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Farsesca agrária

Por Xico Graziano
postado em 23/10/2009

9 comentários
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Preciosas informações sobre o campo foram recentemente divulgadas pelo IBGE. Elas confirmam o crescimento da agricultura familiar, cujas unidades passaram de 4,1 milhões para 4,5 milhões. Significam agora 88% do número total de estabelecimentos agropecuários do País. A força do pequeno.

Esse interessante fenômeno da economia rural carece de melhor análise acadêmica. Certamente, porém, o apoio do Estado tem sido fundamental nesse processo, desde a criação do Programa Nacional de Fortalecimento da agricultura Familiar (Pronaf). Isso ocorreu em 1995.

Os petistas inquietam-se e escondem a inveja. Mas foi o presidente Fernando Henrique Cardoso que, pela primeira vez, formulou uma política específica para essa categoria de pequenos agricultores, articulada então pelo agrônomo Murilo Flores, da Embrapa. Com inédita metodologia, valorizando o uso do trabalho, e não o tamanho da terra, o governo apartou uma parcela dos recursos do crédito rural, direcionando-a para os chamados agricultores familiares. Hoje se colhem os bons frutos dessa importante política agrícola.

Estudos conduzidos por Carlos Guanziroli, Antônio Márcio Buainain e Alberto Di Sabbato relatam que, em 2006, os agricultores familiares respondiam por 40% do valor da produção agropecuária, ante 37,9% em 1996. No emprego, incluindo os membros da família, o segmento absorve 13 milhões de pessoas, ou seja, 78,8% do total da mão de obra ocupada no campo. Celeiro de gente trabalhadora.

Os assentamentos de reforma agrária, embora incipientes, também contribuíram para ampliar o espaço da pequena produção rural. Tanto é que as maiores variações positivas na participação da agricultura familiar ocorreram nas Regiões Norte e Nordeste, onde, por sinal, passaram a dominar a produção agropecuária. Fim do coronelismo.

Tais dados, obtidos a partir do último Censo Agropecuário, destroem certo discurso boboca que brada estar o modelo do agronegócio acabando com a pequena agricultura. Acontece justamente o inverso. Novas tecnologias, mercados integrados e apoio do governo robustecem a produção familiar no campo.

Caso único. Em todos os setores da economia ocorre concentração de capital. No sistema financeiro, nos supermercados, nas farmácias, nos postos de gasolina, no comércio varejista, por onde se olha, empresas se fundem, aumenta a escala da produção, as vendas se agigantam. Poucos, aliás, combatem politicamente esse transcurso cruel dos negócios urbanos, em que os grandes engolem os pequenos. Parece normal na moderna economia. Na agropecuária, entretanto, a roda gira diferente. A agricultura familiar se fortalece juntamente com a grande empresa rural. Mesmo assim, curiosamente, o discurso atrasado contra o agronegócio teima em persistir, como se a mentira repetida se transformasse em verdade. Os combatentes da moderna agropecuária, qual dom Quixote, bradam contra moinhos de vento.

De onde surge tal delírio ideológico, conforme o denomina Zander Navarro? Certamente do equívoco, elementar, que distingue agricultura familiar do agronegócio, como se ambas as categorias fossem opostas, e não complementares. Ora, familiar não significa ser miserável no campo, embora muita pobreza exista por lá.

O sucesso do programa de agricultura familiar reside exatamente na ideia de que, ao investir em tecnologia e ganhar produtividade, o pequeno produtor se qualifica para participar do mundo do agronegócio. Assim procedem milhões de antigos agricultores, todos querendo escapar da sofrida subsistência, ganhar seu dinheiro, educar suas crianças, ter saúde, crescer na vida. Uma política agrária moderna procura livrar o agricultor de sua submissão histórica, emancipando-o econômica e culturalmente, transformando-o em pequeno empresário. agronegócio familiar.

Quem, violentamente, combate o agronegócio e, idilicamente, defende os agricultores familiares comete um pecado conceitual. Milhões de excelentes produtores de café, soja, feijão, arroz, leite, carne, mandioca, frutas, verduras dependem do agronegócio para viver. Desejosos do progresso, buscaram financiamentos do Pronaf, aprimoraram-se tecnicamente, organizaram-se em cooperativas, vendem com qualidade. Pequenos na roça, gigantes no mercado.

O discurso esquerdista que opõe o agronegócio à agricultura familiar cheira a um populismo antigo, baseado naquele desejo de tutelar a miséria rural, roubando dos camponeses pobres seu próprio destino. Nada mais adequado à manipulação política do que tratar os pequenos agricultores como coitados, cultivando sua dependência histórica. Falsos líderes gostam da subserviência do povo, um terreno onde a esquerda e a direita autoritárias se confundem facilmente.

