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Encurtando o ciclo produtivo na ovinocultura: razões |
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DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 22/07/2013
Olá Grazziotin,
Tenho pouca experiência com cordeiros Ile de France, mas pelo que já observei em cruzas 1/2 sangue, creio que alcançariam 3 mm de gordura de cobertura ou condição corporal 3-3,5 mais cedo e com peso corporal ao redor dos 38 kgs. Abraços e obrigado por sua participação. Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 22/07/2013
Olá Grazziotin,
Tenho pouca experiência com cordeiros Ile de France, mas pelo que já avaliei em cruzas 1/2, creio que alcançariam os 3 mm de cobertura de gordura ou condição corporal 3-3,5 mais cedo e com peso corporal por volta dos 38 kgs. Abraços e obrigado pela participação, Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 22/07/2013
Olá Flávio,
O curso foi elaborado de forma a fornecer conceitos e práticas que podem ser aplicadas em qualquer região do Brasil. Estaremos abordando o mercado e a cadeia produtiva da carne ovina; como planejar, avaliar e elaborar um sistema de produção; como formar o rebanho e quais critérios utilizar para escolher os animais; falaremos de cruzamentos, das raças (lanadas e deslanadas) e como usá-las de forma eficiente; como manejar os animais até o parto para produção de cordeiros com grande potencial de resposta às tecnologias que poderão ser aplicadas após o nascimento; as estratégias e tecnologias de terminação desses cordeiros; e as principais características de carcaça que devem ser priorizadas. São abordagens que dá para aplicar em qualquer lugar. Inclusive, muitos alunos que participaram das outras edições são do Rio Grande. Abraços, Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 22/07/2013
Caro Sr. Nelson Moreira,
Para que qualquer indivíduo adquira conhecimento (associação de informação e experiência) sobre determinado tema não é necessário circular os meios acadêmicos nem os bancos escolares, até porque isso pouco significa. O conhecimento está disponível para aqueles que desejam possui-lo. Acredito que, provavelmente, o pesquisador citado pelo senhor tenha lhe passado que a forma de comunicação depende do perfil do público, dos objetivos do autor, do cenário, assim como, do tipo e formato de mídia utilizada. Assim, realmente não faço idéia de como o senhor pode avaliar o perfil e o nível de entendimento dos leitores desse portal sobre algum assunto ou sobre o uso de um determinado termo ou expressão, tão pouco do que acha ser um "artigo acadêmico" ou um "artigo para leigos". Ao contrário do que o senhor possa achar, nos artigos que escrevo, não trato de transmitir passivamente informações de forma avulsa, muito menos de mostrar o nível do meu conhecimento. Além disso, não escrevo para satisfazer o "grande público" e nem ocupo cargos de professor ou pesquisador ou extencionista. Os artigos escritos por mim são o resultado de estudo e experiência de campo acumulados e em todos eles eu trato de ensino e de educação, ou seja, de instruir para ELEVAR o conhecimento técnico e científico dos leitores, e de ESTIMULAR as suas habilidades individuais para ajudar na tomada de decisão dentro de seu negócio. Então, meu caro, nunca escrevi o que você chama de "artigos para a Academia" "utilizando termos de alto nível", afinal, todos foram escritos sobre a norma culta e, portanto, são passíveis de compreensão por qualquer indivíduo. Se algum leitor apresenta dúvidas ou desconhecimento de algum termo ou conceito, o formato da mídia disponibilizada pelo portal nos permite interagir (leitor-autor), de forma a possibilitar responder prontamente quaisquer dúvidas e atender a todas as solicitações que me são encaminhadas, exatamente como eu tenho feito, com prazer e dedicação, desde meados de 2006, quando esse portal foi inaugurado, atendendo a dezenas e dezenas de leitores até o atual momento. Então, por favor, não levante especulações sobre o alcance do artigo muito menos sobre a capacidade de compreensão do público que o leu (produtor rural não é sinônimo de leigo, como muitos pensam, afirmam e tentam perpetuar). Escrevo para os que querem melhorar, para aqueles que buscam novos patamares para si mesmos e para seu negócio e não para todos. Se o senhor ou algum outro leitor não compreendeu algum trecho de um artigo, é mais que suficiente questionar, solicitar esclarecimentos, uma vez que, todos somos capazes de aprender e os autores estão sempre à disposição e ao debate. Por fim, a única indelicadeza que eu cometo com os leitores de meus artigos é de NÃO nivelá-los por baixo. E desse tipo de indelicadeza eu não abro mão. Abraços, obrigado por sua participação e por levantar o debate. Daniel |
FLAVIO SCHIRMANNFORMIGUEIRO - RIO GRANDE DO SUL - OVINOS/CAPRINOS EM 19/07/2013
Olá, Daniel ! Obrigado pelas informações. Tu achas que eu posso tirar bom proveito do curso "Produção Intensiva de Cordeiros..." mesmo sendo de uma região tão distante, com muitas peculiaridades de clima , vegetação e raças do Rio Grande do Sul ?
