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Avaliação dos efeitos de calcários no perfil do solo

POR PEDRO HENRIQUE LUZ

E VALDO RODRIGUES HERLING

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/03/2009

5 MIN DE LEITURA

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Normalmente, quando o calcário é aplicado ao solo, considera-se que ele deve reagir no perfil denominado arável, onde o sistema radicular estará presente em maior proporção. No entanto, em algumas explorações não é possível a incorporação do calcário por prejudicar a cultura já implantada. Assim, por exemplo, em pastagens formadas por muitas espécies e ou cultivares perenes, após amostragem do solo realizada no final da estação das águas, o produto é aplicado em superfície. Os animais continuam tendo acesso ao pasto e as fertilizações realizadas apenas no início da estação das águas.

O grande questionamento que fica é se o produto aplicado sem incorporação terá possibilidade de corrigir o perfil do solo e em quanto tempo isso ocorrerá para ser efetivo na correção da acidez. Numa condição em que o agropecuarista está atrasado na prática da calagem, além do tipo de calcário, se a aplicação do produto for realizada próximo ao plantio ou semeadura, ele terá sucesso nessa prática?

Como sempre há essa dúvida por parte dos produtores, um experimento foi conduzido na Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos - FZEA/USP em Pirassununga, com o objetivo de avaliar os efeitos de tipos e doses de calcário na correção da acidez e saturação por base no perfil (0-5; 5-10; 10-20; 20-40; 40-60; 60-80 cm) e no tempo (15, 30, 45, 60, 90, 120, 180 e 360 dias), em um Latossolo Vermelho não férrico (solo argiloso).

Os dados analíticos, químicos e físicos do solo, anterior à distribuição dos tratamentos experimentais encontram-se, respectivamente, nas Tabelas 1 e 2. O calcário foi aplicado em superfície e não incorporado e as doses foram calculadas para elevar V% para 40 e 80%.

Os tratamentos foram dispostos em blocos completos ao acaso, com quatro repetições, em arranjo fatorial incompleto (5 tipos de calcário x 2 doses V= 40 e 80%), perfazendo um total de 44 unidades experimentais, uma vez que em quatro parcelas não foi feita a aplicação do produto.

Tabela 1. Atributos químicos do solo da área experimental no Campus da USP - Pirassununga-SP

Clique na imagem para ampliá-la.

Tabela 2. Características físicas do solo utilizado no experimento



As informações técnicas, referentes aos calcários utilizados, estão inseridas na Tabela 3, segundo a antiga classificação de tipos de calcário de acordo com o teor de MgO.

Tabela 3. Características químicas dos calcários



É importante mencionar que o valor encontrado para reatividade (RE) significa que um valor percentual do poder de neutralização (PN) terá ação para corrigir o solo em 90 dias. A diferença entre PN e PRNT expressa o valor percentual que ficará sem reagir nesse tempo e que, portanto, terá efeito residual. Assim, o calcário dolomítico convencional terá 23% de seu calcário com poder residual após os 90 dias e o calcário dolomítico ¨Filler¨ reagirá totalmente nesse tempo.

Aos 15 dias após a calagem superficial, constatou-se aumento do pH em CaCl2, que se restringiu à camada de 20 cm para o calcário "Filler", sendo que o efeito em profundidade, com o dolomítico convencional, somente ocorreu a partir dos 45 dias da calagem. A calagem ainda proporcionou redução nos teores de alumínio trocável, em que a ação do tipo "Filler" prevaleceu nas camadas superficiais, enquanto o dolomítico convencional e o calcinado promoveram redução do Al em profundidade. Para a camada de 20-40 cm (sub-superfície) notou-se ação mais efetiva para a elevação do pHCaCl2 para o calcário tipo "filler" seguido pelo calcinado e por último o convencional, de acordo com a Figura 1. A reação dos calcários no perfil do solo, em função do tempo, atingiu o maior valor de pHCaCl2 aos 90 dias, vindo a decrescer posteriormente e voltando às condições iniciais aos 360 dias, conforme pode ser observado na Tabela 3.

