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Produção de lãs ultrafinas deve crescer no Uruguai

postado em 09/01/2013

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 O Consórcio de Lãs Ultrafinas demonstrou que o Uruguai pode produzir lãs de altíssima qualidade, com finura de 14,1 micra e sem deixar nada a desejar aos produtores da Austrália.

“O objetivo do Consórcio é desenvolver um novo nicho de mercado dentro das lãs ultrafinas e agregar valor ao nosso produto”, disse o principal pesquisador do programa de Carne e Lã do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA), Flavio Montosi.

“A diferença principal do que historicamente se fez na Austrália é que o Uruguai se propõe a produzir essas lãs a céu aberto e não necessariamente usar sistemas de estabulação como os usados na Austrália para a produção desses fardos ultrafinos”, disse Montosi.

Até o ano passado, tinham sido entregues aos produtores consorciados três gerações de carneiros superiores. “Entregamos mais de 100 carneiros de forma direta e foram entregues mais de 3.000 doses de sêmen dos carneiros superiores que ficam no núcleo Glencoe”.

O mais fino que se está produzindo hoje são fardos de 14,1 micra. Os carneiros que estão sendo entregues aos produtores têm em média 5 quilos de lã no total.

O avanço tem sido notório, mas hoje parece existir “mais receptividade dos produtores para se voltar ao merino superfino, porque os sinais do mercado são bem claros”.

Para ele, há dois elementos fundamentais: o estímulo do preço internacional para ir afinando e a transferência desses estímulos a nível nacional, com sistemas de pagamentos preferenciais que a indústria laneira faz, para produzir lãs cada vez mais finas.

“É importante dizer que essa genética ultrafina não somente pode ter um objetivo de gerar lãs ultrafinas, mas também, de acelerar o processo de afinamento das lãs médias a finas e de finas a superfinas”.

Um dos elementos de maior destaque é que não há antecedentes dentro do setor pecuário e particularmente dentro do ovino, das gerações de consórcios onde estejam envolvidos produtores, indústria e pesquisa em um mesmo projeto e onde todas as partes contribuem com direitos e obrigações para inovar um produto.

“Rompemos o esquema de que o pesquisador gera algo em uma estação experimental e depois o difunde ao resto do sistema produtivo. Aqui é o contrário, os produtores e a indústria nos dão sinais claros de para onde ir e onde trabalhar”.

Os primeiros carneiros foram entregues em 2010 aos consorciados, demonstrando-se que o Uruguai poderia entrar no segmento das lãs ultrafinas.

A reportagem é do El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.

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