As laranjas padeceram noutro dia, arrasadas pelo banditismo rural. A fama da fruta já anda balançada com tanto escândalo financeiro, pois a mídia insiste, sem que ninguém explique direito o porquê, em chamar de laranjas aqueles que disfarçam o crime de lavagem de dinheiro. Desta vez, apanharam diretamente, destruídas pela raiva dos invasores de terras. O laranjal virou personagem de um triste filme agrário. Uma farsesca.

Por detrás, nos bastidores da trama, o argumento ignóbil: laranja não é comida e, não sendo familiar, o agronegócio da citricultura não interessa à sociedade. Portanto, dane-se a produção, esqueça o emprego, pau no laranjal. Besteirol puro.

O MST inventa assunto para esconder a insanidade de sua luta autoritária. Ao combater o agronegócio, imagina voltar ao tempo do pé de laranja no fundo do quintal, poleiro de galinhas caipiras. No fundo, paradoxalmente, alimenta-se da miséria rural.

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Xico Graziano    São Paulo - São Paulo

Consultoria/extensão rural

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Comentários

José Brígido Pereira Pedras Júnior

Belo Horizonte - Minas Gerais - Advogado e Fazendeiro
postado em 24/10/2009

O Brasil está muito bem por contar com pesoas esclarecidas como grande articulista XICO GRAZIANO, graças a Deus. Esperamos que este artigo "Farsesca Agrária" receba a mais ampla divilgação possível. Espero que tal artigo, dada a sua realidade, represente a opinião deste importante site.

Helio Jose Rezende Queiroz

Ipatinga - Minas Gerais - Bubalinos
postado em 26/10/2009

Parabens pelo artigo, e que os baderneiros de plantao sejam julgados e condenados pelos crimes cometidos contra a democracia e livre concorrencia (onde ela existir)

Romulo Augusto L ´Abbate Marques

Montes Claros - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 26/10/2009

Excelente o artigo do Xico Graziano.

Francisco Antônio Rosa

Nova Russas - Ceará - Consultoria/extensão rural
postado em 27/10/2009

Dr. Xico Graziano,

Gostei de sua reportagem e pretendo divulgá-la em meus Cursos de Capacitação.
Sou Facilitador do Programa Empreendedor Rural (PER2009).
Recebi capacitação de um Instrutor do Paraná (Célio - Engenheiro Agrônomo) que fala muito de seus tarbalhos.

Francisco Antônio Rosa
Engenheiro Agrônomo

Resposta do autor

Prezado Francisco Antônio Rosa,

Utilize-o à vontade, com gosto.
Grato.
Abs,

Xico Graziano

JOÃO LUIZ DE CARVALHO LOUREIRO

Palmas - Tocantins - Estudante
postado em 27/10/2009

Em primeiro lugar, ao tornar a questão da propriedade privada uma questão que diz respeito a uma processualidade social e a propriedades genuinamente humanas, Marx desmistificou alguns dogmas dos economistas, evidenciando pressupostos e relações de poder e dominação camuflados por estes dogmas. "De fato, ao falar-se de propriedade privada, há quem pense estar a ocupar-se de algo externo ao homem. Mas, quando se fala de trabalho, havemo-nos imediatamente com o próprio homem" (Marx: 171), ou seja, Marx revelou relações de dominação implícitas nos pressupostos da propriedade privada, trazendo, assim, estas relações para a esfera da sociedade e das decisões humanas e políticas.

Em segundo lugar, fica evidente que o simples aumento de salários ou uma distribuição mais eqüitativa dos produtos do trabalho apenas afeta a forma mais superficial do processo de alienação e em nada altera as condições de possibilidade e de reprodução da propriedade privada, uma vez que não é a desigualdade de renda que gera a alienação e a escravidão do homem. Neste sentido, é válida a afirmação de Marx, segundo a qual "um aumento de salários forçado [...] não passaria de uma melhor remuneração dos escravos e não restituiria o significado e o valor humanos nem ao trabalhador, nem ao trabalho" (Idem: 170). Desta forma, Marx aponta para a ilusão na qual incorrem teorias que pregam uma igualdade de salários, como forma de superação da propriedade privada, e nos desafia a buscar a superação das raízes sociais e humanas desta condição. Da mesma forma, fica evidente a esterilidade de propostas emancipatórias que não impliquem simultaneamente transformações nas relações dos seres humanos com a natureza, entre si e do processo produtivo.

Em terceiro lugar, ao demonstrar que é no próprio processo de alienação que se efetivam as condições de possibilidade da propriedade privada, Marx abre um leque incrível para as ações emancipatórias, pois, se o processo de alienação é, ao mesmo tempo, um processo de perda do ser humano de si, dos outros e da natureza, o processo inverso só pode ser um processo de re-apropriação e de potencialização destas propriedades perdidas. Como esta alienação encontra sua expressão mais radical na relação dos seres humanos entre si e com a natureza, sua superação implica, prioritariamente, a superação do isolamento social em que nos encontramos na sociedade capitalista e a construção de uma outra relação com a natureza interna e externa do ser humano.