Figura 1. Valores de pHCaCl2 em função do tipo de calcário e época de avaliação para a camada de 20-40 cm

Clique na imagem para ampliá-la.

Tabela 3. Valores de pHCaCl2 para a camada de 20-40 cm em função de doses de calcário e época de avaliação



Para o Ca notou-se, também, efeito evidenciando a movimentação no perfil do solo, Figura 2, no qual observam-se "picos" de Ca para as várias camadas do solo, por exemplo, para a camada de 0 - 5 cm ocorre maior valor aos 45 dias, enquanto que para a e 5 - 10cm aos 90 dias. A partir dos 10 cm, o calcário aplicado a lanço e sem incorporação tem pouco efeito de alterar os teores de Ca, ficando mais evidentes nas camadas superficiais (0 - 5 e 5 - 10).

Figura 2. Evolução do teor de Ca no perfil do solo para a dose de V=80% em função de época de amostragem

Clique na imagem para ampliá-la.

Pelos teores de Ca ao longo do perfil do solo (Figura 3), percebe-se sua movimentação, atingindo maior valor em profundidade aos 90 dias, vindo a reduzir-se novamente aos 180 dias. Tal fato pode ser explicado pela ação conjunta da lixiviação do Ca e da remoção pelas plantas existentes. Esse comportamento confirma que a máxima reação do calcário ocorre por volta de 90 dias, sendo necessária então a antecedência da calagem em relação à semeadura ou plantio.

Figura 3. Teores de Ca no perfil do solo após 15, 90 e 180 dias da calagem

Clique na imagem para ampliá-la.

Os dados da V% confirmaram a necessidade de um período de tempo para que ocorra a reação dos calcários no perfil do solo (Figura 4), para o qual se deve levar em conta o tipo de calcário (PRNT) e a camada desejada. No caso de pastagem a correção da camada de 0-10 cm ocorreria já aos 45 dias, enquanto que visando corrigir a camada até 20 cm demandaria maior período, ou seja, entre 60 e 90 dias, e para 20-40 cm acima de 90 dias.

Esses resultados evidenciaram a ação corretiva do calcário ao longo do perfil do solo, em função da reatividade, ou seja, o PRNT do produto, e do tempo de reação, confirmando a possibilidade de aplicação superficial sem a necessidade de incorporação, associado ao fato da pastagem ser formada, em sua maioria, por espécies e ou cultivares considerados perenes.

Dessa forma, deve-se considerar que os efeitos benéficos da calagem se dão ao longo do perfil do solo, porém dependendo do tipo de solo, produto, intensidade de uso da pastagem e dos fatores de acidificação, ela apresenta um período efetivo de correção, havendo a necessidade de se amostrar o solo anualmente, com perspectiva de se realizar a calagem novamente num período de 2 a 4 anos.

Figura 4 Valores de saturação por bases no perfil do solo durante o período de avaliação.

Clique na imagem para ampliá-la.

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MARINA DA GLORIA

PARATI - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/10/2017

Olaa...

Estou com mudas de plantas em casa só aguardando para planta-la..

Porem comprei calcario para colocar á terra... Mas nao tenho tempo para esperar ele reagir na terra.. Tem problema se eu aplicar em um dia e no mesmo plantar?
AÉCIO DE OLIVEIRA

SÃO ROQUE DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/06/2017

Obrigado  Atenciosamente
AÉCIO DE OLIVEIRA

SÃO ROQUE DE MINAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/06/2017

Parabéns pelo excelente trabalho.

Gostaria de informações, pois plantei 30 ha de Brachiaria em 2013 quando fiz calagem e pretendo aplicar agora sobre esta pastagem existente ou novamente cálcareo ou gesso agrícola, qual dos 02 você me aconselharia, qual a quantidade t/ha e se faria através de lanço, ok?  E quando teria o efeito esperado e acha que melhoraria consideravelmente esta pastagem? Poderia manter o gado sobre a mesma neste período ou deveria retirar, e por quanto tempo? Este produto é maléfico para o gado se caso o mantivesse na pastagem? Obrigado. Atenciosamente, Aécio  São Roque de Minas/Minas Gerais.
VALDO RODRIGUES HERLING

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 21/10/2016

Prezada Talita

Obrigado pelo questionamento. A aplicação de calcário e seus efeitos corretivos dependerá do tipo do produto (reatividade - PRNT%), quanto maior melhor, e o tempo necessário para sua reação no solo. Se for para pastos implantados, após a análise química e diante dos resultados, realizar o cálculo da dose de acordo com o produto eleito.

