveis com os trâmites de importação, os gastos foram muito além dos necessários. A falta de costume dos órgãos fiscalizadores com esse tipo de transação ficou muito clara. Fico até imaginando como é que acontecem tantas importações de animais, sêmen e embriões por aí... Além dessa parte desagradável, passei a observar como as pessoas têm profundamente enraizadas as noções de pureza racial e dos caracteres fenotípicos de tipo. As ovelhas e carneiros Milchschaf que vieram do Uruguai são de cruzamentos absorvendo o Corriedale. As ovelhas são ½, ¾, 7/8 e provavelmente alguma 15/16 Milchschaf /Corriedale. Os carneiros, comprados no INIA (a correspondente da Embrapa no Uruguai), são todos filhos e netos de pais importados da Austrália, e de mães de cruzamento absorvente em sucessivas gerações desde 1992. Algumas ovelhas têm aparência de Milchschaf puras, assim como alguns carneiros não têm. E daí? Muita gente vem criticando nossa importação por isso. Como é que importamos animais que não eram puros? Por que razão não importamos da Argentina, onde a raça é mais antiga e os animais são P.O.?

Os animais foram comprados para produzir leite, formarem uma base com outra opção de genética leiteira e aumentarem a prolificidade nos nossos rebanhos. Os reprodutores não foram escolhidos pelo rabo pelado, típico da raça East Friesian, nem pela "orelha curta e em concha, voltada para frente, dando altivez ao semblante do animal". Foram escolhidos os nascidos de partos múltiplos, com boa DEP (é, os uruguaios do INIA calculam DEPs dos animais de seus rebanhos) para produção de leite e em segundo plano, para ganho de peso diário. Foram escolhidos também os mais pigmentados ( o que é tolerado pelo padrão Uruguaio da East Friesian e deveria ser ponto positivo num futuro padrão Brasileiro). Nossa opção é pela funcionalidade, então porque buscar animais caros, selecionados pelo padrão racial? Os uruguaios mais uma vez nos dão uma lição, preocupados com o uso que farão dos animais. Espertamente chamam as East Friesian de Milchschaf, cuja tradução do alemão quer dizer simplesmente "ovelha leiteira". Recado dado, ovelha para produzir leite e não ovelha simplesmente bonita.

Se nos ovinos tipo carne já metemos os pés pelas mãos, a escolha dos brasileiros deverá ser pela funcionalidade e pela economicidade dos ovinos leiteiros, pensando em iniciar mais uma opção de produção animal. A chegada desses animais permite praticarmos heresias aos olhos dos puristas: cruzar East Friesian com Lacaune salvando-nos do fantasma da consanguinidade e também com Bergamácia, com Santa Inês e o que mais quisermos. É um pouco mais de liberdade e segurança para aqueles que querem trabalhar com leite ovino.

No próximo artigo quero falar sobre o a ovelha leiteira Assaf, uma raça sintética israelense que é alvo da cobiça de todo produtor de leite ovino e o impressionante hábito que temos de admirar os trabalhos baseados em cruzamentos feitos fora do Brasil e de execrar os que se tentam fazer no país.

OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

Melhoramento Genético de Caprinos e Ovinos - Embrapa

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MANUEL CESARIO

FRANCA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 28/06/2021

Otávio, tenho interesse em produção de queijos a partir do leite de ovelhas... vc poderia me passar seu contato? O meu é manuel.cesario@magdala.com.br , grato!
LUCIANO CARMELO DE MESQUITA PRADO

FORTALEZA - CEARÁ

EM 28/06/2021

Excelente matéria: objetiva e clara. Parabéns!
VOLNEY

MAR VERMELHO - ALAGOAS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/12/2015

Dileto Octavio Rossi de Morais, estou construindo instalações para iniciar a criação de ovelhas leiteiras em MAR VERMELHO, ESTADO DE ALAGOAS. Meus familiares que criam ovelhas SANTA INÊS E DOPPLER estão fascinados com ideias de ORGANIZARMOS a nossa BACIA LEITEIRA. Contamos com o apoio do Prefeito de Pindoba/AL, local da sede do Projeto OVELHAS LEITEIRAS. Em nossa BACIA LEITEIRA os participantes somos pequenos criadores com PROPRIEDADES RURAIS nos municÍpios de VIÇOSA, CHÃ PRÊTA, MAR VERMELHO e PINDOBA. Gostariamos de adquirir Matrizes e Reprodutores, entretanto não temos conhecimento de criadores aqui no NORDESTE. Lendo sua matéria e por seu vasto conhecimento, rogamos maiores informações. volneyrebelo@hotmail.com cel.tim 82-99973.3700. Agradeço antecipadamente  
EDEMAR DE ASSIS DA SILVA

FLORIANÓPOLIS - SANTA CATARINA - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 22/09/2012

Muito boa matéria, realmente Santa Catarina vai precisar de muito leite de ovelha com a nova industria Gran Mestri, na região Oeste do estado, para o estado onde boa parte das propriedades são de pequeno porte, o incremento na criação ovinos de leite vai ser um grande negócio. gostária de saber se você tem algum materia sobre bem estar de ovinos.
VICENTE MARIN MUNHOZ

SOLEDADE DE MINAS - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/08/2011

Octávio, tenho uma propriedade em Soledade de Minas, MG e tenho algumas ovelhas mestiças e gostaria de adquirir um Carneiro com essa origem e conceito que vocês buscaram no Uruguai.Pode ser filho desses animais que vieram.

