Neste artigo trataremos um pouco sobre o plano de ação e os indicadores. Falamos anteriormente que um modelo de Plano de Ação adequado deveria responder objetivamente perguntas como:
- Objetivo (o que fazer?)
- Estratégia (como fazer?)
- Cronograma (quando fazer?)
- Responsável (quem irá fazer?)
- Recursos necessários (o que é preciso para fazer?)
Depois de definidas essas questões devemos iniciar efetivamente a ação! E durante a execução das atividades precisamos mensurar, medir, obter resultados. Dessa forma podemos acompanhar a evolução e fazer intervenções quando necessário.
Você percebeu que no quadro disponibilizado no artigo anterior havia uma coluna de status? O que preenchemos nesse espaço? Precisamos preencher com a situação em que se encontra a ação, e essa relaciona-se com a meta que foi estabelecida. Portanto, vamos primeiramente conversar um pouco a respeito das metas.
Metas
A meta é uma segmentação do objetivo da empresa e destacamos como características principais: ser quantitativa, específica, controlável e mensurável.
Vamos exemplificar...
Meta: Reduzir em 30 dias a idade de abate dos cordeiros.
Nesse caso, a meta é:
- quantitativa porque tratamos de tempo;
- específica por se referir a uma determinada variável que é a idade de abate para cordeiros;
- controlável, pois podemos manipular essa idade de abate com a alteração da dieta, por exemplo;
- mensurável porque podemos medir, contar os dias para obter um resultado.
Percebe que podemos estabelecer diversas metas com os índices zootécnicos da propriedade? Agora podemos voltar para o monitoramento dos processos e formas de gerar status. Sugerimos duas opções abaixo que podem ser eficientes.
Opção 1 - Para quem deseja simplificar!
Para ser mais prático e objetivo no monitoramente de uma ação, pode-se trabalhar com o uso de uma seta, fazendo variação de cores e posições conforme apresentamos abaixo.
Opção 2 - Para quem deseja detalhar!
Nesse caso, indicamos que primeiramente seja criado um esquema para cada objetivo específico e que o status seja preenchido a cada etapa concluída.
Agora vamos aplicar essas duas formas de representação usando um exemplo ilustrativo e simplificado! A meta será: Aumentar a taxa de fertilidade do rebanho em 10% na próxima estação de monta.
Usando a opção 01
Observe que a cada etapa coloca-se a seta indicativa. A vantagem é que é de fácil visualização e quando vemos as cores rapidamente identificamos as ações nas quais precisamos dar mais atenção a fim de não comprometer a meta.
Usando a opção 02
Nesse caso, para cada objetivo específico insere-se o status detalhado. Para isso é importante que se tenha em mente o fluxo do processo para cada objetivo específico para saber se já foi concluído.
Nesse caso um exemplo de esquema para aumentar a taxa de ovulação poderia ser:
Veja que há diversas possibilidades para utilizar os Planos de Ação e fazer o monitoramento dos processos. É importante que tanto para estabelecer metas quanto para monitorar as atividades a equipe de trabalho seja envolvida para que ocorra maior comprometimento em busca do que foi estipulado.
Também ressaltamos que deve ser feita uma análise periódica (mensal, bimestral...) dependendo das metas para identificar se realmente a equipe está conseguindo cumprir e se são necessárias novas ações. É interessante manter esses Planos de Ação em locais acessíveis para a equipe a fim de motivá-los com a evolução do trabalho.
Não há necessidade de fazer esses Planos para todas as atividades, somente para as mais relevantes a fim de evitar o excesso. Se exagerarmos na quantidade logo no início acabamos não conseguindo manter os documentos atualizados, e com isso a ferramenta perde o crédito e a validade.
Por isso, analise quais os pontos críticos e parta desses para seus primeiro Planos de Ação, e aos poucos pode ir incrementando! Sucesso!