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Embrapa estuda ovelhas que produzem mais crias/parto

postado em 07/02/2011

2 comentários
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Apesar do crescimento e do reconhecido valor sócio-econômico da ovinocultura brasileira, ela ainda apresenta, em muitos casos, reduzidos índices de produtividade em consequência do baixo desempenho reprodutivo e produtivo dos rebanhos. Por esse motivo, a Embrapa Tabuleiros Costeiros, sediada em Aracaju, está desenvolvendo uma pesquisa em parceria com a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargem) com objetivo de avaliar o impacto técnico e econômico do aumento da capacidade de produção de cordeiros (prolificidade) em sistema de produção de carne ovina.

Em 2004 foram iniciados estudos relacionados com a procriação de ovelhas que apresentaram histórico de elevada incidência de partos duplos e triplos. O DNA desses animais foi submetido à análise das sequências dos genes GDF9 (Growth Differentiation Factor 9).

Animais do Núcleo de Conservação de Ovinos Santa Inês da Embrapa Tabuleiros Costeiros, com histórico de elevada quantidade de partos multiplos, estão sendo mapeados e genotipados para identificação do gene GDF9 que está associado ao aumento da taxa de ovulação e da prolificidade. O trabalho da equipe de pesquisadores da Embrapa foi inédito no mundo tendo sido divulgado internacionalmente e gerando ainda uma metodologia protegida de genotipagem dos animais para este marcador.

A Embrapa também está analisando se as ovelhas que produzem mais crias por parto são interessantes em relação ao custo-benefício, principalmente para produtores que estejam localizados em regiões menos favoráveis para a produção do ponto de vista climático, pois a fêmea com partos múltiplos pode exigir despesas e manejo que não valem a pena arcar.

A ideia futura é que a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia disponibilize à sociedade o processo de genotipagem desses animais portadores da mutação e que a Embrapa Tabuleiros Costeiros mantenha um rebanho de ovinos Santa Inês com características de maior prolificidade, que poderá ser multiplicado e disponibilizado aos produtores.

De acordo com o pesquisador Hymerson Azevedo, membro da equipe de pesquisadores da Embrapa, ''essas ferramentas e produtos poderão ajudar a tornar os sistemas de produção mais eficientes do ponto de vista econômico e poderão ter impactos sociais significativos especialmente se considerarmos que os maiores beneficiários serão os sistemas produtivos e agricultores familiares do Nordeste, região detentora do maior efetivo ovino e do maior rebanho de Santa Inês do país, além de todo o Brasil, onde se verifica uma grande expansão da atividade e da raça por todas as regiões".

As informações são da Embrapa Tabuleiros Costeiros, resumidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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Comentários

Maria Bernadette Moreira Zanetti Moreira Cinelli

Vitória - Espírito Santo - Produção de ovinos
postado em 08/02/2011

Av. Saturnino de Brito, 1350, apto 801, Praia do Canto-CEP 29055180
Instituto Federal de Ensino, Campus de Santa Teresa.
Rodovia Armando Martinelli, s/n, Km 21- São João de Petrópolis, Municipio de Santa Teresa.
Tel 027-99460706

Klaus Carlos Bernauer

Blumenau - Santa Catarina - sócio e fui CEO em 2 empresas,quero iniciar agrone
postado em 15/02/2011

Parabens pela pesquisa, realmente não tinha conhecimento que esse trabalho muitoimportate vinha sendo pesquisado desde 2004 são quase 7 anos de trabalho e de muitos resultados e planilhas realizadas .
Pergunto:
1 - com que peso estão nascendo os cordeiros parto unico/ gemelar/e trigemeos?
2 - aos 15 e 30dias que peso atingiram e com que tipo de trato ou só no leite?
3 - qoal é a taxa de mortalidade que em partos com mais criar é em até 50% maior?
4 - Não seria melhor criar um cordeiro unico com bom peso inicial e sobrevivencia maior? ou os senhores tambem estão nessa analise de gens verificandoeste importante item tambem.!
5 - Na criação industrial de qq. animal se prefere crias unicas maiores mais saudaveis e mais fortes e consequente maior sobrevivencia que é um problema ainda hoje , alem de ter um animal pronto para o mercado em 110 ou 120 dias com peso de CV 28 a 34kg e teor de gordura baixo ,que o mercado deseja.
6 - ou como li que seria produção para pequenos produtores e sobrevivencia no campo? temos que pensar que estes pequenos deverão ha meu ver tornar-se fornecedores e assim agregar valor e rendimento financeiropara o homem no campo e fixa-lo ,desde que tenha condiçoes dignas de vida com sua familia.
7 - e todos estudos e pesquisa dessa fantastica Embrapa e que governo volte a dar o devido valor a esses abnegadostecnicos cientistas e pesquisadores , pois sem isso não existe qq. progresso ou perspectiva par aum cerescimento sustentavel deste setor novo e tão interessante e de muito rapida resposta e giro de produto nas fazendas ,que terão que mudar em muito a mentalidade ...romantica...

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