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Mercado da ovinocultura está aquecido em vários países

postado em 03/11/2010

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Em todo o mundo, há a consciência de que hoje em dia o futuro da atividade ovina sustentável está em ambas as produções: cordeiros e lãs. A Nova Zelândia, apesar da grande pressão exercida pelo setor leiteiro e de silvicultura sobre a terra disponível, segue liderando as exportações de cordeiros no mundo e, além disso, tem um consumo interno de 23,3 quilos por habitante/ano.

A Austrália possui hoje 73,8 milhões de ovelhas, que produzem 340.000 toneladas de lã, com uma forte demanda que não chega a ser abastecida totalmente. Seu consumo interno de carne ovina é de 14,5 quilos por habitante/ano. A China é outra parte da equação, pois compra 60% da oferta de lãs do mundo. Na Austrália, os preços da lã, que na safra de 2008/09 tinham se recuperado em quase 24%, superam hoje todas as expectativas. No transcurso da safra de 2009/10, esses subiram 19,35%. Os preços da carne ovina e de cordeiros também estão em alta em todo o mundo.

No Uruguai, o preço do cordeiro teve um aumento de 108% comparado ao ano passado. Os preços oferecidos pelos frigoríficos de Buenos Aires, na Argentina, subiram em uma proporção parecida e vários foram habilitados recentemente para exportar aos países muçulmanos, inclusive com abate "halal".

No recente Congresso Mundial de Carnes, os discursos argentinos foram precisamente sobre "produção e comércio de carne ovina no Mercosul". Atualmente, o Uruguai é que vende ao Brasil, mas o potencial de exportação de cordeiros e de carne ovina é limitado. A Argentina tem uma cota de ovinos na UE de 23.000 toneladas, que não chega a cumprir. Segundo o Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa), até 31 e agosto desse ano, foram exportadas 6.707 toneladas de carne ovina, por um valor de US$ 28,3 milhões.

A Argentina vende a 20 países diferentes e o grande desafio para aumentar essas exportações é poder aumentar a taxa de procriação, limitada, sobretudo pelo clima. O país tem hoje em dia 12,6 milhões de ovinos, que produzem 57 milhões de toneladas de lã suja. Desse valor, 38% são Merinos tradicionais e 30% Corriedale, entre as principais raças. Há grande ênfase em cuidar da qualidade, com o apoio do programa Prolana e da Lei Ovina.

Em 2009/10, a Argentina exportou o equivalente a 61.547 toneladas de base suja. Desse total, 51% correspondem a tops (lã cardada), 29,7% lã suja, 9,6% lã lavada e o resto, blousse (dejeto de lã de baixa qualidade produzido na etapa de cardado e lavado). A Argentina exportou para 31 países por US$ 202,1 milhões.

A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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