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Efeito do momento da aplicação de prostaglandina em protocolos de curta duração

POR MARIA EMILIA FRANCO OLIVEIRA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 30/12/2010

2 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 05/01/2024

Como demonstrado no artigo anterior "Sincronização do estro em ovelhas - Protocolo longo x curto", a eficiência de ambos os protocolos é similar quando se refere à taxa de concepção e prenhez. Entretanto, há trabalhos que postulam maior eficiência dos tratamentos de curta duração por evitar períodos de baixas concentrações de progesterona, a qual pode promover excessivo crescimento de folículos, persistência de grandes folículos ou ainda, ovulação de folículos envelhecidos.

Tais protocolos demandam a associação de agentes luteolítico, pois um corpo lúteo pode estar ainda presente e funcional ao final do tratamento. Em cabras, postula-se que a administração de PGF2α ao início do protocolo com progestágeno permite uma similar e adequada concentração de progesterona exógena durante o tratamento, induzindo regressão de folículos grandes, emergência de uma nova onda folicular e por fim, maior eficiência.

Neste sentido, apresentaremos nesse artigo a compilação de resultados preliminares publicados por nosso grupo sobre o efeito do momento da aplicação de prostaglandina em protocolos de curta duração sobre a sincronização de estro e a taxa de prenhez em ovelhas Santa Inês (Oliveira et al., Acta Scientiae Veterinariae, v. 35, p. 1118, 2007).

Nesse experimento utilizou-se fêmeas cíclicas, as quais foram homogeneamente distribuídas em dois grupos (PGF2α-D0 e PGF2α-D5). Os esquemas dos protocolos de sincronização estão apresentados na figura 1.

Figura 1 - Esquema dos protocolos de curta duração com administração de prostaglandina no D0 ou D5 do tratamento, em ovelhas Santa Inês.



A detecção de estro foi feita com auxílio de rufiões, tendo início doze horas após o término dos tratamentos e repetindo-se a intervalos de 6 horas, por 5 dias. Ao manifestar receptividade sexual, cada fêmea foi coberta uma vez, 12 horas após a detecção do estro, por um reprodutor apresentando fertilidade conhecida. O diagnóstico de gestação foi realizado 30 dias após a última cobertura, por ultrassonografia.

A resposta ao estro não diferiu entre tratamento (P>0,05), observando-se eficiência de 92,31% e 100% para os grupos PGF2-D0 e PGF2α-D5, respectivamente. Verificou-se, entretanto, maior concentração do início do estro nas fêmeas do grupo PGF2α-D5, em relação ao grupo PGF2-D0, como demonstrado na figura 2.

Figura 2 - Histograma da distribuição do início da receptividade sexual entre as fêmeas sincronizadas por protocolos de curta duração com diferentes momentos de aplicação da PGF2α em ovelhas Santa Inês.



A taxa de prenhez também não diferiu estatisticamente entre os grupos (PGF2-D0: 69,23% e PGF2α-D5: 53,85%; P>0,05).

Esses resultados sugerem que o momento da aplicação da PGF2α não interfere significativamente, nas taxas de manifestação do estro e prenhez, no entanto, indicam maior eficiência na concentração do início do estro, quando administrada no D5, fator que pode ter grande impacto em programas de IATF.

Referências consultadas:


Viñoles et al., Theriogenology, v. 55, p.993-1004, 2001.

Menchaca & Rubianes, Reprod. Fertil. Dev., v.16. p.403-413, 2004.

MARIA EMILIA FRANCO OLIVEIRA

www.mariaemilia.vet.br

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FRANCO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/01/2011

Yo desconozco la dosis con las que se prepararan sus productos farmacologicos, pero el protocolo es correcto, el colocar gestran es incorrecto, no tiene efecto. se puede repetir el protocolo a los 13 dias de haber inseminado pero en este caso sin usar ciosin e insemino a las vacas que tengan calor o celo.
IZAMAR NUNES

SALVADOR - BAHIA

EM 30/12/2010

Dra. Emilia, trabalho com vacas girolando e Gir leiteiras e faço constatemente IATF. Uso dia 0 2ml de ganadol e coloco o implante, no dia 8 retiro e aplico 2 mil de ciosin, 1,5 ml de novormon, e 0,3ml de ecp, e no dia 10 insemino, as vezes aplico 2ml de gestram.
sempre realizo as inseminações entre 5 a 7 horas da noite. Eu, lhe pergunto, a hora da aplicação dos hormonios e inseminação influencia no sucesso do IATF, não falando do score do animal,
ultimamente não venho tendo muita prenhez. O QUE VC ME ACONSELHA, E O MEU PROTOCOLO ESTÁ CORRETO? PEÇO UMA ORIENTAÇÃO, E QUE INTERVALO DEVO REPETIR OUTRO PROTOCOLO NO MESMO ANIMAL QUE NÃO EMPRENHOU? Obrigada

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