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Graziano apresenta sua plataforma na disputa pela FAO

postado em 14/04/2011

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O candidato brasileiro ao comando da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Graziano da Silva, disse ontem (13) que a erradicação da fome é uma meta compatível com o desenvolvimento econômico, ao apresentar seu programa de trabalho para delegados da organização. Os 191 países membros da FAO elegerão entre seis candidatos, em votação secreta, o sucessor do senegalês Jacques Diouf. A eleição será nas sessões de 25 de junho a 2 de julho, da 37ª conferência da FAO, em Roma.

Os outros candidatos são o austríaco Franz Fischler, o indonésio Indroyono Soesilo, o iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini, o iraquiano Abdul Latif Rashid e o ex-ministro das Relações Exteriores espanhol Miguel Angel Moratinos, nomeados por seus respectivos governos.
O novo diretor-geral assumirá em 1º de janeiro de 2012 e permanecerá no cargo até 31 de julho de 2015. Poderá ser reeleito por um único mandato adicional de quatro anos. Diouf foi eleito em 1994, com um mandato de seis anos, e foi reeleito duas vezes.

Nenhum latino-americano comandou a FAO desde sua fundação, em 1945. Graziano da Silva, de 61 anos, é representante para a América Latina e o Caribe da FAO, desde 2006. É um dos criadores do Programa Fome Zero no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como ministro extraordinário da Segurança Alimentar. Seu programa para erradicar a fome se baseia em cinco pilares, "avançando mais além da Meta de Desenvolvimento do Milênio para reduzi-la à metade em 2015".

Graziano da Silva disse estar convencido, "com base na minha própria experiência, que erradicar a fome é uma meta possível e completamente compatível com um desenvolvimento econômico responsável, com uma gestão sustentável de recursos naturais e a busca da paz".

O brasileiro disse que trabalhará para que as nações cumpram o compromisso de erradicar a fome até 2025. Também se comprometeu a incrementar a cooperação Sul-Sul e disse que seu objetivo é "mobilizar os países médios e grandes para que tenham um papel mais ativo, não somente como doadores de recursos financeiros, mas também entregando suporte técnico altamente qualificado aos programas da FAO".

As informações são da Agência Estado, adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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