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Desempenho de cordeiros e borregos da raça Corriedale submetidos à dieta de alto concentrado |
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RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 24/06/2014
Caro Leonardo Adolfo dadalto
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar. Existe uma confusão de terminologias nesse caso. Quando se trata de uma dieta com 85% de milho e o restante 15% de núcleo comercial concentrado (específico para dietas de alto grão) não há necessidade de entrar com a fonte de fibra (volumoso). Sugiro ler o artigo publicado nesse site "Características produtivas de cordeiros confinados com dietas de alto grão" este trabalho foi realizado por nossa equipe e de responsabilidade do colega Zootecnista, Guilherme Meneghello Carvalho Bernardes. Caso tu queiras entrar com uma pequena quantidade de fonte de feno (podemos denominar isto de dieta de alto concentrado) dependendo nível de concentrado que ira disponibilizar na dieta dos animais, nesses caso há a utilização de volumoso. Falo isso pelo seguinte fato, como tu me comentas-te que fornecerá 85% de milho e 15% de núcleo, isso totaliza 100%. Aí te pergunto, vais fornecer mais de 100% para o animal, não é possível. Voltando ao assunto de dietas de alto grão, deves ter um cuidado grande quando utilizar esta ferramenta, visto que como o ovino é ruminante, e no caso estamos fornecendo somente concentrado para esse animal pode ter problemas fisiológicos, que no caso o núcleo é responsável para evitar esses problemas além de outras funções. Porém o ovino e altamente seletivo, e muitas vezes pode não consumir o núcleo comercial vindo a apresentar algum problema metabólico. Creio que te sugeriram essa porção diária de feno, como forma de garantia do metabolismo dos animais, porém se o trabalho é bem conduzido não há a necessidade, como pode notar no texto que te indiquei. Obviamente se tu trabalhar com uma participação grande de volumoso na tua dieta, mais seguro atender as necessidades fisiológicas dos animais. Porém muitas vezes o desempenho dos animais em confinamento esta diretamente ligado ao nível de concentrado, claro que deves ver a relação custo/benefício. Att, |
LEONARDO ADOLFO DADALTOJAGUARÉ - ESPÍRITO SANTO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 18/06/2014
show, show, muito bem esclarecido. Irei sugar sua experiencia mais um pouco.
Recomendaram que fizesse uma mistura de 85% de milho e 15% de ração alto grão, e submeter os animais a 4% do peso vivo dos mesmos e uma porçao diária de feno. Está correto? grato |
RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 17/06/2014
Caro Leonardo Adolfo dadalto
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar Concordo contigo, que a utilização do milho quebrado ou moído ou machado poderia apresentar resultados diferentes. Uma das possibilidades que evitaria o processo de seleção dos alimentos pelo ovino, pois a ração farelada englobaria todos os ingredientes, e assim diminuiria a seleção animais, visto que é uma espécie altamente seletiva. Outra possiblidade, seria o fato de que ao quebrar o milho em partículas menores, o grão é mais exposto e apresenta uma maior facilidade de aderência bacteriana, e consequentemente pode causar uma degrabilidade mais rápida do alimento. Porém, quando se trata de dietas somente de grãos (alto grão) não recomentaria utilizar somente grãos moídos, pois pode ocasionar distúrbios metabólicos nos ruminantes. Um dos motivos de não utilizar grãos moídos para este trabalho em questão, está ligado a este ultimo fator citado, mesmo sendo uma dieta de alto concentrado com o mínimo de forragem existente (neste caso uma proporção de volumoso total de 10% na MS da dieta). E também pelo fato, que utilizar o grão inteiro é uma alternativa pratica, no caso é apenas retirado da lavoura e pode ser fornecido aos animais, assim eliminando custos com mão de obra, um dos problemas enfrentados nas propriedade rurais, a defasagem de recursos humanos. Att, |
RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 15/03/2014
