A Embrapa Meio-Norte disponibilizou aos produtores de caprinos sêmen de raças nativas do Nordeste em risco de desaparecimento. Existem atualmente 764 doses de sêmen processadas e armazenadas em nitrogênio líquido em botijões criogênicos. As doses de sêmen são de quinze reprodutores do grupo Marota e cinco reprodutores do grupo Azul do rebanho da Embrapa. De acordo com Adriana Mello de Araújo, pesquisadora da Embrapa Meio-Norte e curadora das raças Marota e Azul, essa é a primeira vez que sêmen dessas raças é disponibilizado aos produtores.
Ela destaca que as análises de qualidade das amostras forneceram motilidade individual no sêmen congelado de 53% e vigor de 3,5. "Estes resultados estão dentro dos padrões de qualidade. A taxa de gestação na inseminação artificial em caprino pode alcançar 50%, variando conforme a condição nutricional e sanitária do rebanho. Os custos e a eficácia do processo de congelamento de sêmen de caprinos precisam ser melhorados para viabilizar a popularização da técnica. Entretanto, a utilização dessa técnica associada à inseminação artificial justifica-se pela importância de se disseminar material genético em risco de desaparecimento", ressalta.
O rebanho de conservação da Embrapa Meio-Norte é composto de 119 animais do grupo Marota e 50 animais do grupo Azul. Encerrada nestes grupos de caprinos locais, há uma diversidade genética desconhecida do ponto de vista científico e importante para a região semiárida.
O trabalho de coleta de sêmen foi iniciado em 2008, com o apoio do Banco do Nordeste. As coletas e congelamento foram realizadas pela TecFertil Serviços Veterinários e Produção Animal, em Teresina. Os ejaculados aprovados foram diluídos em meio de congelamento (Tris-Gema-Glicerol), de modo a obter-se a concentração de 200 milhões de espermatozóides por dose de sêmen congelada.
As doses de sêmen estão conservadas na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, e qualquer produtor rural poderá solicitá-las diretamente, sendo a solicitação analisada pela curadoria. Dois aspectos principais serão considerados na concessão de doses. A primeira é que o produtor deverá estar disponível para intercambio técnico com a Embrapa. A outra é que de acordo com a legislação sanitária vigente, só é permitido ao Piauí, por ser zona de risco desconhecido para a febre aftosa, enviar sêmen de animais susceptíveis à febre aftosa para regiões que se encontrem na mesma zona de risco, como por exemplo, os estados de Alagoas, Paraíba e Ceará.
As informações são da Embrapa Meio-Norte, adaptadas e resumidas pela Equipe FarmPoint.
Ela destaca que as análises de qualidade das amostras forneceram motilidade individual no sêmen congelado de 53% e vigor de 3,5. "Estes resultados estão dentro dos padrões de qualidade. A taxa de gestação na inseminação artificial em caprino pode alcançar 50%, variando conforme a condição nutricional e sanitária do rebanho. Os custos e a eficácia do processo de congelamento de sêmen de caprinos precisam ser melhorados para viabilizar a popularização da técnica. Entretanto, a utilização dessa técnica associada à inseminação artificial justifica-se pela importância de se disseminar material genético em risco de desaparecimento", ressalta.
O rebanho de conservação da Embrapa Meio-Norte é composto de 119 animais do grupo Marota e 50 animais do grupo Azul. Encerrada nestes grupos de caprinos locais, há uma diversidade genética desconhecida do ponto de vista científico e importante para a região semiárida.
O trabalho de coleta de sêmen foi iniciado em 2008, com o apoio do Banco do Nordeste. As coletas e congelamento foram realizadas pela TecFertil Serviços Veterinários e Produção Animal, em Teresina. Os ejaculados aprovados foram diluídos em meio de congelamento (Tris-Gema-Glicerol), de modo a obter-se a concentração de 200 milhões de espermatozóides por dose de sêmen congelada.
As doses de sêmen estão conservadas na Embrapa Meio-Norte, em Teresina, e qualquer produtor rural poderá solicitá-las diretamente, sendo a solicitação analisada pela curadoria. Dois aspectos principais serão considerados na concessão de doses. A primeira é que o produtor deverá estar disponível para intercambio técnico com a Embrapa. A outra é que de acordo com a legislação sanitária vigente, só é permitido ao Piauí, por ser zona de risco desconhecido para a febre aftosa, enviar sêmen de animais susceptíveis à febre aftosa para regiões que se encontrem na mesma zona de risco, como por exemplo, os estados de Alagoas, Paraíba e Ceará.
As informações são da Embrapa Meio-Norte, adaptadas e resumidas pela Equipe FarmPoint.
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