Em pastos formados realizar a aplicação logo após o término do verão (chuvoso) para que a umidade existente seja suficiente para o início da reação do produto. No início da estação de crescimento você aplica a primeira dose de NPK, pensando em aplicar toda a dose de fósforo e o N e K parcelada. Não se recomenda realizar a calagem e utilizar imediatamente a fonte de NPK. Há perdas neste procedimento. O importante é o tipo de produto, o momento de aplicação, o tempo para a reação para que os efeitos da fertilização com NPK sejam positivos.
TALLITA MARTINS SANTOS

PARAÚNA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/10/2016

Boa tarde, posso jogar o calcário em pastagem e no mesmo dia jogar adubo NPK? Ou há alguma reação?

Ou assim que calcariar houver uma boa chuva, posteriormente posso adubar?

Ou é necessário aguardar quanto tempo?

Caso seja feito e dias subsequentes o adubo será desperdiçado?
MARIO WILSON

CONTAGEM - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/03/2015

Pretendo fazer sobre semeadura de aveia preta e azevem, em piquetes irrigados de mombaça. Faço a colagem anualmente após análise de solo.

Deve estar procedendo esta sobre semeadura no final de Abril. Há algum prejuízo, fazer a semeadura e no mesmo dia adicionar calcário?    



Obrigado. Mário.
ELIOMAR FALETA GABRIEL

ALAGOINHAS - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/02/2014

Ótimo artigo, muito importante para tomada de decisões em implantação de pastagens, manutenção e recuperação de pastagens. Gostaria de saber se eu poderia aplicar o gesso nestas condições (superficialmente) e qual seria a proporção a ser usada em um solo que foi recomendado aplicar 2,3 T/ha?  Saudações, parabéns pelo artigo.
WALDO ANDRADE DE MATOS

SANTA RITA - MARANHÃO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 14/08/2012

Já tive oportunidade de ler outros trabalhos e a conclusão ´e que não devemos pensar em correção de solo para pastagem e sim na fonte de cálcio e magnésio que o calcário supre.
CLÉDER BARBOSA

BARRA DO GARÇAS - MATO GROSSO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 22/06/2012

Olá, o que seria melhor para correção superficial (sem incorporação) em pastagem, 2 ton de calcario PRNT 85% ou 1ton de silicio...

Abraços
VALDO RODRIGUES HERLING

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/10/2010

Prezados Alexandre Reis e Domingos Pires da Silva Junior

1. existe várias pesquisas utilizando calagem em solos arenosos. Com certeza vai encontrá-las na Revista Ciência do Solo - publicação de Viçosa.

2. O tempo entre a aplicação do calcário e o plantio ou semeadura vai depender do tipo de calcário usado, ou seja, vai depender do PRNT do produto. O PRNT expressa as características químicas e físicas do produto. Se mais reativo (PRNT alto - 132%) o produto poderá ser aplicado com antecedência de 30-50 dias e se for menos reativo (PRNT baixo - 70%) o produto deverá ser aplicado de 60 - 90 dias de antecedência. Neste caso o produto deverá ser incorporado a 20 cm de profundidade.
DOMINGOS PIRES DA SILVA JUNIOR

BARRA DO BUGRES - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 04/10/2010

ola estou reformando pastos implantados em solos arenosos , favor inf em media com qto tempo antes da semeadura devo aplicar calcario para o mesmo fazer efeito.
sem mais antecipadamente agradeço
ALEXANDRE REIS

