Dados inválidos!
Verifique suas credenciais e tente novamente: atente-se aos caracteres em
maiúsculo e minúsculo.
Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.
ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Pastagens em sistemas silvipastoris |
BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA
Pesquisador da EMBRAPA Agrossilvipastoril
VITOR DEL ALAMO GUARDA
JORGE NUNES PORTELA
22 |
DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS |
5000 caracteres restantes
INSERIR VÍDEO
Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado. SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe. |
MARCELO DIAS MÜLLERJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 14/02/2014
Prezado Alexandre,
Para escolha de espécies vc deve levar em conta o clima da região. É preciso que vc informe pluviosidade média (quanto chove por ano), número de meses secos, tipo de solo (em termos de fertilidade). Veja, existem espécies como o mogno africano, teca e cedro australiano que tem chamado muito a atenção de produtores e investidores. Entretanto é importante lembrar que estas espécies apresentam exigências mais restritas com relação a aspectos ambientais (solo e clima) portanto dependendo disto podem ou não ser viáveis na sua região. Outra coisa, o conhecimento técnico a respeito destas espécies ainda é escasso o que o força a ficar dependente de especialistas. Para não errar, sugiro o eucalipto, que tem material genético adaptado a diversas regiões, disponibilidade de mudas (viveiros em diversas regiões) e tecnologia consolidada. Além disso cresce rápido, de modo que, se feita uma boa implantação, com 1 ano de idade os animais já podem entrar no sistema. Outra coisa, é uma madeira que pode ser utilizada para diversos fins (madeira serrada, lenha, mourões de cerca, estacas, postes, estrutura para construções rurais) o que amplia as suas possibilidades de mercado. |
ALEXANDRESANTO ANDRÉ - SÃO PAULO EM 14/02/2014
Bom dia, pretendo iniciar criação cabras corte e leite, em são paulo, Piedade, adotando sistema Agrossilvipastoril + Voisin, com pastejo diurno e noturno, tamanho pasto de 4 alqueires para divisão, minhas dúvidas: os tamanhos dos piquetes neste esquema, espécies gramínea, leguminosa, arbustos e árvores mais indicados, sendo que penso em madeira de alto valor agregado. Este é um projeto que fará parte de um sistema de permanente cultura. Atenciosamente. Alexandre.
|
CAIO GOMESIPERÓ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2012
Olá Caro Marcelo,
Quero lhe agradecer pela ótima exemplificação. Realmente Angico aparenta ser uma boa escolha! Levarei em conta e pesquisarei, conforme indicação. Amigos, tenho outra dúvida: O plantio de uma faixa de árvores para o lado interno do piquete implicaria em perda muito grande de pastejo/lotação? Não possuo corredor largo (4 Metros) e se não puder plantar na parte interna dos piquetes, só poderei plantar na linha da área de descanso, desincentivando o pastejo durante o período mais quente do dia. Obrigado! |
MARCELO DIAS MÜLLERJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 19/09/2012
Me intrometendo novamente:
Prezado Caio, a Acacia mangium é uma boa alternativa pois além de ser leguminosa e, portanto, prover benefícios ambientais, tem madeira boa para uso de valor agregado. Entretanto, é sensível à pluviosidade. Abaixo de 1.500 mm, não é recomendada. Além disso o período seco não deve ser prolongado. Guanandi eu tenho receio, apesar de ter um alto valor de mercado ainda se sabe pouco sobre a silvicultura desta espécie (propagação, pragas, doenças, adaptação). O que se sabe é que precisa de água. Bom se queres crescimento rápido e copa rala, sugiro os angicos (que ainda fornecem madeira boa para lenha e mourões no futuro). Gliricídia é uma boa opção para alimentação animal e adubação verde (procurar pelo pesq José Henrique Rangel na Embrapa Tebuleiros Costeiros). A maioria dos trabalhos são do nordeste. Paineira, tem copa bastante rala, mas muitos espinhos no caule. Flamboyant ocupa muito espaço a copa é muito grande o que implica que os animais irão ficar aglomerados embaixo da copa (acaba com o solo). O ideal é que a sombra fique distribuída o mais homogeneamente possível para que os animais possam pastejar e utilizar a área de forma mais homogênea durante todo o dia. |
CAIO GOMESIPERÓ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 17/09/2012
Caro Bruno, boa tarde!
