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Dilma lança programa de irrigação

postado em 14/11/2012

22 comentários
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Em mais um esforço para combater os efeitos da seca, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta terça-feira o programa Mais Irrigação, que prevê investimentos de R$ 10 bilhões - do volume de recursos, R$ 3 bilhões serão oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e R$ 7 bilhões, da iniciativa privada.

"Vamos derrotar a seca e vamos usar pra isso o que há de melhor na tecnologia, não vamos medir esforços, tenho certeza que esse é um projeto que seremos bem sucedidos", disse a presidente, durante solenidade no Palácio do Planalto.

O Mais Irrigação deverá beneficiar 538 mil hectares de áreas voltadas para a produção de biocombustíveis, fruticultura, leite, carne e grãos. Dilma lançou o programa quatro dias após inaugurar a Adutora do Algodão no município de Malhada, que vai levar água do rio São Francisco para mais de 100 mil pessoas de nove municípios.

"Uma das características do Mais Irrigação é a busca de mais eficiência para melhor investir, eu acho que ele é um passo à frente de todas as iniciativas que tínhamos tomado no PAC. E falo da eficiência pra obter uma maior produção agrícola, maior renda gerada naquela região pobre do País, e da operação adequada dos projetos de irrigação", destacou Dilma.

O programa é mais um afago de Dilma ao PSB, sigla que comanda quatro Estados da região Nordeste - Ceará, Pernambuco, Paraíba e Piauí. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não participou da cerimônia - ele está de férias, em viagem pela Itália.

A presidente cobrou dos ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) e Tereza Campello (Desenvolvimento Social e Combate à Fome) a entrega de 160 mil cisternas até o final do ano. "Os males provocados pela estiagem se ainda são muitos e se ainda são extensos, temos o absoluto compromisso de superá-los, estão sendo enfrentados com firmeza", afirmou.

A matéria é do Estadão, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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Comentários

cezar augusto fries

São Miguel d'Oeste - Santa Catarina - Produção de leite
postado em 14/11/2012

Quem podera ser beneficiado? qual a categoria de emprestimo? tem prazo bom para devolução? quanto de juro?

Albino Callou Barros

Fortaleza - Ceará - Produção de caprinos de leite
postado em 15/11/2012

Parabéns Presidenta Dilma!
O Brasil merece e o Nordeste é capaz de aproveitar a energia abundante do sol, para atraves da irrigação, e da fotosíntese, produzir com sustentabilidade, produtos de qualidade a preços competitivos. Gerando emprego e renda, permetindo que sejamos um país rico, que é um pais sem miséria, como bem diz V.Excia.
Politicamente, é necessário que eu diga que nunca fui político, nem candidato, embora tenha sido delegado do PSDB desde a sua fundação, por ideologia, que naufragou com a traição do Presidente Nacional do Partido ¨Tasso Jereissati", ao apoiar a candidatura do PSB do Ceará, governador Cid Ferreira Gomes, a quem reconheço os méritos de excelente gestor, e a quem confiei meu voto na sua reeleição e de seu candidato a prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio.
Concluo dizendo que ficaria contente se o Governo Federal e o PSB fizessem uma  aliança de ídéias e de realizações para o bem do povo brasileiro.

UBIRACI DE SOUZA SANTOS

Vitória da Conquista - Bahia - OUTRA
postado em 16/11/2012

Todo e qualquer esforço empreendido no sentido de minimizar os problemas que afetam sobretudo pequenos produtores é bem visto. Entretanto, o Brasil preserva uma característica que já é histórica quando se trata de políticas públicas voltadas à agricultura: disponibiliza recursos mas não capacita os produtores quanto à sua aplicação. O resultado disso é, de um lado, quantias vultosas adormecidas nas carteiras de financiamento do sistema bancário e, de outro, produtores que precisam do recurso mas não sabem como utilizá-lo, ou utilizando de forma ineficiente. É como se diz popularmente: "dá o anzol mas não ensina a pescar". Tomara que essa "eficiência produtiva" que o programa propõe, de fato seja perseguida. Do contrário, a pescaria tende a ser um fiasco.


