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Expectativas da ovinocaprinocultura para o 2º semestre de 2011

postado em 13/07/2011

1 comentário
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No último dia 28, o FarmPoint perguntou aos leitores quais são as expectativas para a ovinocaprinocultura no 2º semestre deste ano. Publicamos um pequeno texto com um resumo sucinto de principais acontecimentos no 1º semestre e então questionamos os leitores sobre o assunto. Veja abaixo o resumo e os principais comentários!

Resumo 1º semestre:

No primeiro semestre deste ano, a demanda por carne ovina permaneceu firme no Brasil assim como os preços praticados. Na última cotação do preço do cordeiro realizada pelo FarmPoint, na qual 16 estados participaram, o preço do kg/vivo/cordeiro variou de R$ 3,00 a R$ 5,48.

Neste semestre também pudemos notar uma maior presença da indústria na ovinocaprinocultura nacional através da busca de parcerias com produtores objetivando a garantia da escala de produção e lançamento no mercado de novos produtos oriundos da atividade. A indústria está mais presente nos eventos relacionadas à ovinocaprinocultura e mostra disposição para trabalhar junto aos produtores.

De janeiro a maio de 2011 houve redução de 7,3% nas importações de carne ovina uruguaia, totalizando 1422 toneladas. No mesmo período, o Brasil importou 213 toneladas de carne ovina chilena e 23 toneladas de carne ovina argentina. No ano passado, o país não havia importado nenhuma quantia destes países.

Confira os comentários de destaque:

Pedro Henrique do Nascimento Ruete, consultor da região de Adamantina/SP, acredita na alta da arroba do cordeiro, principalmente para animais de qualidade (cruzamentos com raças lanadas), animais jovens e pesados. "Acredito que os produtores mais profissionais, que investiram em genética com foco na produção de carne com planejamento prévio de gastos e foco no resultado financeiro terão bons resultados".

De acordo com Izac Leopoldino Júnior, produtor de ovinos de Lagoa da Prata/MG, o mercado está muito otimista. "Há 9 anos que trabalho com ovinos de corte e acho que nunca a atividade comercial para produção de carne esteve numa fase tão boa quanto a que presenciamos nesse semestre e a sensação é que no segundo semestre isso vai melhorar. Acho que finalmente a ovinocaprinocultura no Brasil se estabilizou como uma alternativa rentável para o produtor rural". Na mesma linha, Tiago Schultz, produtor de ovinos de Mafra/SC, acredita que o mercado conseguiu ter um padrão de preços razoavelmente viável. "A expectativa é grande de obter grandes resultados com o setor ovino. Quando comecei a criação, os preços não estavam tão ruins por aqui e agora está melhor e o mercado está favorável demais".

Gibson Jean Silva Santos, produtor de ovinos de Senhor do Bonfim/BA, citou que existe uma boa expectativa para a ovinocultura do futuro, mas para a obtenção de exito, é necessário organização da cadeia produtiva e evitar a produção com foco em apenas uma raça. "Acredito que todas as raças têm seu potencial e principalmente a raça Santa Inês, que não tem somente a característica de raça mãe, mas que tem outras qualidades em sua carne que poderiam ser aproveitadas pelo mercado".

Luiz Carlos Nunes dos Santos, produtor de ovinos de Salvador/BA, espera que haja maior comprometimento e profissionalismo em todas as etapas. "Espero que utilizemos mais os protocolos, que os órgãos oficiais disseminem técnicas e deem mais atenção e suporte necessários para a atividade, que é uma vertente e tanto no agronegócio. Na mesma linha, Silvério Sales de Barros, produtor de ovinos de Aracaju/SE, destacou que atualmente não existe no Nordeste muito apoio para a ovinocultura. "Muitos criadores criam por força de vontade própria, pois não aparece técnico ou outro profissional para informar, esclarecer ou ajudar o criador a desenvolver alguma técnica que ajude-o a obter melhores ganhos com a criação de ovinos".

Equipe FarmPoint

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Comentários

Prof.Méd.Vet.Benedito Marques da Silva Junior

Itapetininga - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 01/08/2011

De maneira geral, as expectativas são favoráveis, "destacando o fato de que o produtor não deve e não pode perder o foco na produção de carne".

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