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NELSON CARNEIRO DA CUNHA MOREIRAPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 19/07/2013
Caro Daniel,
Como jornalista e especialista em marketing e comunicação, tenho frequentemente encontrado textos de acadêmicos e pesquisadores que sim, utilizam de uma linguagem que os afasta da compreensão da maioria dos "consumidores" desta informação, ou seja, os produtores, causando um problema de comunicação que, ao final, impede que todos possam melhorar seu trabalho, sua produção, por não entenderem o que foi dito no artigo ou no trabalho apresentado. Esta colocação para o Sr Newton - Em relação ao uso de "uma linguagem de mais entendimento para o leigo", nada impede que qualquer produtor ou iniciante procure estudar mais para ter uma maior compreensão da ciência que fundamenta o seu próprio negócio. - demonstra no mínimo uma indelicadeza da sua parte para quem está lendo. É claro que ter conhecimento é importante, mas nem todos estão ligados ao meio acadêmico ou podem estar frequentemente nos bancos escolares para melhorar seu nível de conhecimento ou aprender a conhecer o linguajar utilizado normalmente pela Academia. Não é utilizando termos de alto nível que se mostra conhecimento. O bom professor, é aquele que mesmo sendo pós doutorado, se faz compreender por todos, sem excessão!. Isto me foi ensinado por um pesquisador da Embrapa, que foi até o nível de Pós Doutorado em Comunicação, na melhor Universidade americana, para aprender a como passar adequadamente as informações técnicas, para os produtores rurais com os quais ele lidava diariamente. Sei que tomei as dores do Sr Newton, sem lhe pedir licença, mas me senti indiretamente, agredido por estas palavras. Até porque, mesmo lidando no agronegócio há 25 anos, no ofício de traduzir para o grande público o que pesquisadores e acadêmicos e experts escreviam ou diziam para as minhas reportagens, parte do que foi escrito por ti, ficou confuso para mim. Em minha primeira manifestação, cheguei a comentar a questão do texto. Portanto Daniel, acho que deverias rever tua postura frente ao que é escrito para o grande público. Uma coisa são artigos para a Academia; outra para o leigo ou o que tem menos conhecimento intelectual que tu tens. A informação do artigo é interessante e importante, mas, pelo visto, não alcançou a totalidade das pessoas, por conta da dificuldade na linguagem. Pense nisto para os próximos textos. Já vi outros que escrevestes e estavam mais "fáceis" de compreensão. E continue nesta linha de textos econômicos, eles são importante para a atividade da ovinocultura onde pouco se usa em fazer cálculos de custos de produção e avaliação dos mesmos. Abraços e até breve. |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 19/07/2013
Olá Flávio,
Basicamente, as tecnologias disponíveis para serem aplicadas até o desmame, incluem, inicialmente, o cruzamento, e no pós-parto imediato, o creep feeding e a pastagem de inverno (nas regiões e nos casos em que é possível utilizar esse recurso). Estaremos abordando esses pontos em um próximo artigo. Dados similares aos apresentados para a fase entre o nascimento e a desmama são mais complicados de se obter em função da marcada influência do leite e de sua difícil mensuração com relação à ingestão pelos cordeiros. Abraços, Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 19/07/2013
Caro Newton,
Os dados da Tabela 1 foram utilizados para embasar o tema de que trata o artigo: encurtamento do ciclo produtivo, abordando as razões que justificariam esse encurtamento. Não estamos emitindo recomendações e nem discutindo dados de pesquisas científicas. A Tabela 1 é apenas para mostrar o fato de que, ao longo do crescimento dos animais, se perde eficiência produtiva e econômica de forma proporcional ao período de tempo demandado entre o nascimento e o abate. Em relação ao uso de "uma linguagem de mais entendimento para o leigo", nada impede que qualquer produtor ou iniciante procure estudar mais para ter uma maior compreensão da ciência que fundamenta o seu próprio negócio. Isso é crucial para atingirmos novos patamares e conduzir a ovinocultura a um nível superior de qualidade. Abraços, Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 17/07/2013
Olá Rodrigo,
As informações que podem ser colhidas por meio dos dados da Tabela, embora sejam de animais sob confinamento, estão relacionadas ao crescimento, independente do sistema de alimentação ou terminação. A sua interpretação é um pouco equivocada, uma vez que, para animais destinados ao abate, é necessário se alcançar o valor mínimo dos 3 mm de espessura de gordura subcutânea como pré-requisito para garantir as características de qualidade da carne, ou seja, pH, maciez, suculência, cor, sabor e aroma, por exemplo. Os 3 mm como mínimo de gordura de cobertura é uma necessidade, de forma que, os animais devem atingir esse valor. O que vai fazer diferença no resultado econômico é a velocidade, ou intervalo de tempo, com que esse valor é alcançado, tanto para animais terminados a pasto quanto para aqueles terminados em confinamento. A redução na eficiência econômica da terminação ocorre, de fato, quando, os animais atingem os 3 mm e não são imediatamente encaminhados ao abate. Abraços, Daniel |
FLAVIO SCHIRMANNFORMIGUEIRO - RIO GRANDE DO SUL - OVINOS/CAPRINOS EM 17/07/2013
Muito boa matéria.Este experimento ajuda muito quando se procura maximizar os resultados. De posse destas informações cada produtor pode avaliar seus pontos fortes e onde tem que melhorar seu manejo. Gostaria de saber se existe experimento que aborde o período anterior ou seja do nascimento até o desmame e o que podemos fazer para melhorar o ganho de peso, nesta etapa.