O processo de emancipação, portanto, é uma tarefa que pode ser empreendida em diversos níveis e esferas sociais, humanas e naturais, sem que seja preciso esperar por um momento ou sujeito redentor ou messiânico que o faça. Emancipação humana torna-se, assim, práxis social engajada, que vai muito além da estreita e grosseira concepção de política, pela qual muitas vezes somos encurralados e paralisados na atualidade.

Por: Rosalvo Schütz

JOSIMAR TORRES GOMES

Natal - Rio Grande do Norte - Pesquisa/ensino
postado em 30/10/2009

Prezado Xico Graziano,

Sou um leitor assíduo dos ótimos artigos aqui publicados e o vosso não poderia deixar de ser diferente com dados que repercutem bastante a realidade da agropecuária brasileira, que seguramente pode sser aplicado a todos os segmentos da atividade.
Porém, permita discordar da conotação político-partidária a que foi dada no artigo, quando vossa senhoria atribui o inicio promissor desses resultados ao governo anterior, logo se os índices do crescimento da agricultura familiar estão melhorando é porque existe alguém que vem dando continuidade a essa construção, ou seja, se o Governo anterior criou e o atual vem dando continuidade então para que essa paternidade desenfreada? Apenas para mostrar quem é o pai da criança? e que a mesma é bonita, sadia etc e tal?? Se for assim, então me volto ao dito popular e muito certo, de que pai é quem dá o carinho, alimenta, educa (cria), não quem simplesmente faz.
Seria ótimo para todos os políticos brasileiros que fosse abonado de vez esse egocentrismo do eu fiz, eu criei, eu eu eu, porque e o depois como fica??? Precisa responder??? Acho que não, porque a resposta é visível em nosso país, quando se vê o monte de abras inacabadas nas três esferas dos Governos Federal, Estaduais e municipais e ai quem paga a conta dessa irresponsabilidade???, Claro nós contribuintes ou não é??
Porque sempre que esses psudos políticos detentores do conhecimento supremo quando chegam ao "poder" não fazem o que deveria ser feito??, Claro querem sempre colocar a marca do eu, como se o nosso dinheiro fosse deles, onde na verdade deveriam se portarem em ser meros administrados do dinheiro do povo e deixar de praticar tanta irresponsabilidade com o dinheiro público.
Prezado, falo e tenho conhecimento de causa por que sou atuante no setor da agropecuária brasileira - no dia a dia com o produtor e não estou aqui a serviço de partidos, até porque exerço sim meu papel de cidadão em votar e cobrar as ações, mas jamais me portarei a serviço de partido, porque entendo que todos são bem parecidos, a única diferença são como os cofres públicos são entregues ao final de cada gestão.
Desculpa, mas não agüento mais esses pais de crianças abandonadas.

Marco Antonio Ribeiro Magalhães

Taguatinga - Tocantins - Consultoria/extensão rural
postado em 03/11/2009

Parabéns Dr. Xico Graziano. ótimo artigo.
Marco Magalhães

Claudinei Dombroski

Curitiba - Paraná - Produção de leite
postado em 09/11/2009

Parabéns, excepcional artigo.

Fernando Penteado Cardoso

São Paulo - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 15/11/2009

Caro Xico:

O sitiante lá de Araras é bem letrado ao falar em "reserva legal surrupiada", "algozes da floresta", "novidade ambiental". Talvez seja amigo de algum dos urbanoides que V. mencionou tempos atrás.

Pena que não tenha uma proposta. Só querer que os outros resolvam, não resolve.

Um simples neto de italianos, acaboclado, diria nos confins da antiga Ituana:

"Olha seu moço. Quando meus avó chegaro d´ Itália, já tava tudo derrubado p´ra plantá café com milho, feijão e arroz nas entrelinha. O milho servia p´ra fubá, p´ros porco e p´ras galinha. Era um despropósito de fartura. Tinha de tudo. A gente plantava nas várzea porque a terra era mais fresca e sofria menos co´a seca. Bem que a várzea protegia a gente. Agora querem que a gente num plante mais p´ra protegê as baixada. Num dá. Nóis entende mais disso doque os mocinho da cidade. Tem que dexá nóis trabalhá p´ra levá comida p´resse povão que mora nas urbe.

