Dados inválidos!
Verifique suas credenciais e tente novamente: atente-se aos caracteres em
maiúsculo e minúsculo.
Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.
ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Raças de ovinos leiteiros - pergunta de leitora do FarmPoint |
9 |
DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS |
5000 caracteres restantes
INSERIR VÍDEO
Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado. SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe. |
TAMARA MARIA PEDROSA DE MELOVIÇOSA - MINAS GERAIS - ESTUDANTE EM 04/06/2013
Rodrigo, sou estudante de Zootecnia da UFV e estou tendo dificuldades em encontrar assuntos relacionados com Manejo alimentar de Ovinos Liteiros. Você teria algo a dizer ou algo a me indicar? Muito obrigada!
|
EDUARDO PICCOLI MACHADOALEGRETE - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE OVINOS DE LÃ EM 28/09/2007
Prezado Rodrigo,
Gostaria de saber qual raça de ovelha leiteira se adaptaria melhor ao clima da campanha gaúcha, onde se tem extremos de frio e calor, mas na maior parte do tempo o clima é temperado, mas em compensação temos pastagens naturais muito boas. <b>Resposta do autor:</b> Prezado Eduardo, Com relação ao clima, o principal a se pensar e na umidade e não só temperatura. Raças lanadas possuem a vantagem de conseguirem sobreviver em qualquer tipo de temperatura, haja visto que o maior produtor de lã do mundo é a Austrália, país de clima extremamente quente e com regiões áridas. E na Europa, muito países produtores de leite possuem estações de neve e de calor. Praticamente todas as raça leiteiras são lanadas, e a lã funciona como um isolante térmico tanto para o calor, quanto para o frio. Já se fosse uma raça deslanada, o frio pode ser um fator importante a ser considerado. Por que e umidade é importante? Porque além de favorescer o desenvolvimento de larvas de nematóides (verminose), irá propiciar problemas de casco, doenças respiratórias, de pele, etc. Já que comida de qualidade não é o problema, no seu caso, ao introduzir um animal de uma outra região ou país na sua área, o importante é fazer uma adaptação gradual do animal ao ambiente. Permita acesso à sobra e água limpa durante o período de calor, e abrigo durante o frio, sempre com alimentação de qualidade e abundante. Muitas vezes o animal rejeita o alimento no início por desconhecê-lo, mas aos poucos vai "pegando". A adaptação ao ambiente/clima novo, pode demorar alguns meses, mas uma vez adaptado não há mais com o que se preocupar. Animais mais jovens (borregos e borregas) se adaptam mais facilmente à climas diferentes do de sua origem do que animais adultos. No Brasil, por enquanto, até onde sei, raça realmente leiteira é somente a Lacaune, que pode ser encontrada do Rio Grande do Sul à Minas Gerais, ou seja, parece que não haverá problema com a sua região. Um abraço, -- Rodrigo M. S. Emediato Zoot. MSc Nutrição e Produção Animal FMVZ/UNESP - Botucatu/SP |
JORGE MOREIRA DOS SANTOS JR.SÃO PAULO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE EM 25/09/2007
Gostaria de aproveitar o gancho da pergunta e a boa vontade do autor das respostas e fazer outra pergunta: Onde, no Brasil, é possível se fazer um bom curso de queijos e outro derivados de leite de cabras e ovelhas? Muito grato!
<b>Resposta do autor:</b> Prezado Jorge, Existem fitas K-7 e DVDs de cursos de produção de queijos. não é o ideal, mas são razoáveis. Provavelmente existam muitos outros cursos de queijos caprino, mas eu conheço a Capritec, em São João da Boa Vista/SP e a Queijaria Escola de Nova Friburgo, em Nova Friburgo/RJ. Para queijos ovino acredito que ainda não deva existir curso, já que tão pouco são aqueles que fazem queijos de leite de ovelhas. Um abraço, -- Rodrigo M. S. Emediato Zoot. MSc Nutrição e Produção Animal FMVZ/UNESP - Botucatu/SP |
FERNANDO JOSE DE AZEVEDOSÃO CARLOS - SÃO PAULO - ESTUDANTE EM 25/09/2007
Como deve ser o esquema (nutricional) de desmame no caso de exploração leiteira de ovinos? Qual é o mínimo de tempo que o cordeiro deve mamar? Vou ter problemas com mamadeira e leite de vacas p/ acabar de criá-lo?
