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Enio Queijada, do Sebrae: "Precisamos transformar a genética em fornecimento de carne"

postado em 19/04/2010

3 comentários
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Raquel Maria Cury Rodrigues analista de mercado do FarmPoint, entrevistou na 7ª FEINCO - Feira Internacional de Ovinos e Caprinos Enio Queijada de Souza, coordenador nacional de projetos de ovinos e caprinos do Sebrae. Na entrevista, Enio fala sobre os projetos do Sebrae, os desafios da ovinocaprinocultura e sobre investimentos no setor.

Destaques da entrevista

"Este ano estamos com 34 projetos, em 13 diferentes estados do Brasil, envolvendo recursos da ordem de R$ 5,5 milhões a R$ 6,0 milhões de investimentos do Sebrae diretamente e praticamente quase a mesma quantidade de investimentos dos parceiros"

"Estamos hoje em 345 municípios, com 323 parceiros e apostando na ovinocaprinocultura como setor alavancador do desenvolvimento nessas regiões"

"Nós precisamos transformar a excelência da genética em excelência no fornecimento de carne, porque, caso contrário, vamos continuar importando uma grande quantidade do Uruguai e de outros países. Precisamos dar esse choque de gestão na ovinocaprinocultura, o produtor está precisando fazer o dever de casa, independente do governo e do Sebrae"

"A grande pergunta que não quer se calar e que não calará nunca é se a atividade dá ou não dá lucro. Isso vai depender do manejo correto para podermos trabalhar, se não, vamos continuar patinando na atividade. Para responder essa pergunta eu preciso analisar qual é a realidade do produtor e de cada grupo que quer começar"

"Uma das obrigações do Sebrae é reduzir o risco de investimento na atividade e aumentar o volume de informações. A ovinocaprinocultura, como qualquer outra atividade, possui riscos e os investidores precisam medir esses riscos e aguentar o período de maturação do investimento para chegar num determinado momento que um certo lote mínimo de produção seja o equilibrio dele"

"Acredito que os 3 desafios para o setor da ovinocaprinocultura sejam:

1) O produtor transformar o empreendedorismo dele em gestão, ou seja, faça uma escrituração zootécnica, faça escrituração gerencial, pois o que não é conhecido não pode ser medido e o que não pode ser medido, não pode ser gerenciado. É importante que o produtor conheça tecnicamente o seu rebanho;

2) O produtor deve fazer o dever de casa em relação ao manejo e ao programa nutricional. Alimente o seu rebanho, porque é a partir disso que o produtor obterá retorno;

3) Se una a uma associação ou a um núcleo regional de produtores, pois sozinho nesse setor ninguém vai para frente e o produtor deve estar unido porque é a partir da união que ele vai aprender novas tecnologias e coisas novas;"



Equipe FarmPoint

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Comentários

Kelly Louveira

Bragança Paulista - São Paulo - Distribuição de alimentos (carnes, lácteos, café)
postado em 20/04/2010

Enio e Sebrae estão de parabéns.... trabalho íntegro e adaptado às condições do produtor.

LUIZ CARLOS NUNES DOS SANTOS

Salvador - Bahia - Produção de ovinos
postado em 20/04/2010

É triste ver que as exposições e associações não têm foco nem compromisso com o produtor, preocupando-se apenas com a genética. Quando vou as exposições, meu contato é com os tratadores, veterinários, etc. Será que vamos ficar a vida toda vendendo progênie? Na minha ingenuidade penso que as duas áreas têm que andar juntas, sem predadorismo. É vergonhoso a falta de informações ao produtor, ele sequer sabe escolher um bom reprodutor, quais características ideais, como tratar sua pastagem, manejo, mercado, planejamento, etc. Digo isto por ser infinitamente pequeno, porém tornar-me-ei um dos maiores produtores da carne do Nordeste. Jogado às minguas.
Oportuna a reportagem.

Katia R. P. Correia

Teixeira de Freitas - Bahia - Matadouro Frigorífico
postado em 21/04/2010

Fico feliz com matérias onde a principal preocupação é o investimento no produtor, sem o qual não chegaremos a lugar algum. Depois acredito que o próximo investimento seria em matrizes saudáveis e prolíferas para finalmente termos animais reprodutores para melhoramento genético. Acredito também que por fim, investimentos em precocidade fechariam o ciclo.
Estou disposta aqui na Bahia a acompanhar e a contribuir para classificação e tipificação de carcaças ovinas/caprinas.
Att
Katia Correia

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