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Especial associações: Paulo Schwab da Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos (ARCO)

postado em 07/04/2010

1 comentário
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Nesta semana, o FarmPoint esta lançando o Especial Associações, que visa conhecer o trabalho, as dificuldades e o que as associações de ovinos e caprinos brasileiras vêm fazendo para fortalecer a atividade.

Paulo Schwab da ARCO (Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos) estreará o Especial Associações e na sua entrevista ele fala sobre a união dos produtores, rentabilidade do atividade e representatividade do setor perante os órgãos governamentais. Confira!


Paulo Afonso Schwab


1 - Quais as vantagens e a importância da união dos produtores na comercialização de produtos e/ou animais e na compra de insumos?

Paulo Schwab - Sou plenamente favorável a união dos produtores na aquisição de insumos, na compra de animais e mesmo na comercialização. Por mais de 30 anos atuei como dirigente cooperativista e acredito plenamente que esta é uma forma moderna de vencer obstáculos comerciais e ter ganhos via redução de preço nos insumos ou melhoria de valor no produto que vendemos, porque o fazemos em grande escala.

2 - Quais as dificuldades encontradas hoje pela associação?

Paulo Schwab - A ARCO como entidade que representa a ovinocultura no Brasil, precisa acompanhar o que ocorre em todo o país. Muitas vezes a dificuldade é justamente de pessoal, para atender às demandas de todas as associações estaduais. A ovinocultura carece também de recursos e políticas governamentais que deem maior estrutura e fortaleçam a atividade e, principalmente àquele que está no campo, produzindo e criando seus ovinos.

3 - O que vocês tem feito para fortalecer a atividade?

Paulo Schwab - Ao longo deste tempo e, mais recentemente, no ano que passou, a nossa entidade foi convidada a fazer pronunciamentos sobre o setor, na Câmara de Deputados e no Senado, dentro da Comissão de Agricultura do Congresso Nacional. Pudemos expor a atual situação da atividade no Brasil e solicitar apoios a importantes reivindicações para o nosso segmento, como, por exemplo, a reestruturação da Extensão Rural no Brasil, que foi desmantelada e que trouxe, como consequência, uma perda no processo de repasse de novas tecnologias ao campo.

Também podemos relatar que junto à comissão de Ovinocaprinocultura do Ministério da Agricultura, levamos a proposição de isenção da cobrança de PIS/COFINS sobre a carne ovina, buscando melhorar a rentabilidade deste setor e, com isto, aumentar o volume de animais abatidos oficialmente, e melhorar a competitividade da nossa carne. E estamos levando o debate de redução ou isenção de alíquotas de ICMS em alguns estados, para também aumentar a oferta de cordeiros abatidos oficialmente.

Neste ano também demos prosseguimento ao Programa Nacional de Melhoramento Genético, trabalho realizado pela Embrapa, e iniciamos uma pesquisa em convênio com a Universidade de Brasília (UnB) sobre o potencial de mercado interno e externo dos produtos oriundos da ovinocultura.

Também ampliamos a área de atuação do Programa Carne de Qualidade, que tem como perspectiva movimentar cerca de 20 mil cordeiros em 2010. Este programa procura na verdade iniciar um processo de certificação dos produtos que são abatidos, buscando oferecer ao consumidor animais com padrões de carcaça e de qualidade de carne.

É preciso ressaltar ainda o apoio que a ARCO deu ao Centro de Pesquisa em Ovinocultura, projeto realizado entre a Fundação de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul, Fepagro, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que montou uma estrutura de pesquisa para o setor, em uma unidade da Fepagro localizada no município de Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Neste centro vão ser realizados cursos e diversas pesquisas sobre ovinocultura.

Além disso, temos ainda o desenvolvimento de um amplo programa de melhoramento sanitário na ovinocultura a ser executado pelo MAPA com a nossa colaboração. A modernização do nosso Centro de Processamento de Dados, através da sua ampliação, agora nos permite mais agilidade no funcionamento do Serviço de Registro Genealógico, setor que pelo reconhecimento que a ARCO possui, nos foi delegado pelo Ministério da Agricultura.

4 - Quais os serviços que a associação oferece a seus associados?

Paulo Schwab - Representatividade do setor perante todos os órgãos governamentais, nas esferas municipais, estaduais e federais. Estabelecer projetos de melhorias genéticas e de mercado e, por delegação do Ministério da Agricultura, MAPA, acolher o Setor de Registro Genealógico Ovino, SRGO, que é onde são feitos os registros de todos os ovinos no Brasil.

Equipe FarmPoint

O FarmPoint convida todas as associações a participarem dessa iniciativa. Para participar entre em contato pelo box abaixo:

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Comentários

Carlito Nóbrega

Presidente Prudente - São Paulo - Produção de ovinos
postado em 07/04/2010

Parabéns Paulo. O setor precisa mesmo de pessoas como o senhor, lutando pela atividade e enfrentando os inúmeros desafios hoje no país.

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