<b>Resposta do autor:</b> Prezado Fernando, O leite de vaca é o melhor substituto do leite ovino para cordeiros, uma vez que não existe no Brasil sucedâneo específico para ovino. Os que existem para bezerros não devem ser usados para cordeiros, pois como a proteína deste sucedâneo vem da soja, e o leite ovino é rico em proteína, os cordeiros "sentem" muito a diferença, não absorvendo esta proteína vegetal e a taxa de mortalidade de cordeiros nesta situação é alta. Em países como Nova Zelândia, existem sucedâneos específicos para cordeiros que funciona muito bem, mas o custo para importá-los é muito alto, portanto, temos 3 opções: ter uma ou mais vacas leiteiras na fazenda para fornecer o leite, comprar leite fluido direto de laticinios ou de produtores de leite para pagar mais barato pelo produto, ou comprar leite em pó no atacado, pois assim pode-se estocá-lo por mais tempo e fazer menos compras do produtos. É possível encontrar leite em pó em sacos de 25 e 50 kg. O sistema de desmama depende da sua disponibilidade de mão de obra, uma vez que amamentar cordeiros não é uma tarefa fácil. Deve-se deixá-lo pelo menos 3 dias com a mãe para que mame o colostro e depois alimentá-lo com leite em mamadeiras ou algum sistema de amamentação coletivo até no mínimo 30 dias. Na Europa, muitos deixam o cordeiro mamar até 30 dias e aí faz-se a desmama e começam a ordenhar as ovelhas, ou usam o sistema misto, com uma ordenha matinal e separação do cordeiro apenas durante a noite, colocando-os juntos após a ordenha. Pretendo escrever um artigo só sobre este tema para esclarecer melhor os sistemas de produção mais utilizados nos países com tradição nesta atividade. O mais importante quando se pensa é amamentar cordeiros é a higiene. Sempre mantenha a mamadeira ou baldes coletivo limpos, lave as mãos sempre antes de mexer com o leite dos cordeiros, assim como os utencílios utilizados no preparo do leite. O simples fato de sermos displicentes com a higiene resulta em alta mortalidade de cordeiros amamentados artificialmente. Espero ter lhe ajudado, Um abraço, -- Rodrigo M. S. Emediato Zoot. MSc Nutrição e Produção Animal FMVZ/UNESP - Botucatu/SP |
LUIS BERNABE CASTILLO GRANADOSCAMPOS DOS GOYTACAZES - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO EM 20/09/2007
Para complementar a discussão do leite de ovelha sustentada pelo colega Rodrigo, eu tenho paixão e grande interesse em desenvolver a ovinocultura leiteira no Brasil. Como o colega comentou, a demanda é muito grande e o potencial produtivo ainda é pouquissimo explorado.
Na região Sul do Brasil tem dois produtores e beneficiadores já consolidados e exemplos do sucesso na atividade. Eu, que moro em Campos, interior do Rio de Janeiro, chega ao mercado o queijo de ovelha a 80 reais/quilo, e garanto que a demanda é muito grande, já que o que chega a prateleira acaba logo. Eu morei e fiz minha especialização na Italia, pais onde uma boa parte da economia é movimentada através da produção e beneficiamento do leite de ovelha, e recentemente fiz um estudo da viabilidade tecnica destes ovinos no Brasil e garanto que é exelente. |
Assine nossa newsletter
E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail
|
|
Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.
Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.
MILKPOINT É UM PRODUTO DA REDE MILKPOINT VENTURES
Copyright © 2024 MilkPoint Ventures - Todos os direitos reservados
MilkPoint Ventures Serviços de Inteligência de Mercado LTDA. - CNPJ 08.885.666/0001-86
R. Tiradentes, 848 - 12º andar | Centro
design salvego.com - MilkPoint Ventures + desenvolvimento d-nex