Caro Alex Cicinato Paulino de Oliveira
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar Não peças desculpas, é um prazer tentar esclarecer suas dúvidas. Responderei as suas perguntas pela ordem. 1 - Não foi avaliado o desperdício de milho nem do sorgo de uma maneira individual dos ingrediente da dieta, somente o consumo total da dieta de cada animal. 2- A adaptação foi de 21 dias. O consumo era regulado através da sobra de 10% do consumo do dia anterior. Era pesado individualmente por animal todo o alimento ofertado, bem como a sobra de alimento do dia seguinte. Explicando melhor, o animal recebia um quantia de alimentação e teria que sobrar 10% da dieta ofertada, caso esta sobra fosse abaixo dos 10% aumentava a quantidade de alimento ofertado, o contrário também era válido, se a sobra fosse acima dos 10% diminui-se o volume de alimento ofertado. 3-4-5 - Primeiramente, o trabalho foi realizado com dietas de alto concentrado, milho ou sorgo, e não uma dieta de alto grão, porque existia uma fonte de volumoso na quantia de 10% da MS na dieta total. Ainda não foi calculado os valores de viabilidade econômica do trabalho. Mas será calculada com valores médios dos alimentos aplicados na região. 6- Nesse tipo de dieta não observamos lesão de rúmen. Até porque existia uma fonte de volumoso. Mas em um trabalho com dietas de alto grão de milho, aveia branca, aveia preta e arroz que foi realizado por um colega de Pós-graduação, observamos algumas lesões no rumem. Espero que tenho sanado suas dúvidas. Peço desculpas por algumas que ainda não possuo os resultados para apresentá-los. Estamos sempre a disposição. Att, |
RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 15/03/2014
Cara Elusa Santos de Andrade
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar. Muito obrigado pelo elogio. Será um prazer participar dos eventos que vocês organizam, pois são sérios e com grande finalidade para o produtor. Um grande abraço |
ALEX CICINATO PAULINO DE OLIVEIRARIO BRANCO - ACRE - INDÚSTRIA FRIGORÍFICA EM 14/03/2014
Saudações Rafael Sanches
Parabéns pelo trabalho, pois este tipo de informações engrandecem a criação de ovinos... Gostaria de saber se possível for: 1 - Qual foi a porcentagem de desperdício de milho não consumidor (grão inteiro)? 2 - Quantos dias de adaptação e como era calculado as sobras no cocho? 3 - O resultado do custo do alto grão referente ao outro tratamento? 4 - Ficou viável? 5 - Qual o preço da saca de milho? 6 - Foi observado lesão no rúmen? Rafael Sanches, desculpe as perguntas, trabalho no Estado do Acre com ovinos e estamos executando um projeto com ovinos e estas informações de sua pesquisa nos ajudará bastante. Atenciosamente Alex Cicinato |
DELCINO TAVARES DA SILVAJOAQUIM TÁVORA - PARANÁ EM 13/03/2014
Obrigado, Jaime!
Realmente, um dos principais tópicos do confinamento é a limpeza, limpeza e limpeza........Temos procurado manter esse cuidado quanto à higiene. Vou usar sua sugestão de antibióticos na profilaxia. Um grande abraço |
JAIME DE OLIVEIRA FILHOANGATUBA - SÃO PAULO - OVINOS/CAPRINOS EM 13/03/2014
Delcino Tavares d a Silva,li o seu comentário e fiquei a pensar na mastite nas ovelhas,vc falou que fica com elas confinadas e isso se deixar de zelar pela limpeza ou desinfetar periodicamente as instalações ,vai aparecer mesmo,agora pode ameninar esse quadro com a aplicação de antibiótico para prevenir o quadro,a oxitetraciclina,na dosagem recomendada,mas pode fazer subcutânea que o organismo do animal terá absorção mais lenta deixando por um período maior protegida das bactérias.
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ELUSA SANTOS DE ANDRADESÃO GABRIEL - RIO GRANDE DO SUL - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 13/03/2014
Parabéns pelo artigo, gostaria que apresentasse teu trabalho em um de nossos eventos com os produtores, enfatizando não a questão do confinamento, mas sim esta questão do melhor desempenho dos cordeiros e dos custos, quem é muito importante que eles fixem bem e compreendam bem estes exemplos práticos, já. q a maioria deles não têm acesso a este material. Abraços.
