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Agronegócio entra na luta contra a fome

postado em 08/10/2013

3 comentários
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Apontado como o celeiro do mundo pelas Nações Unidas, o Brasil acumula funções na produção de alimentos. O agronegócio do país vem ampliando as lavouras e colhe volume 11,62% maior do que há cinco anos, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas terá de avançar num ritmo mais forte para ajudar no combate à fome. Nos últimos anos, a expansão da classe média tem elevado a demanda por proteínas e as cotações das commodities, um quadro que dificulta o acesso dos mais pobres à comida e consequentemente a redução do número de famintos. O VBP, valor arrecadado com a produção, teve alta de 65% em cinco anos, o que reflete o salto nos preços médios.

Confira o mapa da fome:



O aumento da população e do consumo mundial soam como alerta para o setor, que persegue metas e está fazendo um balanço para determinar como pode avançar mais rapidamente na produção. Nas últimas semanas, governo, entidades de pesquisa e indústria de defensivos agrícolas vem se mobilizando em grandes eventos para discutir como o setor pode melhorar seu desempenho dentro da porteira e ampliar a oferta de comida.

Na próxima quinta-feira (10), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) chama os representantes da cadeia produtiva para um desafio global: reduzir o número de pessoas que passam fome no planeta para 370 milhões até 2050. Nesse ano, a expectativa é que o mundo tenha 9,3 bilhões de pessoas. Hoje, são 7,2 bilhões e quase 1 bilhão passam fome.

As estratégias do agronegócio começam pela pesquisa. Apesar do ganho de 30% na produtividade média de soja na última década e de quase 120% na do milho, o setor acredita que pode elevar os índices atuais de colheita por hectare e aumentar o terreno destinado à agricultura sem novos desmatamentos. “Podemos dobrar a lotação de animais por hectare e reduzir 40% os atuais 170 milhões de hectares destinados a pastos”, avalia o diretor da Associação Brasileira de Agronegócio (Abag), Luiz Antônio Pinaza. O Brasil ainda conta com novas fronteiras agrícolas, no Nordeste e Centro-Oeste, para expandir a produção de grãos.

Além da FAO, fabricantes de agrotóxicos aderiram ao movimento contra a fome no setor. A suíça Syngenta firma compromissos com a sociedade brasileira para os próximos sete anos. Pretende mostrar que é possível elevar em 20% a produtividade de soja, milho, café e cana-de-açúcar até 2020 na América Latina. A empresa investe US$ 1,4 bilhão por ano em Pesquisa e Desenvolvimento, cerca de 9% de seu faturamento.

Logística e mudanças climáticas, no entanto, são desafios a serem enfrentados nos próximos anos. “Dobramos a área plantada e mais do que triplicamos a produção. Agora, estamos nos estruturando para um novo cenário. Temos hoje mais de 400 pesquisadores no país, trabalhando com mudanças do clima, em como isso vai impactar a agricultura nas próximas décadas”, afirma o chefe do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Celso Moretti.

As informações são da Gazeta do Povo, adaptadas pela Equipe AgriPoint.
 

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Comentários

josé Carlos Rodrigues da Luz

Serra Talhada - Pernambuco - Consultoria/extensão rural
postado em 12/10/2013

Alô Senhores leitores!
O nosso Brasil vem sendo reconhecido como celeiro do mundo e que deve assumir o compromisso com a FAO de reduzir a fome no planeta; e que o Nordeste e Centro-Oeste brasileiro é contado como novas fronteiras agrícolas para tal finalidade. Isto não nos fará bem, haja vista que  primeiro: O uso excessivo de veneno e as máquinas utilizadas no solo nordestino já tão  descoberto por sua mata nativa trará  grandes erosões; segundo que  a chamada AGROIUNDÚSTRIA brasileira não gera mão de obra braçal e sim somente altos impostos sobre a compra de insumos e venenos importados e o fabuloso  lucro nas exportações de soja , milho e carne bovina  distribuidos a meia dúzia de empresários sulistas e três o quatro multi-nacionais . Quem vai pagar o custo  do desmatamento que ainda irá sofrer nossa mãe terra. E quem irá produzir o suficiente para alimentar corretamento o povo brasileiro se a nossa chamada AGRICULTURA FAMILIAR encontra-se falindo aos poucos,  em seus longínquos mini-fundios, desassistidos, de tudo, pelos governantes municipais e técnicos capazes de fazê-las florescer e produzir com qualidade. Vamos pensar nisso?
Que Deus não nos desampare!.
Abraços.  

José Carlos Azevedo

Itaperuna - Rio de Janeiro - Produção de leite
postado em 16/10/2013

Reconheço que sou abusado no tocante ao espaço que o maior evento dos últimos anos - MILK POINT vem colocando a nossa disposição. MARAVILHA.
De certa forma poder-se-á contribuir com idéias que podem e devem ser desenvolvidas por técnicos e pesquisadores que aderirem a qualquer movimento em prol de nosso povo sofrido. São seres humanos. Quem haverá de discutir  que são irmãos hoje nascido num país que poderia ser nossa origem, hoje brasileira?
Recentemente teci comentários a respeito da possibilidade de nosso país tratar do assunto da fome pelo mundo se servindo de nossa estrutura como país continente e para minha surpresa, para lá de muito agradável à Gazeta do Povo, adaptada pela Equipe do Agripoint, pela FAO, pela Syngenta Suiça, pela ONU e pela Agricultura, através do Sr. Celso Moretti, pesquisador da EMBRAPA,  que trouxeram para discussão àquele assunto. Tomara que estejamos perto de uma solução alavancada também pelo nosso MILK POINT.
AÍ JESUS!!!

LAZARO JOSE DA SILVA

Extrema de Rôndonia - Rondônia - Produtor Rural
postado em 30/10/2013

Parabéns pelo artigo, gostaria muito que alguns políticos dessem uma lida, só assim se pode combater a fome no mundo e não como os ecologistas querem, estes sim, pregam que o homem e os animais vivam de fotossíntese...

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