Mato na beira dos rio era casa dos pernilongo das maleita, por isso a gente limpava tudo. Tinha rio chamado de pardo, de turvo, de vermelho porque as beirada desbarrancava, e inda era tudo mato nas marge qui diz ciliá. Arve é muito bonito, dá sombra e corta o vento. Tirando os mato diminui a geada, isso todo mundo sabe. Agora, dizê que arve muda o calor, o frio e a chuva, tô p´ra vê. Num acredito não.

Num sei quen inventaro a tar reserva de 20%. Porque esse número? Podia ser 15, 25 ou quarquer outro. Acho que contaro os dedo que a gente tem. Parece até tabelamento de juro. Ninguém bedece. Mandá plantá arve p´ra imatá as mata antiga, isso é conversa di moço da cidade. Não forma não. Tô p´ra vê. O tal 20% tem que caí fora. É pura invenção dos político ou de gente que não tem mais que fazê. Não diantô nada até hoje e não vai diantá nada daqui p´ra frente. Muita gente pensa qui nem eu mais farta corage p´ra falá, cum medo de lobisome. Essa gente só qué vê o nome d´eles nas letra grande dos jorná.

Bom mesmo era os governo comprá toda as mata qui sobrô e conservá elas p´ros bicho vivê e p´ras criançada passeá e conhecê como era a terra deles nos tempo dos índio e da bicharada. Podia até dar uns prêmio p´ra quem conservá uns capão ou intão uma gorgetinha p´ra formá bosque nos sitio e fazenda, um disconto quarquer que animasse a gente p´ra comprá as muda e matá as formiga. Uái, num dão mesada p´ra gente ficá discançando?

Outra coisa qui me quisila é esse tar de carbono. Num intendo. Si é o tar de gaz que os holandês sorta nas estufa p´ra ajudá as frô, intão é demais de bão. Os cristemo fica demais de bunito. Si é o gás qui nois sorta pelo nariz, intão num é veneno, vem lá de dentro. Diz que o tar carbono tá mudando o clima. Acho qui é bestera. Será qui o céu manda terremoto e as baita onda qui fais estrago danado?* Num credito. Si chove poco é carbono, si chove demais é carbono. Milagre assim só Deus fais. Tem aqueles baita computadô qui vomita oque vai acontecê p´ra frente. Bobage, só Deus sabe oque vai acontecê, máquina não.

Meus avô mi contaro que no 29 choveu p´ra daná. Inundô tudo o varjão do Tietê da Ponti Grande inté a Freguezia. Um marzão qui só vendo. Lá no Gronômico tem medidô di chuva do tempo dum tar di Darfe. Dissero qui as chuva d´agora tem sempre otra iguar otros ano p´atrás. No 29 era tanto d´agua que trapaiô os corretô di café e deu uma crisea qui quase acabô c´os situante e fazendero. Deu uma quebradera dos diabo. Será qui o tar di carbono era curpado? Acho qui num si falava d´ele n´aquele tempo.
Agora virô cunversa dessa moçada nova qui qué mostrá sabidoria.

No tempo das carpidera puxada com égua, a gente tinha que limpá bem a terra p´ra
facilitá o serviço. Aí as água carregava tudo e era uma baita d´erosão. Agora nóis dexa o cisco cobrindo a terra e segura o mato com remédio. Bastante cisco segura as água que corre devagarinho e têm mais tempo de filtrá. Num tem mais enxurrada lavando terra p´ra baixo . Uma beleza esse tar di prantio direto. Dá inté gosto di prantá.

Si a gente pudé segurá as enxurrada, fazendo a chuva todinha filtrá na terra, já tá demais de bão. Vai garantí os óio dágua. Si num filtrá que nem nas mata, as nascenti seca tudo, mesmo cum arvoredo em vorta. Ond´é que já se viu as estrada municipar despejá tanta enxurrada com lama, area, terra e tudo nos riberão, entupindo os corgo e os brejo. Isso sim, trapáia o tar di ambienti.

Agora tá na moda falá de sustentáver. Num sei bem oque qui é, mas acho que é p´ra sustentá a gente. Isso é demais de bão. Tem que sustentá a gente primero, despois si pudé a gente sustenta os bicho, os peixe, os passarinho. Num dianta essa cunversa fiada si não garantí o sustento de nóis qui trabalha o dia interinho de sol a sol.

Porquê atazaná a vida da gente cum tanta cumpricação de papelada, registro, licença p´ra tudo? P´raque tanta meaça?. Vai acabá a gente companhando os sem terra que vive num bem bão e tem cesta básica, presente di mesada, comida di cesta, visita di padre, agrado dos politico pedindo voto e barulhera das TV fazendo eles ficá importante. Será que tenho que fazê compania p´reles? Quem vai intão prantá p´ra mandá comida p´resse povão das cidade?"

Perdão pela brincadeira. Abraço do colega admirador

Cardoso

*OESP-5.11.09, C3, pág.1, 5ª.col.

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