willian josé goulart

Muzambinho - Minas Gerais - Produção de café
postado em 16/11/2012

Realmente eu não consigo entender o porque de uma pessoa ficar em um lugar onde não se tem água para beber, nem comida, em cima de uma terra seca criando um gado , jumentos e cabritos magrelos esperando ajuda do governo. Eu nessas condições colocaria o saco de roupa nas costas e viria para o sudeste ou centro oeste, mas é claro para trabalhar com a coragem e a ambição de melhorar de vida que Deus me deu. conheço varias pessoas que vieram trabalhar na colheita de café temporariamente e que aqui ficaram, progrediram e hoje vivem razoavelmente bem. perguntem a eles se querem voltar, só a passeio. Para quem tem coragem de trabalhar honestamente, eu garanto que emprego não vai falta.

Brígida Salgado

Piatã - Bahia - Produção de café
postado em 18/11/2012

Por que os produtores dos Paises do Norte (Europa e América do Norte), podem conviver com a Neve e nós do Nordeste brasileiro não podemos conviver com a Seca, indo para o Sudeste como sugere o Sr. Willian?

Como dizia o poeta "A vida aqui só é ruim quando não chove no chão, mas se chover dá de tudo, fartura tem de porção".

Enfim temos um governo que está trazendo tecnologias para essa convivência!

Devemos lembrar que Israel desenvolveu tecnologias de irrigação para áreas desérticas.  

dimas cruz

Fortaleza - Ceará - serv. púb. fed. (curioso em ovinoc.corte)
postado em 19/11/2012

Acredito que a irrigação seria, realmente, a solução para a agricultura e a pecuária do nordeste. Entretanto, para a grande maioria dos pequenos produtores rurais, se não para a maioria, os programas de governos de irrigação para o nordeste, sempre são ineficases, são vistos como utópicos por serem inacessíveis; Primeiro falta água de qualidade com abundancia; Depois vem o preço da aquisição dos implementos, materiais e mão de obra de instalação, que não tem quem aguente; e, finalmente, a "dolorosa" mensalidade, a conta de energia que chega matando. Portanto, impraticáveis.
Mas, a esperança é a última que morre. Vamos esperar por mais este programa. Sabe-se lá... Confiamos muito no governo da Presidenta Dilma!!! De repente este vem diferente dos outros e tudo vai dar certo!   

joão jacob alves sobrinho

GOIANIA - Goiás - Produção de leite
postado em 20/11/2012

SENHORES,BOM DIA


FAÇO AS MESMAS PERGUNTAS FEITA PELO SENHOR CEZAR AUGUSTO FRIES DE SANTA CATARINA.


TENHO UMA FAZENDA EM GOIAS-GOIAS E DESEJO FAZER IRRIGAÇÃO PARA GADO DE LEITE.


AGUARDO E OBRIGADO

Joselito Gonçalves Batista

Uberaba - Minas Gerais - Indústria de laticínios
postado em 20/11/2012

É sem duvida nenhuma uma boa noticia e uma otima medida. Mas infelizmente ainda estamos na era da burocracia extrema e pouca eficiencia do sistema de repasse destas verbas, imaginem que estou com um projeto aprovado a seis meses junto ao Banco do Brasil para investimento na pecuaria de leite organico e todo dia é uma novidade para ser resolvida e o dinheiro que bom nada... Um dia quem sabe realmente o produtor sera tratado com o devido respeito que ele merce ter, pois hoje não passamos de um vagãozinho da dita locomotiva do país !!!