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DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 17/07/2013
Olá Jairo,
Os cordeiros nasceram com peso corporal de 4,3 kg e desmamaram com 22,2 kg, aos 60 dias de idade, em sistema de confinamento com creep feeding e amamentação noturna. Passaram por um período de adaptação de 12 dias e entraram na fase de terminação em confinamento com ração total 20:80 (volumoso:concentrado) balanceada para ganhos de 0,300 kg/dia e formulada com base em feno de capim Elefante, farelo de soja, milho, cloreto de amônia, calcário calcítico e mistura mineral comercial. Tratava-se de 10 machos não-castrados, filhos de ovelhas Santa Inês com peso corporal médio de 35 kg, manejadas 100% a campo em pastagens de Panicum maximum cv. Tanzânia e cv. Sempre Verde sob lotação intermitente, sendo suplementadas diariamente com mistura mineral comercial. Aos 45 dias antes da parição (fase final de gestação), foi feita uma suplementação concentrada (16% proteína bruta) a 1% do peso corporal até o parto, permitindo que as ovelhas parissem com escore de condição corporal médio próximo de 3. Após o parto, as ovelhas retornavam ao sistema 100% a pasto, sem nenhuma suplementação concentrada. Abraços, Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 17/07/2013
Olá Nelson,
Obrigado pelas palavras! Com relação aos seus questionamentos, a priori, para aqueles que trabalham 100% a campo e fazem a terminação a pasto, algumas opções são as pastagens de inverno (a depender da região), associada ou não, ao creep feeding. Dessa forma, é possível terminar os cordeiros ao pé da mãe em um espaço de tempo bastante curto comparado ao sistema tradicional. As tecnologias e as estratégias de manejo que podem ser utilizadas para encurtar o ciclo produtivo serão objetos de um próximo artigo, nesta seção. Em relação ao ponto de abate, independente de categoria (cordeiros, borregos ou animais de descarte), a referência para encaminhar os animais para abate é o escore de condição corporal. Valores entre 3 e 3,5 (numa escala de 1 a 5) preenchem a necessidade para acabamento satisfatório das carcaças atendendo o requisito mínimo e suficiente dos 3 mm de espessura de gordura subcutânea. Com isso, o período de terminação ou engorda, de qualquer animal, vai variar conforme o mesmo alcance esses valores de escore de condição corporal, cujo período de tempo irá variar para cada raça ou grupo genético, e para cada indivíduo dentro da raça ou grupo genético. Por isso, é necessário avaliar periodicamente os animais a fim de encaminhar para abate, o mais rápido possível, aqueles que tenham alcançado os valores de escore mencionados. Após o animal ter alcançado a condição corporal adequada, cada dia a mais diminui as margens e prejudica o resultado econômico do processo. Abraços, Daniel |
DANIEL DE ARAÚJO SOUZAFORTALEZA - CEARÁ EM 17/07/2013
Olá Renato,
Os cordeiros foram desmamados aos 60 dias com 22,2 kg de peso corporal, entrando no confinamento com 24,1 kg, após um período de adaptação de 12 dias. O peso corporal de 28,6 kg (peso corporal acumulado) corresponde ao peso ao final dos 14 dias do período 1 do confinamento. Os cordeiros entraram no confinamento com 24,1 kg de peso corporal. Acredito que agora os cálculos devam bater. Abraços, Daniel |
NEWTON CORREA TOLVESJARI - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE EM 17/07/2013
Pelo fato de ser apenas criador, acredito que as informações poderiam ser numa linguagem de mais entendimento para o leigo,ou seja, para que aconteça a referida conversão alimentar seria mais prático uma tabela simplificada, após os 60 dias do nascimento, por exemplo ofertar diariamente em kg x alimentos e seu aumento gradual isso seria mais fácil de a gente entender.
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RODRIGO CARVELOGOIÂNIA - GOIÁS EM 17/07/2013
Tendo por base o estudo e tabela apresentados entende-se de maneira resumida que o que se ganha (R$$$) nos primeiros 45 dias (arredondando) se perde nos 20 últimos.
O que leva a apertada conclusão de que tendo por base o artigo presente o custo beneficio do confinamento é favorável até o 45 (quadragésimo quinto) dia, a partir dai o custo se eleva de tal forma que prejudica o ganho inicial, em outras palavras é prejuízo desde então. |
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