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Chile: consórcio ovino busca crescimento da atividade

postado em 25/02/2009

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Desenvolver um plano e um núcleo genético, além de gerar modelos de negócios para o setor, estão entre as principais atividades que marcarão a agenda de trabalho 2008-2010 do Consórcio Ovino S.A, segundo informou o gerente geral da entidade, Juan Carol García.

A sociedade nasceu em 2007 e faz parte dos Consórcios Tecnológicos Empresariais Agropecuários co-financiados pela Fundação para Inovação Agrária (FIA), pertencente ao Ministério da Agricultura, com recursos do Fundo de Inovação para a Competitividade (FIC).

Integrado pelas empresas mais importantes do setor ovino chileno (Carnes Ñuble, Agro Ñuble, Mafrisur, Frima, Tattersall e Agromarin) e pelo Instituto de Pesquisas Agropecuárias (INIA), o Consórcio tem por objetivo desenvolver sistemas de produção locais que, em cinco anos, permitam aumentar de maneira sustentada a produtividade e a competitividade da pecuária ovina para o mercado de exportação e doméstico.

García disse que, para isso, a entidade está focada em estabelecer vínculos permanentes entre produtores, plantas processadoras e instituições técnicas que tornem acessível e viável a formação e inserção de recursos humanos qualificados e o desenvolvimento de capacidades locais. Junto com isso, busca-se gerar unidades de negócios relacionadas com o setor ovino que sejam encarregadas da criação de valor para o Consórcio e seus associados.

Nos últimos 10 anos, o consumo de carne de cordeiro, a nível mundial, mostrou um crescimento de 29%, impulsionado por países como China, Irã, Paquistão e Turquia. No entanto, apesar de o Chile contar com um rebanho de 4 milhões de cabeças, abate somente cerca de 20%. As exportações chegaram no ano passado a US$ 23,9 milhões, representando somente 4% dos embarques totais de carne realizados pelo país.

Dado este potencial, o Consórcio busca aproveitá-lo ao máximo. Por este motivo, na primeira etapa de seu plano de trabalho, que termina em 2010, busca-se abordar os principais desafios do setor: definir modelos de negócios, diferenciação e adição de valor dos produtos, certificação de produtos e processos, estratégias de promoção e marketing de produtos.

Assim, as principais linhas de ação que estão sendo abordadas desde o ano passado apontam para áreas chaves como genética, onde se avança no estabelecimento de um plano e um padrão de reprodutores. Isso contempla o desenvolvimento de uma nova unidade técnica Consórcio-INIA, a criação de índices de seleção básicos para cada núcleo genético, a determinação de valores preditivos para reprodutores, padrões genéticos e sanitários, produtos genéticos diferenciados e a validação de sistemas de rastreabilidade eletrônica, entre outros. Além disso, estão sendo feitos projetos para criar o núcleo genético Agroñuble e o projeto de germoplasma forrageiro, que busca avaliar diferentes cruzamentos de forrageiras.

García também destacou a criação do Centro Demonstrativo e Avaliador de Negócios da Região de Aysén onde, entre outros temas, será trabalhado com material genético ovino e crioconservado para a região; e se realizará multiplicação genética para outras regiões do país. Também se estabelecerá uma unidade de negócios tecnológicos e outra dedicada à produção intensiva ovina e mista.

Outra área que está sendo abordada é o desenvolvimento de modelos de negócios. Para isso, criou-se uma unidade técnica especializada e estão sendo elaboradas propostas para o re-povoamento ovino da região central e centro sul do Chile.

A reportagem é do Universia.cl, resumida e adaptada pela equipe FarmPoint.

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