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RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 11/03/2014
José Carlos da Silveira Osório
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar. Muito obrigado Prof. pelo seu comentário, ficamos bastante satisfeito com a sua manifestação. Agradeço a atenção |
RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 11/03/2014
João Cláudio Pimenta Penteado Manente
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar. Compreendo sua sugestão, e também acho bastante válido a sua proposta. Porém em cada pesquisa temos que ter o objetivo principal, nesse meu caso era focar o trabalho nas categorias que são as mais representativas na produção e nos dois tipos de grão que temos em grande abundancia em nosso estado. Agradeço, sua atenção |
RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 11/03/2014
Caro Marcelo Gomes
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar. As percentagem (%) de MS dos ingredientes para Palha de Aveia (93,93); Milho, grão (93,60); Sorgo, grão (94,02); Farelo de Soja (95,48); NaHCO3 (99,00); Calcário calcítico (99,00) e Monensina (98,00). Abaixo está a proporção de cada ingrediente na dieta. Tabela 1 - Proporção dos ingredientes (%MS) e composição bromatológica das dietas experimentais Cordeiro Milho Cordeiro Sorgo Borrego Milho Borrego Sorgo Proporção dos ingredientes (%MS) Feno 1 0,00 10,00 10,00 10,00 Milho, Grão 60,82 0,00 77,81 0,00 Sorgo, Grão 0,00 59,92 0,00 76,67 Farelo de Soja 26,04 26,81 9,48 10,47 NaHCO3 1,00 1,00 1,00 1,00 Calcário Calcítico 2,11 2,24 1,67 1,83 Monensina 0,034 0,034 0,034 0,034 Composição bromatológica da dieta (%MS) MS 94,29 94,56 93,96 94,31 PB 19,661 19,661 12,524 12,524 Cabe ressaltar, que ao trabalhar com dietas de alto concentrado, deve-se ter muito cuidado com distúrbios metabólicos. Agradeço sua atenção. |
RAFAEL SANCHES VENTURINISANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE EM 11/03/2014
Caro Guilherme Leão.
Muito obrigado por sua participação no FarmPoint. Aproveito para me colocar a sua disposição para o que precisar. Quanto ao grau de acabamento, não houve diferença significativa (P<0,05) nem para categoria nem para grão. Quanto a eficiência alimentar, peço desculpas, porem os dados ainda não foram rodados para essas variáveis. O ajuste foi realizado em função da sobra observada diariamente, sendo que esta deveria ser 10% da quantidade oferecida no dia anterior, de modo a garantir o consumo voluntário máximo dos animais. Agradeço a sua atenção. |
JOSÉ CARLOS DA SILVEIRA OSÓRIOPELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO EM 10/03/2014
Ótimo artigo, parabéns ao Grupo. Ficou clara a eficiência dos animais mais jovens ... é esse o caminho. Sugiro divulgação, também, como notícia e indicação do material publicado no FARMPOINT, junto ao Jornal da ARCO. Muito importante as informações. Abraço. Osório
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DELCINO TAVARES DA SILVAJOAQUIM TÁVORA - PARANÁ EM 10/03/2014
Atualmente, estou fazendo acabamento de meus cordeiros, cruzados santa inês (materna) e dorper (paterna) em dois grupos, desmama 90 dias, com peso entre 26 e 30 quilos. confinamento ração concentrada 18,0 de proteína peletizada % e milho grão inteiro 85%, abate entre 36 e 40 quilos entre 135 a 150 dias. Devido a alta incidência de mastite nas matrizes santa inês, Estamos adaptando a adição de milho grão no creep-feeding, após 60 dias. Aos 90 dias, o cordeiro continua no creep com a ração de terminação (concentrado 15%+milho grão 85 %). Vai direto para o abate ao atingir o peso de 36 a 40 quilos. Em ambos os casos cordeiros e mães ficam confinados, com creep até 30 dias. Depois, as mães vão ao pasto e posam com os cordeiros ao pé. É o primeiro lote que vamos abater sem desmama. O que ocorrerá nos próximos 15 dias.Vamos avaliar o resultado da incidência de mastite, que hoje é nosso principal problema.
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JOÃO CLÁUDIO PIMENTA PENTEADO MANENTEBRAGANÇA PAULISTA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 10/03/2014
Ótima matéria, mas por que não produzir artigos comparando rações utilizando com FVH, Forragem Verde Hidropônica com essas rações tradicionais, lembrando que se pode produzir FVH com alto teor proteico e tem sido muito utilizado em outros países, notadamente a Espanha.
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GUILHERME FERNANDO MATTOS LEÃOCASTRO - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 10/03/2014
Bom dia. Primeiramente excelente estudo, parabéns pelo trabalho. Gostaria somente esclarecer algumas dúvidas. O grau de acabamento dos animais obteve diferença significativa do grão utilizado? E de acordo com a categoria? Qual foi a eficiência alimentar dos animais? Como era feito o ajuste de dieta? Desde já agradeço.
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