Ronaldo Marciano Gontijo

Bom Despacho - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 20/11/2012

O problema é que antes da outorga sair a presidenta já terminou seu mandato e creio que o próximo governo não vai dar continuidade neste financiamento, e ainda vai alegar que ninguém quis o dinheiro... esse é o nosso Brasil.

adriano marcelo rigon

Chapecó - Santa Catarina - Produção de leite
postado em 20/11/2012

Socorro Presidente Dilma, aqui no SUL, especialmente meio oeste catarinense, também estamos sofrendo com a seca e perda de safras, principalmente em pequenas propriedades com atividade leiteira. As pastagens sumiram e quem está de pé, meio bambo, é porque tem alguma silagem guardada. Olha para nós, lança um program para equipamentos e captação de água subsidiados. Não precisa pagar, apenas desonera os tributos da indústria e da revenda e disponibiliza uma linha de crédito especial, com juro zero, um pouco de carência e prazo compatível a taxa de retorno de cada requerente. É uma idéia, quem sabe um começo, mas que comece, .........

Paulo Moura

Cuiabá - Mato Grosso - Consultoria/extensão rural
postado em 20/11/2012

muito bom para o semi arido. Agora tem que se programar para um incentivo a irrigação de pastagens

Jorge Antonio Loebens

Vera Cruz - Rio Grande do Sul - Produção de leite
postado em 21/11/2012

Ao que parece só para a já tradicional região da indústria da seca.

cincinato mendes ferreira filho

Montanha - Espírito Santo - Indústria de laticínios
postado em 21/11/2012

Muito bom , mas irrigação só não resolve no caso de pecuaria de leite é uma ferramenta muito boa porém sem adubação, manejo e genetica a situação pode vir até a piorar.


Cincinato.

CRISTIANO KRAEMER DIDONE

Ijuí - Rio Grande do Sul - Produção de leite
postado em 21/11/2012

gostaria de mais informacões sobre o programa  como linhas de credito se entra no PRONAF e se tem algum rebate para incentivar a aquisicao de equipamentos de irrigacao valeu muito obrigado.

Luiz César Machado da Costa

Patos de Minas - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 22/11/2012

Ta ae, queria saber como faço pra participar do programa

Sizenando B. Rocha

Iporá - Goiás - Revenda de produtos agropecuários
postado em 23/11/2012

Muito bom o que nossa presidenta diz mas a realidade e outra, sem outorga nada disso vai a diante e outra o nosso banco do brasil esta cada vez mais burocratico, esta muito complicado conseguir um financiamento junto a instituição. Sra Presidenta antes de anunciar algo prazeroso para nossa classe veja o que realmente precisa para que seja realmente realizavél.

Paulo R. F. Mühlbach

Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Consultoria/extensão rural
postado em 25/11/2012

Nessa  temática de recursos para a irrigação, gostaria de me manifestar  quanto ao apelo  do Sr. Adriano Rigon, do Oeste Catarinense, de onde, no meu entendimento,  certas notícias em relação ao fomento à produção leiteira parecem ser paradoxais.


Afirmo isso pelo fato dessa região ter sofrido muito com a La Niña,  no início do ano em curso, principalmente a pequena propriedade leiteira,  e, exatamente dessa região, são provenientes a maioria das informações sobre o sucesso da produção de leite a pasto, principalmente as emitidas pelos órgãos oficiais de assistência técnica (por exemplo: http://www.epagri.sc.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3866:epagri-lanca-livro-sobre-producao-de-leite-a-base-de-pasto&catid=34:noticias-epagri&Itemid=51).


Tenho constatado, em algumas manifestações de membros da assistência técnica oficial, expressões jocosas em relação ao pequeno produtor de leite que se previne com silagem, taxando-o de "garçom de vaca", "faxineiro de estábulo" etc., quando não adere totalmente ao sistema "a pasto"  (o que, na verdade, nem  existe nas pequenas propriedades da Região Sul, pois, muitas vezes, a suplementação alimentar no cocho chega a ser substancial), e que é qualificado como sendo de baixo custo.  Sendo assim, de baixo custo, não deverá estar contemplando a irrigação do pasto.


Por mais bem intencionado que esteja sendo um técnico de tal tipo de manifestação, convém lembrar que, principalmente na assistência técnica oficial, não se pode ser dogmático, nem se esquecer  de manter a empatia pelo que pode se passar na cabeça do produtor de leite, bombardeado por  opiniões controversas, já que, nem sempre, o sistema a pasto poderá ser o mais rentável.


