Valorizar a carne de cordeiro. Esse é o objetivo dos criadores do município de Quaraí, no Rio Grande do Sul. Para isso, o grupo conta com o Programa Cordeiro de Qualidade da Arco, desenvolvido pela Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, Sebrae e parceiros. O programa visa aumentar a eficiência dos sistemas de produção ovina e desenvolver uma estratégia de comercialização baseada na integração e diferenciação do produto, buscando otimizar os benefícios econômicos.
A ação teve início em 2007 e é impulsionado pelo Programa Juntos para Competir, desenvolvido pelo Sebrae, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). A primeira comercialização ocorreu em 2008, envolvendo 39 criadores dos municípios de São Gabriel, São Martinho Dom Pedrito e Quaraí, e 5 mil cordeiros.
Como etapas principais do programa estão o desmame dos cordeiros e a realização de uma vistoria nas propriedades antes do abate, além do acompanhamento no transporte dos animais, evitando lesões, acompanhamento no frigorífico, identificação dos cortes de carcaça, comercialização das carcaças, acompanhamento da venda no varejo e atuação com o consumidor por meio de pesquisas sobre grau de satisfação.
O grupo aumentou em 2009 com a adesão de produtores de mais três municípios próximos. Para 2010, o produtor e engenheiro agrônomo, Márcio Soriano espera um bom resultado. "Esperamos dobrar o número de cordeiros em relação a 2009, que chegou a quase dez mil animais". Ele lembra que iniciar os trabalhos na região não foi fácil, devido à descrença do povo e dos próprios produtores. "Antes, os produtores deixavam a ovelha envelhecer para poder extrair a lã e só depois abater o animal. O resultado era uma carne ruim com gosto desagradável", explica Márcio.
Uma das iniciativas que surgiram com a implantação do programa foi a criação do Selo Nacional de Qualidade. Márcio explica que, para obter essa certificação, o animal precisa atender alguns requisitos: ter dente de leite, peso vivo entre 25 kg e 42 kg e acabamento de 2,5 kg a 3,5 kg. "A idade ideal para o abate do cordeiro é de até 13 meses de nascido. Para a comercialização a idade é de cinco a seis meses", explica.
"O Sebrae e o Senar têm nos dado consultoria técnica e de gestão. Isso é importante. Não adianta se preocupar apenas em produzir carne. Precisamos saber tocar a empresa", disse. Segundo ele, é grande a procura pelo programa. "A adesão está grande, porém, não estamos preocupados em aumentar o grupo e sim em melhorar a qualidade dos nossos rebanhos", ressalta Márcio.
As informações são da Agência Sebrae de Notícias, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
A ação teve início em 2007 e é impulsionado pelo Programa Juntos para Competir, desenvolvido pelo Sebrae, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul). A primeira comercialização ocorreu em 2008, envolvendo 39 criadores dos municípios de São Gabriel, São Martinho Dom Pedrito e Quaraí, e 5 mil cordeiros.
Como etapas principais do programa estão o desmame dos cordeiros e a realização de uma vistoria nas propriedades antes do abate, além do acompanhamento no transporte dos animais, evitando lesões, acompanhamento no frigorífico, identificação dos cortes de carcaça, comercialização das carcaças, acompanhamento da venda no varejo e atuação com o consumidor por meio de pesquisas sobre grau de satisfação.
O grupo aumentou em 2009 com a adesão de produtores de mais três municípios próximos. Para 2010, o produtor e engenheiro agrônomo, Márcio Soriano espera um bom resultado. "Esperamos dobrar o número de cordeiros em relação a 2009, que chegou a quase dez mil animais". Ele lembra que iniciar os trabalhos na região não foi fácil, devido à descrença do povo e dos próprios produtores. "Antes, os produtores deixavam a ovelha envelhecer para poder extrair a lã e só depois abater o animal. O resultado era uma carne ruim com gosto desagradável", explica Márcio.
Uma das iniciativas que surgiram com a implantação do programa foi a criação do Selo Nacional de Qualidade. Márcio explica que, para obter essa certificação, o animal precisa atender alguns requisitos: ter dente de leite, peso vivo entre 25 kg e 42 kg e acabamento de 2,5 kg a 3,5 kg. "A idade ideal para o abate do cordeiro é de até 13 meses de nascido. Para a comercialização a idade é de cinco a seis meses", explica.
"O Sebrae e o Senar têm nos dado consultoria técnica e de gestão. Isso é importante. Não adianta se preocupar apenas em produzir carne. Precisamos saber tocar a empresa", disse. Segundo ele, é grande a procura pelo programa. "A adesão está grande, porém, não estamos preocupados em aumentar o grupo e sim em melhorar a qualidade dos nossos rebanhos", ressalta Márcio.
As informações são da Agência Sebrae de Notícias, adaptadas pela Equipe FarmPoint.
Henrico Dinapolli
Santa Maria - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos
postado em 09/05/2010
Sebrae, sempre do lado do produtor!