Primeiramente, obrigado pelo retorno! - O sistema é semi confinamento, com pastejo em piqueteamento rotacionado de tifton para lactação, jiggs e aruana para novilhas e mombaça para as secas. - Minhas vacas são 3/4 para 7/8. - O Clima atinge altas temperaturas (hoje está 34º aqui, e elas estão derretendo embaixo de sombrites, por ex.) - O solo é arenoso. A dúvida é: Qual espécie escolher dentro de minhas condições (pasto, clima, solo, manejo, etc.)? As opções da região em mudas de 3 metros são: - Albizia Lebbet - Angico Branco - Angico Vermelho - Gliricidia Sep. - Gliricidia Sep. - Acacia Mangium - Acacia Negra - Açoita de Cavalo - Angico - Bracatinga - Carobão - Cássia-Rósea - Dedaleiro - Farinha Seca - Flamboyant - Guanandi - Ipê Roxo da Mata - Ipê Amarelo - Ipê Rosa - Jacaranda - Jaracatiá - Paineira - Olatano Grato desde já Caio Gomes |
MARCELO DIAS MÜLLERJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 12/09/2012
Bom, quanto à escolha da espécie, vc tem que definir o objetivo do sistema. Se a sua pretenção é produzir madeira, é interessante procurar saber no mercado local quais tipos são utilizadas. Neste caso a espécie mais utilizada é o eucalipto, pelo crescimento rápido ( o que possibilita a utilização da área pelo gado em menos tempo), possibilidade de uso para diversos fins (madeira serrada, lenha, carvão, celulose, mourões, postes, etc.), plasticidade ambiental (se adapta a diversos ambientes) e disponibilidade de material genético e mudas desenvolvido para diversas regiões, além de conhecimento tecnológico bastante desenvolvido e divulgado (muito importante este fator, uma vez que o produtor não fica refém de poucos especialistas na área quando aparecer algum problema). Algumas outras espécies são o mogno africano (mas seu uso é mais voltado para madeira de maior valor agregado), teca (mesma coisa), cedro australiano (mesma coisa) (estas outras espécies tem um crescimento um pouco mais lento, de forma que para se utilizar a área mais cedo faz-se necessária a proteção das árvores).
Se o caso for utilizar as espécies arbóreas como fonte de alimento para o gado (arbustivas forrageiras) daí a opção pode ser Leucena ou gliricídia. Caso o objetivo seja somente o sombreamento, preferência por espécies que não tenham copa muito larga nem densa, a copa deve ser alta e rala com as árvores bem distribuídas no pasto para que a sombra seja bem distribuída e os animais possam aproveitar a sombra pastejando e não amontoados em baixo de uma árvore. |
LEONARDO JOSÉ LENTECÁCERES - MATO GROSSO EM 09/04/2012
Olá Bruno,
Muito bom o seu artigo, que bom que voces nos oferece trabalhos como este que nos garante uma produção acessível e ao mesmo tempo econômica. É isto que os pecuaristas deveriam se atentar e se beneficiar de modelos de produçao como este. Parabens. Recentemente fiz um trabalho de pesquisa a campo com coleta de dados e ánalises laboratoriais com a especie Dipterix alata (nosso conhecido cumbaru), os resultados são impressionantes. |
BRUNO CARNEIRO E PEDREIRASINOP - MATO GROSSO - PESQUISA/ENSINO EM 25/01/2012
Prezado Thalles, obrigado pelo comentário.
Você pode encontrar mais informações em: https://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/safs/ Aqui em Sinop -MT, onde o relevo é completamente plano, temos duas experiências sendo instaladas nesse verão: 1) Gado de leite: a) linhas triplas, espaçadas de 15 metros; b) linhas duplas somente na borda dos piquete e c) sem sombra. 2) Gado de corte: a) linhas triplas (3,5 x 3,0) espaçadas a cada 30 metros e b) sem sombra. Em alguns tempo, um a dois anos, teremos alguns resultados para divulgar. Bruno |
MARCOS ROBERTO NORADESCALVADO - SÃO PAULO EM 24/01/2012
o que envolve alimentação posso disser que nos estamos no caminho certo,a prova disto esta no desempenho de cada um de nós procurarmos em fazer nossa parte,parabéns a todos que estão empenhado em produzir com melhoria para nos mesmo.
|
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/01/2012
Prezado conterrâneo Marcelo Dias Müller: Este tipo de manejo não é o que foi criado pelo Engenheiro Agrônomo e Pesquisador José Carlos Lira Fleury (também conhecido como "Caio Capim", por ser um dos maiores conhecedores de capim no mundo) - formado na ESALQ - e que o desenvolve, com raro sucesso, na Fazenda Fundão, em Ipameri - GO (leia-se Dirk Herman Mitteldorf - Casas Pernambucanas), tendo sido divulgado, há anos atrás, pela Revista Globo Rural ? O interesse é que, quando residi em Goiás, nos anos de 1990, pude ter o privilégio de tornar-me seu amigo pessoal e ver, de perto, a excelência de seu manejo. Impressionava-se chegar à Fazenda e ver aquela mata fechada. Parecia tudo abandonado, mas, quando se descia a serra, uma maravilha: mais de mil e quinhentas cabeças de Gado Nelore e, outras tantas de Búfalos, criadas em plena mata. O sistema residia em retirar da floresta as espécies corriqueiras, promovendo um espaçamento necessário para que o sol chegasse ao solo, deixando as madeiras nobres , sem que o desmatamento, por tão pequeno, intereferisse no ecossistema. A propriedade tinha certificação do IBAMA como preservação cem por cento. Não havia roçagem de pasto, porque ele me dizia que "Deus fez o casco do boi como se fosse composto de duas foices que, pelo pisoteio constante, fazia o trabalho de deixar o pasto sempre pronto para o próximo manejo".
Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
Assine nossa newsletter
E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail
|
|
Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.
Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.
MILKPOINT É UM PRODUTO DA REDE MILKPOINT VENTURES
Copyright © 2024 MilkPoint Ventures - Todos os direitos reservados
MilkPoint Ventures Serviços de Inteligência de Mercado LTDA. - CNPJ 08.885.666/0001-86
R. Tiradentes, 848 - 12º andar | Centro
design salvego.com - MilkPoint Ventures + desenvolvimento d-nex