Saudações,


Paulo R. F. Mühlbach


adriano marcelo rigon

Chapecó - Santa Catarina - Produção de leite
postado em 26/11/2012

Prezado Paulo

Concordo com sua opinião em relação a produção de leite. Acredito que nutrir uma vaca em busca do seu rico produto (leite + genética) constitui um grupo de matérias primas, devidamente balanceadas, com origem vegetal. Assim atuo na produção de leite e na busca de crias de melhor conformação e produção. Condeno a política do Governo Catarinense, calcada na opinião de seus técnicos filosóficos, que temos que produzir leite a pasto. Neste ano principalmente, quem se mantinha nesse sistema, se não quebrou, estão com as vacas secas, ou em péssimas condições, pois não há pastagem que sobreviva sem nutrientes, principalmente água. As exceções, são aquelas muito pequenas que de alguma forma irrigaram seus piquetinhos. Mas não é esse artesanato que responderá pela produção de leite. Gostaria de irrigar meus 50 Hc de milho, para fazer silagem e meus 60 Hc de forrageiras, onde faço pré-secado e feno para suplementar minhas vacas, bezerras e novilhas. Por isso é que me manifestei para que tal plano da nossa Presidente Dilma pudesse chegar aqui, para atender demandas como a minha.  Concordo novamente de que leite a pasto precisa ser repensado e, se nossos técnicos que defendem essa teoria tivessem uma propriedade para demonstrar na prática seus pensamentos, pode ter certeza que amadureceriam e teriam uma opinião e proposição muito diferente. Falar é fácil, mas fazer e mostrar que funciona é difícil.

Abraços

Adriano Rigon

Álvaro da Costa Fagundes

Montes Claros - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 26/11/2012

Tá aí, chegou o que estava faltando, espero que saia do papel e que tenhamos facilidades na hora de solicitar o financiamento.

Joselito Gonçalves Batista

Uberaba - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 27/11/2012

Prezados companheiros de ideal, boa tarde !!!


Já emiti a minha opinião sobre este assunto, mas volto neste momento para interagir com vocês em função da mensagem do Adriano Marcelo Rigon. Primeiro temos um ponto em comum que é o Projeto Irriga Mais, pois todos concordamos que é uma grande oportunidade de realmento alcançarmos um fator tecnologico a nosso favor, seja irrigando pasto ou cultura. Mas é importante não sermos radicais quanto as tecnologias disponiveis no mercado, pois uma pode nos favorecer e outra não dependendo muito da região, tamanho do negocio e disponibilidade financeira para o negocio, bem como a genetica que temos no nosso negocio. Estou numa bacia leiteira extremamente desenvolvida e tecnificada e nela encontramos varios tipos de tecnologia da produção implantada , funcionando e dando resultado. Temos sazonalidades e inteperies como a apresentada neste momento, e posso dizer que quem tinha pasto irrigado se deu bem e nem tanto quem utiliza da mesma tecnologia do companheiro Adriano, pois com certeza sofreu tanto para ter forageira de boa qualidade como com aquisição de concentrado em função do alto preço. Por tanto eu prefiro defender que realmente precisamos de recursos e tecnologias a nosso favor e esperar que este programa realmente seja uma saida para todas as categorias de produtores de leite bem como alimentos, como esta proposto no mesmo e torcer que tenhamos acesso ao mesmo o mais rapido possivel bem como da formar mais desburocratizada que ainda não tivemos. Sortte e sucesso a todos.





Joselito

Reinaldo Rogerio Pereira Guedes

Mucuri - Bahia - GADO JERSEY E CULTIVO CACAU
postado em 03/12/2012

É sem sombra de duvidas uma boa noticia principalmente para as regiões nordeste onde a seca castigou bastnte,mas infelizmente eu não posso nen sonhar com esse projeto pois os principais produto para irrigar para me falta um que é uns do principal que é a eletricidade, já a agua eu me orgulho do rio que banha todo meu sítio,a rede de alta tensão passa no funda da casa,fiz um pedido de luz para todos á dois anos e até hoje vivo sonhando.





ESSA É A BAHIA!    

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