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A genética e o produtor de carne

POR WALTER CELANI JUNIOR

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/01/2010

1 MIN DE LEITURA

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Em outubro escrevi um artigo falando da distância existente entre os produtores de animais de elite e os produtores de carne.

Citei algo sobre os produtores de elite poderem se aproximar mais dos pequenos produtores, fazendo com que esses melhorem rebanhos, qualidade de cordeiros e carcaças. Mas o grande problema ainda é: como unir essas duas pontas que são a vida da ovinocultura?

O mundo dos produtores de elite é completamente diferente do restante dos produtores, desde suas propriedades, até as festas realizadas em leilões, exposições, etc. Na maioria das vezes, ficam entre eles trocando figurinhas e, salvo algumas exceções, acabam por não atingirem suas expectativas financeiras.

É inevitável deixar de ouvir dos pequenos produtores, a seguinte frase: "Muito bonito, mas não é pra mim." Claro, preços exorbitantes de animais excelentes, mas que não permitem ao pequeno chegar próximo deles.

Quando se trabalha com genética, é impossível o produtor conseguir animais dentro dos padrões exigidos pelas associações todas as vezes. Essa situação faz com que esses animais sejam descartados por não apresentarem a pelagem ideal, ou a orelha ideal, ou a cabeça ideal.

Para quem produz carne, pouco importa a cor, a orelha ou a cabeça. O que importa, é se o animal tem uma carcaça boa e se tem capacidade de transmitir essa característica aos seus descendentes, melhorando assim, a qualidade do rebanho existente. A capacidade de transmitir características aos descendentes tecnicamente é chamada de DEP (diferença esperada de progênie). A DEP significa a capacidade dos filhos apresentarem melhorias em relação aos seus pais.

Portanto, é de suma importância que os produtores de elite esclareçam aos pequenos produtores que é possível ter acesso a excelentes animais, que por um motivo ou outro, não foram registrados, mas que tem procedência e que essa procedência vai agregar e muito em seus rebanhos. Conheço vários produtores que fazem genética de primeira e que têm animais excelentes, mas que não são disponibilizados ao mercado por medo de comprometer os nomes envolvidos.

Lembrem-se que em determinadas regiões do pais, o cruzamento industrial é essencial e uma realidade inegável e isso só será possível se todos estiverem devidamente integrados. A parte disso tudo, vamos fazer integração entre raças pessoal!

WALTER CELANI JUNIOR

Gerente Nacional de Fomento em Ovinocultura
VPJ Alimentos

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FILIPE CARLOS BEZERRA GUEDES

NATAL - RIO GRANDE DO NORTE - PRODUÇÃO DE OVINOS

EM 03/02/2010

Essa lacuna que existe entre os animais de elite e o pequeno produtor, eu acho que sempro foi bastante boa para o produtor pois infelizmente o que vemos nos julgamentos é uma fuga enorme da realidade do vivida por eles, o que gera distorções.E hoje com essa "crise" os grande criadores de elite viram seus investidores sumir, os gastos tiveram que se adequar e chegamos mais perto da realidade do mercado de quem vende simplesmente CARNE.
FERNANDO ALVARENGA REIS

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 01/02/2010

Sem querer "apimentar" o assunto, deveras polêmico, certa vez presenciamos a venda de borregos descarte, de um criatório de alto padrão, para abate em um determinado frigorífico. Posteriormente, para surpresa geral do criador, se deu conta que seus borregos, ao invés de abatidos pelo frigorífico, foram revendidos como reprodutores. Não me perguntem a que preço !! Fica como mais um ´toque´ para reflexão, dentro desta complexa, porém promissora cadeia de produção.
(P.S. Não posso deixar de mandar um forte abraço aos colegas Walter Celani e Cadnael, dois craques da bola, cujas jornadas explêndidas de futebol na FAZU tivemos a honra de fazer parte - já há algum tempo atrás, é bem verdade !!!)
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/02/2010

Prazer enorme Fernando!!!!
Realmente lá se vão vários anos daqueles bons jogos na FAZU.
Mas são ótimos de se lembrar.
No caso que voce citou, no meu entender houve má fé de quem vendeu os animais que deveriam ir para o abate e um deslize do produtor.
Quando se tem criatório de alto padrão e não se quer disponibilizar animais considerados por ele como descarte, deve-se castrar os animais antes de vendê-los.
Infelizmente, existem pessoas de má fé que fazem esse tipo de negócio, o que já aconteceu aqui em Uberaba.
São as maneiras de se driblar os mal intencionados.
Repito Fernando, enorme prazer em ter voce participando e por ter se lembrado dos áureos tempos.
Um grande abraço,
Walter Celani
OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

SOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 01/02/2010

Pois é Fernando... O problema é que quando se faz seleção visual o resultado é visual! Os danados dos bichos ficam bonitos. Aí todo mundo quer comprar como reprodutores até os refugos.
Para você Walter, digo que sei que estamos defendendo o mesmo lado, mas acho que não deveríamos colaborar com a turma que se auto intitula "produtor de genética" nem com o pessoal da criação de "elite", aceitando esses nomes enganosos. Entendo a distinção que você faz, mas no meu entender só poderemos dar crédito àqueles que começarem a fazer anotações zootécnicas e oferecerem seus dados para a avaliação genética real, quando aí sim teremos as DEPs calculadas. Isto sem esquecer os objetivos econômicos e o cálculo do valor econômico das características, sem os quais as DEPs também ficam "capengas"!
Um abraço e parabéns, pois seu artigo está produzindo uma interessante discussão.
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/02/2010

Olá Octávio,
Sempre bom ter temas polêmicos para despertar discussões saudáveis como as nossas nesse artigo.
Já exitem alguns produtores fazendo trabalhos junto à faculdades, com relação à DEPs. O que já é um grande alento.
Temos uma universidade no Paraná e a Faculdade de Zootecnia de Uberaba. Certamente existem outras mas não tenho conhecimento pessoalmente.
Agora um dado curioso: "Eu estava em uma exposição de gado bovino no ano passado, quando o assunto DEP foi colocado. Uma pesquisa onde INICIALMENTE, os animais DEP negativo, estavam se desenvolvendo melhor a pasto, que os DEP positivos. (?????) Fiquei exatemente como está entre parenteses, na dúvida.
Perguntei mas foram algumas respostas não esclarecedoras."
Mas tenho esperança que podemos crescer na ovinocultura.
Como eu já disse em um artigo, o Brasil, não está engatinhando na ovinocultura. Agora que começou a se firmar, para aprender a engatinhar.
Abraços
E muito obrigdo por sua participação.
Walter Celani
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 29/01/2010

Caro Octávio,
Não há o que desculpar, uma vez que, voce corrobora com minha fala.
Não penso que padrão racial detalhista, represente melhora.
Mas entendo que o trabalho com a genética é extremamente importante.
Genética e Criação de elite são próximos, porém, diferentes no meu conceito.
Abraços e grato pela observação.
Walter Celani
OCTÁVIO ROSSI DE MORAIS

SOBRAL - CEARÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 29/01/2010

Que me desculpem todos, inclusive o Walter. Se avaliarmos o que os rebanhos de "elite" têm a oferecer hoje, é melhor que tudo continue como está. Os rebanhos elite visam atingir os padrões raciais (que não são nada importantes) e a excelência fenotípica dos animais, a todo custo. ISTO NÃO TEM NADA A VER COM MELHORAMENTO GENÉTICO. O papel que os rebanhos elite teriam que exercer é o de selecionar as características economicamente importantes para os rebanhos comerciais, buscando maior prolificidade, maior sobrevivência de cordeiros, melhor conversão alimentar, maior ganho de peso diário. No caso de pagamento por qualidade, características ligadas a ela: rendimento de carcaça, musculosidade, etc.
ELDAR RODRIGUES ALVES

CURITIBA - PARANÁ

EM 22/01/2010

Caro amigo Celani.

Espero te encontrar na FEINCO pra conversármos. Você sabe do meu respeito por você e da gratidão pelo que você representa para a ovinocultura brasileira: um homem de linguagem simples que consegue levar as mensagens para o verdadeiro homem do campo. Parabéns!

A respeito do Poll Dorset ontem tivemos um maravilhoso leilão da raça em Livramento/RS , berço da ovinocultura no Rio Grande do Sul.

3 novos criadores, preços justos e reais (entre 1700 a 2500) por ótimos reprodutores, preparados para trabalhar a campo. Aos poucos o verdadeiro produtor de carne esta descobrindo no Brasil essa raça que é a realidade dos verdadeiros produtores de carne Austrália e Nova Zelândia.

Um ponto que gostaria ver comentado aqui é sobre as carcaças. Muitos preconizam carcaças pequenas querendo direcionar para uma raça especifica veja só isso.

O mercado internacional divide a carcaça de cordeiros em dois grupos, carcaças de 16 a 22kg e carcaças de 22 a 26 kg, sendo que esse segundo grupo, o de carcaças mais pesadas, a carne é mais valorizada 4,63 dólares contra 4,41 do primeiro grupo , ou seja 5% a mais.

Exemplo: se você produz 100 cordeiros, terá 5 a mais, isso é mais facilmente conseguido usando a raça Poll Dorset.

