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O sucesso de uma empresa

POR MARCO ANTÔNIO PÁDUA CARVALHO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/12/2008

3 MIN DE LEITURA

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Antes de qualquer outra coisa, uma empresa deve apresentar lucro. Nenhum negócio sobrevive ano após ano sem ter retorno econômico; o dinheiro é fundamental para se manter o negócio, já que estamos em um mundo capitalista e ninguém dá nada de graça para ninguém.

Mas também o sucesso de um negócio depende de outras variáveis, como: clientes, equipe de trabalho, tecnologia aplicada, fornecedores parceiros, produtividade, competitividade e imagem da empresa. Estas variáveis, quando atendidas, levam ao lucro que, como dito, é o objetivo de qualquer negócio.

A fidelização dos clientes é de extrema importância. Uma empresa vive da venda de produtos (ou serviços) que devem ter qualidade assegurada, preço acessível, um bom prazo de entrega e um fácil local para a mesma. A percepção dos clientes sobre estes quesitos é que faz com ele continue sempre comprando, e os empresários devem saber atender às necessidades dos clientes.

Uma equipe de trabalho motivada faz uma grande diferença em qualquer negócio, faz com que a nossa empresa tenha produtividade e seja competitiva, atendendo às necessidades dos clientes e do negócio. Este assunto foi abordado nos radares anteriores.

Todas as empresas necessitam de fornecedores, eles são parte integrante do negócio. As parcerias entre as partes (empresa x fornecedor) devem ser duradouras e sadias, hora uma empresa é cliente e hora ela é fornecedora; por exemplo, uma empresa produtora de leite é fornecedora de leite para um laticínio, porém ela é cliente de uma fábrica de ração ou uma empresa farmacêutica. Olhando com este foco, devemos nos preocupar com a saúde financeira da outra parte, independente de que lado estamos.

A tecnologia de produção é definida assim que o mercado (os clientes) define o que quer do produto. Se os clientes querem comprar feijão, então não há muito sentido em produzir arroz. Não é incomum ouvir que a tecnologia intoxica, e isto é verdade, desde que esta tecnologia não traga benefício que pode ser o aumento de produtividade ou redução do custo de produção, ou não agregue valor ao produto. Mais uma vez o lucro é o objetivo.

Uma empresa, para ter sucesso, deve atender às necessidades de seus interessados e cada interessado tem uma necessidade diferente dentro da mesma empresa.

O primeiro interessado é o empresário ou dono, que tem a necessidade de lucro visto que ele entra com o seu dinheiro no negócio justamente para ter retorno econômico; mas também tem a necessidade da satisfação de ver a sua empresa crescer e gerar renda para ele e para seus colaboradores, assim como para a sociedade.

O segundo interessado são os funcionários, que têm as necessidades de emprego, salário, desenvolvimento pessoal, etc. Esta parceria entre empresário e funcionários é como uma sociedade, na qual os empresários entram com o dinheiro e os funcionários entram com o trabalho, conhecimento, etc.

O terceiro interessado são os clientes, que têm a necessidade dos produtos produzidos pela empresa, com as especificações inerentes a cada produto - o que chamamos de qualidade do produto.

E por último a sociedade, que tem necessidades de desenvolvimento regional, de geração de empregos, de preservação dos recursos naturais, de respeito à legislação e à natureza, etc.

Se qualquer um destes quatro interessados não estiver plenamente atendido, então a empresa logo estará com problemas.

Uma empresa então é uma associação de indivíduos que se unem para atender as necessidades de outros indivíduos; por exemplo, um hospital é uma associação de pessoas que trabalham para atender as necessidades de um grupo que são portadores de doenças; uma fazenda produtora de leite é uma associação de pessoas que se unem para atender a necessidade de um grupo que consome leite ou derivados. Toda vez que se satisfaz as necessidades dos indivíduos se agrega valor, que nada mais é do que agregar satisfação ao cliente.

Num mundo cada vez mais globalizado, temos que ser mais competitivos em nosso ramo de atividade, pois estamos concorrendo não mais com os nossos vizinhos mas com empresas do outro lado do mundo. O conhecimento profundo do negócio em que estamos inseridos é fundamental e, para tanto, temos que conhecer nossas forças e fraquezas para definirmos o potencial produtivo e a competitividade, e também o mercado para definir possíveis ameaças e boas oportunidades para garantir o sucesso da empresa.

Bibliografia consultada:

Campos, V. F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia - Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, 2004, 266p.

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz": Gerenciamento administrativo de empresas produtoras de leite - Sistema MDA / Paulo Fernando Machado e Laerte Dagher Cassoli - 1 ed - Piracicaba: Esalq - Clínica do Leite, 2006.

Pagnoncelli, D. Sucesso empresarial planejado - Rio de Janeiro: Qualymark Ed. 1992, 420p.

MARCO ANTÔNIO PÁDUA CARVALHO

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GUILHERME AUGUSTO VIEIRA

SALVADOR - BAHIA - PESQUISA/ENSINO

EM 20/12/2008

Interessante as colocações do Colega. Nos nossos cursos de extensão em gestão agropecuária, inserimos todos os assuntos abordados no texto e atualmente observamos que os pecuaristas estão começando a fazer contas em suas fazendas, mas precisam ainda avançar e muito na aplicação das ferramentas de gestão, principalmente na agropecuária, que como abordou o Colega, o negócio tem que dar lucro, fato não compreendido pela maioria dos nossos pecuaristas, que precisam caminhar no sentido de se tornarem agroempresários.

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