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Porque planejar

POR MARCO ANTÔNIO PÁDUA CARVALHO

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 04/03/2009

2 MIN DE LEITURA

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A grande diferença entre as empresas vitoriosas e as demais é a opção que estas fazem de não tentarem adivinhar o futuro, mas sim construí-lo dia-a-dia. O segredo do sucesso das empresas que crescem e se mantem firmes no mercado é o gerenciamento do presente, mas com olhos voltados para o futuro. O sucesso não acontece por acaso, é sempre planejado, as empresas de sucesso planejam e constroem o sucesso.

Planejamento não significa adivinhar o futuro, portanto planejar não é fazer previsão, tampouco é projetar o presente; nós, seres humanos, não temos a capacidade de predizer o futuro, mas podemos controlá-lo, construindo-o.

"Planejamento é o processo dinâmico pelo qual uma empresa se mobiliza para atingir o sucesso e construir o seu futuro, por meio de um comportamento proativo, considerando seu ambiente atual e futuro" Paulo V. F. e Dernizo P.

O comportamento proativo é fundamental na construção do futuro; as empresas que reagem são aquelas que agem depois, em resposta a uma ameaça. As empresas proativas antecipam os acontecimentos e agem antes que apareçam ameaças ao seu negócio. O objetivo de planejar não é se adaptar às mudanças, mas fazer as mudanças acontecerem. As empresas devem ser administradas com base nas visões de como as coisas deveriam ser e não com base em previsões.

Existem 3 tipos de empresas:

1- As empresas que fazem as coisas acontecerem;
2- As empresas que assistem as coisas acontecerem;
3- As empresas que não estão nem aí para o que está acontecendo.

Os empresários devem saber lidar com as mudanças de uma forma natural, pois elas vão acontecer, quer queiramos ou não. Elas são oportunidades para se fazer algo diferente, novo ou melhor, mais produtivo ou lucrativo. Não se deve encarar uma mudança como uma ameaça; as crises sempre vão aparecer, as empresas devem então aproveitar para se redesenharem e alcançarem outro patamar mais competitivo ao invés de lamentar.

Ninguém ignora as dificuldades existentes, mas as empresas não podem cruzar os braços e esperar soluções milagrosas. Os momentos difíceis exigem mais cuidados, porém não admitem a passividade. As soluções aparecem da competência e da criatividade, apesar das adversidades.

As empresas precisam de objetivos que as pessoas entendam e de planos para atingi-los. Os planos são os mapas que indicam onde se quer chegar e o objetivo é o destino final. Quem não sabe onde quer chegar, então qualquer lugar pode servir. As empresas que planejam sabem avaliar as perspectivas, conseguem atuar sobre o mercado, desenvolvem diferenciais competitivos, antecipam situações de dificuldade e atendem melhor ao mercado consumidor. Empresas que não planejam acabam sempre sendo surpreendidas por mudanças no mercado, principalmente em relação aos preços do mercado (no caso do leite).

Todas as empresas funcionam em duas épocas: presente e futuro. Como o futuro está sendo construído hoje, então os empresários devem agir no presente para atingir o futuro que se quer. O planejamento traz inúmeros benefícios para a empresa:

- Agilidade de decisões;
- Permite conhecer melhor os concorrentes;
- Melhora a capacitação gerencial;
- Orienta o comportamento dos funcionários;
- Promove maior capacitação, motivação e comprometimento;
- Promove consciência coletiva;
- Otimiza a alocação de recursos;

Nos próximos radares serão abordados mais detalhadamente os componentes do planejamento estratégico.

Bibliografia consultada:

Pagnoncelli, D.; Filho, P.V. Sucesso empresarial planejado - Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1992. 420p.
Drucker, P. F.; A adminitração na Próxima Sociedade - Traduzido por: Nivaldo Montingelli Jr. - São Paulo: Nobel, 2002.

MARCO ANTÔNIO PÁDUA CARVALHO

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JOSÉ CARLOS DE AZEVEDO

CAMPOS DOS GOYTACAZES - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/05/2009

Bom dia:
É como foi dito através do seu artigo, o presente é super importante e não podemos deixar de ter olhos voltados para muitos aspectos que ajudam a cada tipo de ação, em prol da agro indústria. Para tanto, estamos atentos as manifestações de cunho informativo da MilkPoint. Quero ainda estabelecer um novo ponto de vista. Sei da importância dos cursos informados pela MilkPoint, sei mais: do quanto é difícil manter o padrão de nossa cadeia produtiva, mas vejo também que seria de bom alvitre, após determinado tempo do curso colocado em pauta, informar para os pequenos produtores o que foi debatido numa análise mais profunda e próxima dele.

No meu caso, por exemplo, estou distante do local onde o curso será aplicado e ainda, certamente, não estaria podendo dispor de tempo e dinheiro para fazer parte dos ensinamentos à distância. Assim venho sugerir que nos apresente, através de técnicos, como exemplo o Dr. Marco Antonio as informações básicas para a sobrevivência do pequeno pecuarista-leiteiro. No meu caso estou com a propriedade infestada por um capim, no Noroeste Fluminense, RJ, denominado "Tiririca". Por mais que se limpe, lá vem a peste crescendo assustadoramente. Este tipo de informação, ou seja, como tratar do assunto é que precisaremos sempre para, além de ter incentivo, amenizar os nossos problemas rotineiros.

Salve o MilkPoint e seus colaboradores e até uma próxima oportunidade.

José Carlos Azevedo
SILVANIA MACHADO BORGES

CHAPECÓ - SANTA CATARINA

EM 30/04/2009

Muito bom o seu artigo, é sempre bom relembrar conceitos importantes num planejamento e gerenciamento. Um abraço.
MARCO ANTÔNIO PÁDUA CARVALHO

PASSOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 25/03/2009

Caro Luiz Antônio Flávio da Silva, agradeço sua participação
LUIS ANTONIO FLAVIO DA SILVA

SANTA JULIANA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/03/2009

Parabéns pelo o artigo Marco Antonio, nós estamos em uma região do Triângulo Mineiro, e os nossos vizinhos agem sempre com desconfiança a tudo, e por isso parece que não sei do lugar, hoje estamos com um Associação montada que iniciamos com apenas 17 produtores de leite, onde sou o presidente administrativo desta associação, e depois de ler um artigo como esse só nos da força e certeza que estamos no caminho certo.
MARCO ANTÔNIO PÁDUA CARVALHO

PASSOS - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 11/03/2009

Prezado Claúdio de Freitas Costa Natel.
Agradeço muito seu comentário.
CLÁUDIO DE FREITAS COSTA NATEL

PARAIBUNA - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 10/03/2009

Parbéns Marco Antonio, muito legal seu artigo, acho realmente que o caminho é este, as propriedades devem ser geridas como empresas independente de seu tamanho; acho tambem que desta forma teremos muito mais força como produtores, pois teremos dados reis para revindicarmos juntos aos governantes nossas deficiencias. Abraços, Claudio.
RENATO CALIXTO SALIBA

BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/03/2009

Parabéns Marco Antonio, fantástico o seu artigo. Sou vice presidente de uma cooperativa de leite no DF, COPAS, e vejo que muitas vezes a diretoria faz mais ou menos isso que você disse no seu artigo. Sem sabermos talvez por intuito, temos praticado muitos atos que passam pelo seu artigo.

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