A Embrapa Meio-Norte juntamente com a Universidade Federal do Piauí iniciaram um levantamento geográfico para identificar os últimos exemplares de caprinos do tipo Gurgueia no Estado. O mapeamento consiste em registrar a existência ou não destes animais, nos locais onde supostamente eles teriam se originado. Além disso, pretende-se fazer o levantamento da situação socioeconômica dos criadores e o sistema no qual os animais são criados.
A pesquisa está sendo financiada pelo Banco do Nordeste e é desenvolvida pela pesquisadora Adriana Mello, da Embrapa Meio-Norte, juntamente com bolsistas de mestrado da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O objetivo desse trabalho é cadastrar produtores do interior do Estado que ainda mantém animais do tipo Gurgueia, marcando as áreas por meio de coordenadas geográficas com o uso de GPS, para que os dados fiquem disponíveis para pesquisas futuras.
O levantamento teve início em janeiro deste ano, e já foram cobertos mais de 3.000 km. Os municípios foram escolhidos com base nas informações disponibilizadas pelo IBGE e EMATER, sobre criadores de animais nativos da região. Nas fazendas visitadas, os pesquisadores realizaram o estudo morfométrico - caracterização (pelagem, chifre, brinco) e medição dos animais - e preencheram questionários completos sobre os dados do criador, da vegetação e da fazenda.
A pesquisa, que está em fase de desenvolvimento, ainda não encontrou exemplares da raça Gurgueia em rebanhos do Piauí, apesar de registrar a criação de outras raças puras, como a Nambi e a Moxotó. A pesquisadora Adriana Mello afirma que a pesquisa só terminará quando for encontrado algum exemplar da raça Gurgueia ou quando tiverem certeza de que não existem mais caprinos dessa raça. Ela afirma ainda que a importância da pesquisa reside no fato de a raça Gurgueia nunca ter sido estudada nem selecionada e que sua preservação é importante por conta da resistência e da variabilidade genética da raça.
A raça Gurgueia pertence ao grupo de caprinos naturais do Nordeste. Eles são descendentes de animais introduzidos a época do Brasil Colônia e que passaram por um longo período de seleção natural para se adaptarem ao semiárido. O risco que estes animais sofrem de serem extintos é decorrente da introdução e cruzamento com raças importadas mais produtivas, o que pode tornar esses híbridos menos resistentes.
Alterações futuras de mercado, mudanças climáticas e outras ações de pesquisa na pecuária requerem a existência de variabilidade genética nos animais domésticos. A variabilidade está se perdendo quando um grupo genético que já foi importante no interior do Estado, como o caprino Gurgueia, deixa de existir.
As informações são da Embrapa Meio-Norte, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
A pesquisa está sendo financiada pelo Banco do Nordeste e é desenvolvida pela pesquisadora Adriana Mello, da Embrapa Meio-Norte, juntamente com bolsistas de mestrado da Universidade Federal do Piauí (UFPI). O objetivo desse trabalho é cadastrar produtores do interior do Estado que ainda mantém animais do tipo Gurgueia, marcando as áreas por meio de coordenadas geográficas com o uso de GPS, para que os dados fiquem disponíveis para pesquisas futuras.
O levantamento teve início em janeiro deste ano, e já foram cobertos mais de 3.000 km. Os municípios foram escolhidos com base nas informações disponibilizadas pelo IBGE e EMATER, sobre criadores de animais nativos da região. Nas fazendas visitadas, os pesquisadores realizaram o estudo morfométrico - caracterização (pelagem, chifre, brinco) e medição dos animais - e preencheram questionários completos sobre os dados do criador, da vegetação e da fazenda.
A pesquisa, que está em fase de desenvolvimento, ainda não encontrou exemplares da raça Gurgueia em rebanhos do Piauí, apesar de registrar a criação de outras raças puras, como a Nambi e a Moxotó. A pesquisadora Adriana Mello afirma que a pesquisa só terminará quando for encontrado algum exemplar da raça Gurgueia ou quando tiverem certeza de que não existem mais caprinos dessa raça. Ela afirma ainda que a importância da pesquisa reside no fato de a raça Gurgueia nunca ter sido estudada nem selecionada e que sua preservação é importante por conta da resistência e da variabilidade genética da raça.
A raça Gurgueia pertence ao grupo de caprinos naturais do Nordeste. Eles são descendentes de animais introduzidos a época do Brasil Colônia e que passaram por um longo período de seleção natural para se adaptarem ao semiárido. O risco que estes animais sofrem de serem extintos é decorrente da introdução e cruzamento com raças importadas mais produtivas, o que pode tornar esses híbridos menos resistentes.
Alterações futuras de mercado, mudanças climáticas e outras ações de pesquisa na pecuária requerem a existência de variabilidade genética nos animais domésticos. A variabilidade está se perdendo quando um grupo genético que já foi importante no interior do Estado, como o caprino Gurgueia, deixa de existir.
As informações são da Embrapa Meio-Norte, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.
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