Sem mais
Abraços a todos
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/01/2010

Eldar,
Em tempo, escrevi anteriormente, um artigo que trata exatamente da diferenciação dos criadores de elite e criadores de genética, e sei que vai ao encontro do que você disse.
Abraços
Walter Celani
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/01/2010

Eldar,
É um prazer falar com voce, já que nos conhecemos desde quando voce começou sua criação de poll dorset a partir de animais da excelente Fazenda Serrana e da Fazenda não menos excelente, Rondon.
Suas observações são perfeitamente pertinentes e eu reitero a resposta que dei anteriormente à sua colocação.
Sei da sua boa intenção e tenho certeza que contribuirá,e muito para o desenvolvimento da ovinocultura, assim como fez com as aves.
Um grande abraço
Walter Celani
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/01/2010

Pedro,
Foi muito bom você falar sobre um número na criação de ovinos.
Concordo plenamente, que, não se vive de ovinocultura com menos de 2000 matrizes e uma mão de obra bem capacitada.
Temos que nos unir em torno da atividade e não cada um seguir para um lado e ganhar dinheiro temporariamente.
Suas observações foram ótimas.
Precisamos nos unir para que os produtores tenham consciência que a atividade não é simples e que dá trabalho até mais que a atividade bovina leiteira.
Estou à sua disposição.
Vamos fazer o barco navegar em águas mais calmas e seguras.
Abraços
Walter Celani
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 21/01/2010

Caro Eldar,
Agradeço imensamente sua participação e corroboro com suas palavras.
Voce está em uma região que admiro muito e confesso, meu sonho de consumo.
Hoje, eu vejo o sul do país, como o grande celeiro para produção de carne ovina.
Voces tem forrageiras excelentes e tem, o que no sudeste é dificl de conseguir, pastagens de inverno. O que permite, até certo ponto, criar ovinos mais tempo a pasto e gastar menos com engorda em confinamento.
Siga pensando assim, para que possamos fazer a ovinocultura crescer e tomar conta do país.
Grato pela participação
Walter Celani
ELDAR RODRIGUES ALVES

CURITIBA - PARANÁ

EM 21/01/2010

Olá.

É muito bom ouvir os sábios da ovinocultura falando, mas humildemente acho que a questão passa por diferenciar "Criadores de elite X Criadores de genética".

O que é elite ?
Para mim é o animal que ao ser colocado na real condição de criação, ou seja pasto, sal mineral, muito frio no sul , e muito calor no nordeste , me conceda uma progênie satisfatória, com boas taxas de desmame, bom peso ao abate em menor tempo possivel, boa rusticidade etc..etc.. ou seja boas DEPs.

Agora o que é elite: para os oportunistas de plantão que procuram ganhos rápidos e miraculosos e armam leilões, com troca de figurinhas, como já falaram antes, querendo criar na mentalidade dos criadores de corte, a base da pirâmide , falsos valores e situações?

Os criadores de animais para abate sabem o verdadeiro valor de um cordeiro ao entregar ao frigorifico, 200 ou 300 no maximo, entao como pagar 10 mil por um reprodutor? O que quero falar é que mercado de elite é uma coisa inventada, é marketing, é bolha é ilusão, por fim, é ego.

Só permanecerão os que realmente sabem que todo dinheiro é suado é demorado e ninguém vai ficar rico criando ovelhas. Acho ainda que nossa ovinocultura esta passando por transformações e adequações de métodos e formas mas ainda chegaremos lá, com ou sem lã.

Eldar Alves
Criador de ovinos de "elite"
PEDRO NACIB JORGE NETO

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 19/01/2010

Walter,

concordo totalmente com você.
Acredito que no meu primeiro comentado eu tenha me expressado mal, pois o que quis dizer foi que não pode generalizar que todo produtor de genética só busca pistas.

Com certeza a parte reprodutiva deve vir depois de diversos outros ítens, como raças adequadas, sistemas adequados, eficiência produtiva etc.

Agora, felizmente, existem alguns projetos visando a atividade de forma empresarial e não amadora ou hobbista. Estes projetos com certeza ajudarão a melhora da cadeia.

Eu particularmente não acredito que a ovinocultura é a solução da pequena propriedade. Para mim, torna-se interessante empresarialmente a criação para corte com no mínimo 1500 matrizes criadas no pasto e não na ração, com cordeiros desenvolvendo com o leite da mãe e não com rações caras.

Acho que deviamos nos espelhar em modelos bem-sucedidos como a ovinocultura australiana, neozelandesa, africana, francesa e outras para criar um modelo de sucesso, pois vejo muitas vezes, nós, brasileiros, tentando criar um modelo que ja foi testado nestes outros países a décadas atrás e não mostraram eficientes.