Tem como me ajudar?

Meu nome é Vicente Marin

Meu email é marinvicentemz@gmail.com

Obrigado e parabéns pelo trabalho.



Vicente Marin
LETIERI GRIEBLER

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ZOOTECNISTA

EM 25/06/2009

Olá Octávio,

Sou estudante de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - RS.

Gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa de escrever sobre a ovinocultura de leite. Acho o assunto de extrema importância para quem deseja não somente produzir leite de ovelha para a comercialização, mas sim para aqueles produtores que desejam terminar cordeiros mais pesados e precoses.

Aqui na UFSM, no Laboratorio de Ovinocultura, estamos realizando trabalhos nesta linha de pesquisa. Onde ovelhas do cruzamento alternado estabilizado entre as raças Texel e Ile de France foram inseminadas com sêmen de carneiro Lacaune, com o intuito de produzir matrizes com maior potencial produtivo de leite e consequentemente terminar cordeiros mais cedo.

Estou na fase de conclusão de curso e vou desenvolver um trabalho avaliando estes cordeiros filhos de ovelhas Cruza Lacaune. Gostaria de maiores informações sobre métodos de avaliação da produção de leite.

Atenciosamente,
Letieri
OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

SOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 06/05/2009

Obrigado Reinaldo. Já ouvi falar de sua criação. Os ovinocultores de São Paulo têm se interessado na produção de leite, e com razão, pois a pequena propriedade pode sim ser lucrativa, e, com a ovinocultura leiteira, há boas possibilidades. Um abraço.
REINALDO MICAI

ITU - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 10/04/2009

Caro Octávio, parabéns pela iniciativa em abordar e citar as necessidades e as oportunidades que o ovino leiteiro pode propiciar.

Sou criador de ovinos da raça Lacaune, na atividade a 2 anos, produzindo animais puros e cruzas além de produção de queijos; estamos instalados em Itu - SP

Me animou muito o comentário de pessoas que veem nessa atividade uma boa opção de tornar rentável e sustentável uma pequena propriedade.

Coloco-me a disposição para informações práticas da criação dos ovinos Lacaune, que tenho adquirido em minha criação.

Grande Abraço
Reinaldo
OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

SOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 19/03/2009

Obrigado mais uma vez aos leitores pelos comentários. Ao Guilherme sugiro que dê uma olhada nos artigos anteriores, onde tratamos do assunto visando a ovinocultura de carne. Samuel, sua idéia é ótima eu quero ser inscrito na lista. Ao amigo Pedro só tenho a dizer que comungo inteiramente de suas observações práticas. Um abraço a todos!
PEDRO NOBRE

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS DE LEITE

EM 15/03/2009

Aos amigos de jornada, na implantação da ovinocultura leiteira, gostaria de salientar que o uso de sangue leiteiro nos plantéis destinados a produção de carne já é uma realidade, as fêmeas F1 são excelentes em habilidade materna e insuperáveis na transferência de embriões e formação dos ditos tricross.

É através da experimentação e da demonstração de resultados que pouco a pouco a produção de leite ovino vai tomar corpo e ajudar a viabilizar econômicamente a ovinocultura nacinal.

Se todos procurarmos abrir nossos horizontes, não vai haver produção que baste, o caminho a ser seguido é este mesmo, privilegiar a produtividade e não o tipo.
SAMUEL PINHEIRO FERREIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 12/03/2009

Ao ler os comentários dos amigos acima vejo que assim como eu tem um grande publico interessado em informações sobre ovinocultura leiteira. Tenho a idéia de que poderíamos formar um grupo de discussão pela internet com um dia de palestras presencial. Se for de interesse dos amigos e dos grandes conhecedores da área tenho grande interesse de vincular este tema ao Grupo de Estudos em Caprinos e Ovinos aqui da PUC Minas - Betim.

Se for de interesse estou a disposição de correr atrás de algo do tipo.
SAMUEL PINHEIRO FERREIRA

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 12/03/2009

Parabéns pelo artigo.

