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Mercados em crescimento são meta para lã australiana

postado em 08/11/2012

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A lã australiana está enfrentando desafios, mas também, oportunidades. Essa foi a mensagem que o presidente do comitê de inteligência de mercado da Organização Internacional de Lã e Têxteis (IWTO), Chris Wilcox, passou durante o fórum de Lideres da Indústria Ovina.

Wilcox disse que os níveis de produção na Austrália e em escala nacional, são os principais limitantes para a indústria com produção global em seu menor nível em 70 anos. Embora os níveis devam aumentar nos próximos 13 anos, qualquer melhora não seria substancial.

Ele disse que a produção poderia cair para o nível registrado no começo dos anos 2.000, mas não aos níveis altos dos anos noventa, devido à mudança no foco para dupla finalidade e para a produção de carne ovina em todo o mundo. Entretanto, Wilcox também destacou potenciais oportunidades nos setores de processamento e varejo.

O processamento está bastante relacionado às tendências em termos de custos de mão de obra e eletricidade e, de acordo com Wilcox, as fábricas na China estão buscando terceirizar a confecção de vestuário ao Vietnã. "Porém, eu vejo a Índia como uma grande oportunidade, mas do que o Vietnã", disse ele. "A Índia é um país que deverá ver um crescimento na renda e na população. Turquia, África do Norte e países da Europa Central, como República Tcheca, Romênia, Bulgária e Polônia, também apresentarão oportunidades no setor de processamento".

Como 70% da lã australiana atualmente é destinada à China, Wilcox está otimista sobre a diversidade que esses novos mercados poderão oferecer.

No varejo, os mercados como a economia avançada do Japão e da Europa já estão saturados em termos de consumo de lã. Ele disse que a oportunidade para o setor está nos países com crescimento na renda e na população. "Existe potencial nos Estados Unidos em uma base per capita, mas as grandes oportunidades estão na China, na Turquia e nos países da Europa Central mencionados acima".

Ele disse que a Rússia também tinha uma oportunidade para demanda varejista, mas disse que havia sinais mistos vindo dessa região. "A Rússia deverá ter queda na população nos próximos cinco anos, mas também deverá ter crescimento de 4 a 5% na renda".

Apesar de ter havido muitos boatos sobre o pico do petróleo oferecendo benefícios em termos de competição de fibras sintéticas, Wilcox disse eles que não podem depender disso. Ele disse que o desenvolvimento dos últimos dois ou três anos mostra que o setor de lã da Austrália está menos dependente do petróleo. "Eu não acho que podemos esperar esse tipo de recuperação. Precisamos, ao invés disso, focar no que podemos fazer para construir a demanda".

Em curto prazo, Wilcox disse que existem alguns sinais positivos para o futuro. Segundo ele, apesar de ainda haver um cenário econômico complicado globalmente, a economia dos Estados Unidos está mostrando sinais de recuperação.

Os dados de vendas varejistas divulgados no final de outubro foram melhores que o esperado e estiveram entre os melhores desde 2010, com as taxas de desemprego também sendo muito menores do que o esperado. "A taxa de inflação na China foi menor do que o antecipado, dando mais espaço para o Governo liberar crédito".

Em termos de mercado, ele espera preços instáveis até o final do ano. "A Europa ainda está em uma situação difícil, mas eu acho que em 2013 começaremos a ver alguns sinais melhores". Wilcox disse que as recentes feiras comerciais em Milão e Paris mostraram bons ganhos para a lã.

A reportagem é do Farmweekly, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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