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BA: matadouro municipal garante oferta de carne segura

postado em 22/07/2009

4 comentários
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Até o final do ano, o Matadouro Regional de Juazeiro, Abatal, vai gerar mais de mil empregos na região. A geração de emprego e renda é importante para o governo do Estado que, através da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Seagri, viabilizou a implantação do empreendimento com sua política de atração de investimentos. O Abatal teve investimentos privados da ordem de R$ 8,5 milhões.

O secretário estadual da Agricultura, Roberto Muniz, destacou a importância da implantação de frigoríficos regionais na Bahia, principalmente com o selo do Serviço de Inspeção Estadual (SIE), e afirmou que "é fundamental para a reorganização da cadeia produtiva da carne no estado, garantindo a oferta de alimentos seguros e de qualidade à população baiana".

Inspecionado pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária, Adab, o Matadouro Abatal funciona dentro das exigências higiênico-sanitárias para garantir a distribuição da carne sadia aos estabelecimentos comerciais. Com capacidade diária total para abater 900 animais/dia (bovinos, suínos, caprinos e ovinos), a unidade de Juazeiro vai atender a 18 cidades circunvizinhas na região.

A Seagri, através da Adab, acompanhou todo o processo de implantação do frigorífico, desde a elaboração do projeto, inspeção do terreno até a liberação para funcionamento. "A Adab é responsável pelo cumprimento da Portaria nº 304 do Ministério da Agricultura (Mapa), que tem como objetivo garantir a qualidade da carne no abate e no transporte", afirma o diretor geral da Adab, Cássio Peixoto. A meta da agência é ampliar o número de municípios no Estado com abatedouros frigoríficos sob fiscalização do SIE, para combater o abate clandestino e a comercialização da carne não inspecionada.

As informações são da Adab, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.

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Comentários

YASSUO CURIAKI

Cornélio Procópio - Paraná - Consultoria/extensão rural
postado em 23/07/2009

A regionalização do abate viabiliza investimentos para o cumprimento às exigências sanitárias, bem como incentiva o desenvolvimento da pecuária local. A responsabilidade da segurança da carne para a alimentação humana não está restrita à indústria, pois resíduos de produtos veterinários, contaminação por micotoxinas, uso indevido de anabolizantes e outros perigos vêm do campo e dificilmente detectados no momento do abate.

É necessário visualizar a cadeia produtiva da carne com gerência da qualidade utilizando ferramentas como as Boas Práticas e APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Para isso, a organização da sociedade, representada pelas associações, instituições de pesquisa e do terceiro setor, e dos órgãos de fiscalização, faz-se necessária para atender aos aspectos sanitários, considerando os aspectos econômicos e de bem-estar animal.

Nas dimensões territoriais do Brasil, a regionalização pode dar maior nitidez de uma cadeia produtiva da carne, do campo ao consumidor.

Pedro Eduardo de Felício

Campinas - São Paulo - Pesquisa/ensino
postado em 24/07/2009

O título da matéria pode estar errado. Um matadouro-frigorífico para até 900 animais/dia fiscalizado pela ADAB, que é a Agência de Defesa Sanitária da Bahia, não pode ser considerado "municipal". Regional seria mais correto, contudo, o dimensionamento do estabelecimento parece um tanto exagerado e de elevado custo de manutenção e operação. Quem vai arcar com os custos dessa indústria? Haverá indenização para os fornecedores, cujos animais encaminhados para abate venham a sofrer condenação pela inspeção veterinária? Matadouros regionais precisam de um fundo indenizatório para que os fornecedores não voltem à ilegalidade, e precisam de um acompanhamento das propriedades de origem dos animais doentes para melhoria das condições sanitárias de criação. Diretores da ADAB sabem de tudo isso, mas terão o apoio necessário do governo, deputados estaduais e federais da Bahia?

Marco Aurélio Souza Xavier

Seabra - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 30/07/2009

REalmente aqui na Bahia estão com uma proposta de inaugurar vários frigoríficos regionais, mas onde moro já tem uns dois anos essa conversa, mas há aproximadamente um ano a obra esta parada, os pequenos produtores não podem abater seus animais, e nem vender leite.

Aí fica difícil, espero que agora nessa época de eleição continuem a sua contrução, pois somente nessa época que andam as coisas por aqui...

Daniel Sampaio Colen

Governador Valadares - Minas Gerais - Instituições governamentais
postado em 07/08/2009

Fico feliz em saber do empenho do governo estadual em fiscalizar e legalizar os abatedouros baianos.

Porém, é bom ressaltar da gravidade da situação. Morei na Bahia cinco anos e pude presenciar muitos estabelecimentos onde é processado e vendido carne sem nenhum tipo de fiscalização.

Fiscalização abrangente e urgente, pois existem muitos baianos consumindo carne sem fiscalização.

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