Ovinocultura leiteira é algo que tem me encantado, mas como todo setor existem problemas ligados a criadores que selecionam animais para concurso de beleza com produtores que querem ver o retorno financeiro ligado a produção.

Creio que com um envolvimento das associações criando concursos de animais com afinidade para produção alem dos concursos de beleza seria um novo rumo que tomaríamos na produção e com certeza novas portas seriam abertas.
GUILHERME GOMES DE CARVALHO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 10/03/2009

Prezado Octávio,

Parabéns pelo tema abordado no artigo, pela objetividade e pela sua posição (que não poderia ser diferente, sendo você um excelente geneticista e produtor).

Acredito que este assunto deveria ser objeto de discussões mais frequentes no meio da ovinocultura nacional, não só leiteira, mas também de corte. Precisamos focar realmente em otimizar nossa produção pelo melhoramento genético, e tornar nosso produto mais competitivo frente a situação mundial atual, e isto precisará de tempo e seriedade. Não precisamos de ovelhas lindas e padronizadas, já temos no Brasil as mulheres mais belas do mundo, ovinos devem produzir.

Vejo, no cenário brasileiro atual, uma grande carência no levantamento de dados produtivos em ovinocultura, de softwares acessíveis, de amplo uso, com rigorosa avaliação dos dados coletados, e divulgação para produtores e selecionadores. Além disso, não vejo grandes esforços da associação que realiza registros genealógicos em evoluir a produtividade, nem o questionamento, por parte de muitos ovinocultores, de alguns preceitos impostos e necessidades que não são adotadas. Gozado.

Faço votos para que a ovinocultura leiteira se torne uma atividade cada vez mais promissora e atrativa, que tenha bastante investimento em pesquisas sérias para seu melhoramento, e para que os produtores possam se unir e lutar em prol de um bem comum.

Grande abraço
Guilherme
OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

SOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 04/03/2009

Obrigado a todos vocês pelos comentários. Dia 5 realmente haverá um remate no Inia Las Brujas (e tem brasileiro por lá, comprando mais East Friesians. Quem sabe vocês não pegam carona, Sérgio Luiz e Manuel Cesário?

Respondendo ao Sérgio Luiz, a ovinocultura leiteria dá bastante flexibilidade, você pode iniciar com 10 ovelhas leiteiras e já começar a fazer queijo e yogurte no primeiro ano, para ir pegando o jeito: é só pensar, com ovelhas produzindo 0,8 litros, e você ordenhando a metade (5 ovelhas) já são 4 litros por dia e você já pode fazer uns dois queijinhos de 400 gramas ou os 4 litros de yogurte por dia... já vai precisar de vender para os amigos!

Quanto ao comentário de meu amigo Sérgio Ribeiro, está corretíssimo, é claro que eu acho importante os registros genealógicos e os cruzamentos com base em animais com histórico conhecido, mas isso não pode ser nossa única preocupação, junto ao registro genealógico teríamos que ter os de produção, os cálculos de DEPs e valores econômicos como sempre comentamos. Um abraço a todos!
SÉRGIO LUÍZ MOREIRA RIBEIRO

LAGOA DA PRATA - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 03/03/2009

Octávio, parabéns pelo artigo. Como sempre dando clareza nas ações. Entendo que de forma nenhuma voce é contra o registro de animais puros e sim a favor da flexibilidade em cruzamentos. Podemos traçar um paralelo com o gado bovino girolando que tanto sucesso faz e mantém perfeitamente os registros do Gir e do Holandes, sendo o proprio girolando registrado ou não, mas produzindo sempre.
MANUEL CESARIO

FRANCA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 03/03/2009

Parabéns ao Otavio pelo artigo inspirador. Estou na fase de planejamento de uma criação leiteira em Franca-SP e todas as informações são bem-vindas, assim como a do leilão que o Ségio Luiz veiculou.

Abraços a todos e bom trabalho em 2009!
SERGIO LUIZ MENEZES DE OLIVEIRA

RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 02/03/2009

Qual seria a escala ideal para começar uma ovinocultura de leite com ênfase na produção de queijos? Agora dia 05/03 tem um leilão no Uruguai, na estação experimental do INIA Las brujas, da raça Frisian.
RAFAEL COLONESE

RIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 02/03/2009

Ótimo artigo, este tipo de visão que falta aos produtores. Fica a cada dia mais claro que a ovinocultura precisa de produtores focados em PRODUÇÂO.

A criação de animais de ELITE deve ser para atender as demandas da base da pirâmide e não para fomentar "colecionadores" que especulam com os preços praticados em leilões.

Acredito estar mudando pois a cada dia essa visão distorcida tem se tornado menos comum e quem sabe a ovinocultura leiteira por necessidade ou experiência da ovinocultura de corte seja mais humilde e de ouvidos aos competentes produtores Uruguaios, Neozelandeses, Australianos e Franceses.

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