ITAPIRAPUÃ - GOIÁS

EM 23/06/2010

Parabéns pelo excelente trabalho. Gostaria de saber se existe alguma pesquisa sobre aplicação de calcáreo em solos arenosos?
VALDO RODRIGUES HERLING

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 18/06/2010

Prezado Cristiano

Obrigado pela mensagem. Acredito que o fato do pecuarista utilizar em suas pastagens plantas forrageiras de ciclo perene possa incentivá-lo a utilizar mais a correção do solo sem necessitar a incorporação. É preciso o pecurarista estar atento para o tempo da aplicação do calcário ao solo e de correção para surtir efeitos a utilização de fertilizantes.
Sucesso para você na atividade e na vida.
Abraço
Valdo
CRISTINO DE ARRUDA ANDRADE FILHO

PIO XII - MARANHÃO - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS

EM 16/06/2010

Muito boa a materia, pois a questão da não incorpoaração do calcário sempre trouxe dúvidas da sua eficiencia ou não, apartir deste trabalho realizado pelo os professores da USP-FZEA podemos constatar os efeitos beneficos trazidos ao solo apenas com a distribuição superficial do calcário.
MARCIO MERHEB DE OLIVEIRA COSTA

GOIÂNIA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 08/04/2010

Para fazer uma melhora na pastagem de branquiarao (marandu) jogar calcario por cima da pastagem resolve? Ou tenho que gradear a area. Que tipo de adubaçao devo fazer?
VALDO RODRIGUES HERLING

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/04/2010

Prezado Paulo Rios

Obrigado pela pergunta.

A grande vantagem da utilização do gesso agrícola é devido às suas características de reação e de facilitar o trabalho na fazenda, não necessitando de incorporação. De qualquer forma o gesso por ser móvel no solo (mais que o ânion carbonato dos calcários) acarretará mobilidade de outros cátions como Ca, Mg, K. O importante é calcular a dose certa para cada situação. Para os casos de pastagens formadas, o sistema radicular estará pronto para absorver os nutrientes, mesmo havendo o caminhamento mais rápido para o caso do sulfato. No caso das pastagens formadas exclusivamente por gramíneas, estas têm seu sistema radicular concentrado em aproximadamente 90% nos primeiros 10 cm do perfil do solo.
VALDO RODRIGUES HERLING

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/04/2010

Prezado Guevara,

É sempre bom saber que um canal de comunicação como esse traz benefícios às pessoas que necessitam de informação.
Felecito você pelo interesse e fico feliz em saber que a matéria teve utilidade em seus procedimentos na fazenda.
Abraço
Valdo
VALDO RODRIGUES HERLING

PIRASSUNUNGA - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 06/04/2010

Prezada Edimara Souza,

Para a prática da sobressemeadura, como em qualquer outra, é sempre importante pensar que num curto espaço de tempo vamos ter uma planta ou plantas estabelecidas e que tem (têm) sua (s) necessidade (s) nutritiva (s). Para o caso específico mencionado na pergunta, seria interessante uma análise de solo prévia (90 dias antes do procedimento) para caso haja necessidade de calagem e em superfície essa possa ser feita com calcário de rápida reação. Quanto menor o tempo entre a calagem e a sobressemeadura é interessante maior rapidez de reação do calcário no solo, senão quando utilizar a fonte de fósforo mencionada, em pH alto (todo o calcário em superfície) haverá reação no sentido de fixar o fósforo formando fosfato tricalcico de baixa disponibilidade do fósforo à (s) planta (s).
EDIMARA SOUZA

UMUARAMA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 29/03/2010

Em caso de sobre-semeadura de forrageira + leguminosa, é possível colocar no mesmo momento do plantio, o calcário junto com o SUPERFOSFATO, em renovadora de pastagens, sistema de plantio direto? Como a pastagem e a leguminosa visam a perenidade e a adubação verde há necessidade da correção da acidez 40 dias antes do plantio ou pode ser concomitante?
ALIS RAMON DASILVA GUEVARA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/03/2010

Felicitacion por el Articulo, me ha sido de gran utilidad, ya que en estos momentos estoy preparando potreros para el ganado y el suelos es acido, lo cual requiere de cal.

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