Como minha área é reprodução, só como exemplo pois foge deste tema, vejo darmos murro em ponta de faca com a IA transcervical. Essa técnica foi experimentada a décadas atrás na Austrália e mostrou-se ineficiente a nível comercial.

Att.
Pedro Nacib Jorge Neto
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/01/2010

Pedro,
Me desculpe não ter respondido antes.
Nova Zelândia é um grande exportador de carne ovina e tem tradição na atividade.
Esse país consome apenas 5% do produto e exporta o restante.
Familias trabalham nas propriedades, a atividade já está estabelecida e outros pontos mais.
Nosso país ainda nem sabe qual raça criar, qual padrão de carcaça é ideal para o mercado interno.
Entendo e compartilho do seu entusiasmo, mas temos muitas coisas a corrigir, antes de pensarmos em tecnificação reprodutiva.
Apenas para citar um exemplo, produzimos leite faz muito tempo, e em locais de grande produção ( e não produtividade ) ainda falta pasto para o gado.
Mesmo assim sabemos que a genética precisa melhorar; mas como? Se nem pasto ainda temos?
Espero que voce não me leve a mal e entenda minha observação.
Grande abraço
Walter Celani
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/01/2010

Caro Jaime,
Excelente observação, quando trata de animais a campo.
Isso ocorre muito, quando um produtor inexperiente, compra animais em feiras ou exposições, e até mesmo em propriedades onde os bichos são tratados a pão de ló.
Quando esses reprodutores vão a campo, acabam sentindo muito e definham até morrer nos casos mais extremos.
Abraços
Walter
WALTER CELANI JUNIOR

UBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 19/01/2010

Cadnael!!!!!!
Quem diria!!!
E voce era dos melhores no futebol, me lembro bem.
Grato por apoiar o artigo e entender, como a maioria, as dificuldades que o Brasil enfrenta na ovinocultura.
Não fosse essa mentalidade tacanha de comer os animais fora do padrão, o Brasil já teria evoluido, e muito na atividade.
Temos potencial para sermos o maior do mundo, como nos tornamos no gado bovino, e só dependemos de nós mesmos.
Um grande abraço, foi uma surpresa agradável.
Walter
JAIME DE OLIVEIRA FILHO

ITAPETININGA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 16/01/2010

Realmente Walter. Essa é uma realidade da maioria mas que está mudando pois vemos que está havendo um amadurecimento dos que estão envolvidos na atividade e ainda vamos ver um futuro promissor da ovinocultura no Brasil. Falando em reprodutores de boa genética e elite, os produtores estão se concientizando em fornecer animais provados para os pequenos produtores pois só as pistas acaba ocorrendo troca de figurinha. A boa genética precisa mostrar sua melhoria na produção de cordeiros, pois a necessidade de mercado é de carne de qualidade e devemos, como técnicos, exigir animais adaptados a rotina do campo quando formos comprar genética, pois o campo é o lugar de trabalho e onde a elite deve brilhar.

Jaime de Oliveira Filho
Tecnólogo em Agronegócios
Consultor em Ovinocultura de Corte
conservicesovinos@yahoo.com.br
Itapetininga -SP
CADNAEL PIRES DE MORAES

MATÃO - SÃO PAULO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 14/01/2010

Bom dia Walter. Antes de mais nada um grande abraço. Ainda sinto saudades das peladas no campo da Fazu, mas isso é assunto pra outra ocasião.
Parabéns pelas abordagens e pelos artigos que vem escrevendo em prol da ovinocultura em geral. Tenho trabalhado bastante com ovinocultura e realmente há uma nescessidades de animais melhoradores com preços acessiveis principalmente para quem pretende iniciar nessa atividade, que a meu ver tem muito futuro principalmente aqui no estado de São Paulo.
Ouvi de um amigo criador de Dorper de elite que ele prefere comer machos considerados impróprios ou com pouco futuro nas pistas doque vender mais barato.
Tenho certeza que esses machos poderiam perfeitamente servir em alguns rebanhos ditos comerciais sem causar danos á imagem do criador.
O que você acha?
PEDRO NACIB JORGE NETO

CAMPINAS - SÃO PAULO

EM 13/01/2010

Walter,

eu acompanho os artigos e vejo que diferencia sim os produtores de elite x genética.

Referente a IA, é extremamente viável e mais ainda para rebanhos maiores. Na Austrália, rebanhos de 10mil ou mais cabeças usam IA por Laparoscopia em 100% das fêmeas.
Por laparoscopia, dependendo da raça, é possivel inseminar de 100 a 500 ovelhas por dia.

Abraços.
Pedro Nacib Jorge Neto

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