Análise da empresa rural
1 - Análise do ambiente organizacional
Conforme discutido no módulo anterior, o setor agropecuário vive um período de mudanças rápidas, profundas e descontínuas que afetam de forma significativa os resultados econômicos das empresas rurais. Essas incertezas, externas às propriedades, geram a necessidade de selecionar, dentro de uma infinidade de dados e informações, aquelas que são potencialmente significativas e relevantes.
A análise do ambiente constitui uma das principais etapas do processo de tomada de decisão, pois o seu monitoramento identifica riscos e oportunidades e a melhor maneira de evitar e usufruir dessas situações. Esse diagnóstico externo permite definir os indicadores de tendências, avaliar o ambiente de negócios, a evolução setorial, analisar a concorrência e entender os gupos estratégicos.
Na prática essa análise procura identificar, em tempo real, oportunidades, problemas ou ameaças, pontos forte e fracos que exijam alguma decisão estratégica da empresa rural. Para efeito de entendimento, o ambiente tem sido dividido em três níveis: o ambiente geral, ou macroambiente, relativo às grandes forças externas que influenciam a organização; o ambiente operacional ou setorial, mais próximo da empresa rural, constituído por seus clientes ou consumidores, fornecedores, concorrentes imediatos, agências reguladoras, entre outros; e ambiente interno à empresa rural, formado pelas áreas de produção, finanças, recursos humanos e comercialização e marketing (figura 1).
Figura 1 - Ambiente organizacional da empresa rural
Esses ambientes se interpenetram e, muitas vezes, na prática, não se consegue distinguir bem a diferença de um e outro. Entretanto, considera-los separadamente facilita a compreensão e abre as portas para o desenvolvimento de estratégias específicas.
Em nível macro, a análise do negócio começa pelos aspectos mais amplos dos ambientes que podem abalar todos os setores com maior ou menor intensidade. A partir daí, identificam-se os grupos estratégicos e as forças competitivas atuando dentro dos setores específicos para que haja um perfeito entendimento das oportunidades e ameaças que se apresentam às organizações. A análise setorial permite o conhecimento do setor de negócios e deve ser complementada com o levantamento dos índices de desempenho real e potencial, quantitativos e qualitativos do mercado no setor analisado.
2 - Ambiente Geral
O ambiente geral, refere-se a componentes sociais, econômicos e políticos em que as organizações empresarais individualmente não tem nenhum controle. É considerado como uma situação imposta, uma realidade difícilmente modificável pela maior parte das empresas. Grandes e poderosas grupo ou organizações constituem exceção a regra, já que, mediante lobbies ou descobertas tecnológicas revolucionárias, geram novas tendências e padrões de mercado.
Segundo Kotler (1996), as empresas bem sucedidas são aquelas que podem reconhecer e responder rentavelmente às necessidades não atendidas e às tendências do ambiente geral. Esse ambiente expressa as questões estruturais que variam ou mudam as tendências somente com o passar dos anos, refletindo as conquistas e aspirações da sociedade.
Infelizmente a massa de informações sobre o ambiente geral é enorme, mas incompleta e muitas vezes ambígua. Em virtude dessas características, as informações devem ser processadas de forma contínua e em constante evolução a partir de quatro etapas bem identificadas: rastreamento, monitoramento, previsão e avaliação.
Rastreamento: é a identificação de sinais de mudanças do ambiente e suas tendências.
Monitoramento: é a constante análise e avaliação das observações feitas sobre os indicadores monitorados.
Previsão: são projeções de futuros desdobramentos, a partir das análises e avaliações feitas na etapa anterior.
Avaliação: é a determinação dos impactos, por importância e no tempo, e as tendências para o planejamento estratégico da organização.
Todas as empresas são afetadas por forças macroambientais: as político-legais, as econômicas, as tecnológicas, as socioculturais, as demográficas e as ecológicas. As empresas devem investigar e compreender essas forças, bem como prever cenários com o comportamento das variáveis e sua influência.
Este trecho acima faz parte do módulo 2 do Curso Online Análise de Investimentos no Agronegócio. Se você quer conhecer detalhadamente todas as etapas do planejamento estratégico e as dicas de como aplicar os conceitos em sua empresa, participe deste curso!
O desenvolvimento de estratégias para a empresa rural é fundamental na identificação de possíveis investimentos e no processo de tomada de decisão. O objetivo deste curso é apresentar ferramentas de planejamento, organização, direção e avaliação aplicadas ao agronegócio. Saiba quais investimentos proporcionam índices de produtividade e geram mais lucros. Aprenda a avaliar os investimentos e seja um empreendedor do setor de agronegócios.
1 - Análise do ambiente organizacional
Conforme discutido no módulo anterior, o setor agropecuário vive um período de mudanças rápidas, profundas e descontínuas que afetam de forma significativa os resultados econômicos das empresas rurais. Essas incertezas, externas às propriedades, geram a necessidade de selecionar, dentro de uma infinidade de dados e informações, aquelas que são potencialmente significativas e relevantes.
A análise do ambiente constitui uma das principais etapas do processo de tomada de decisão, pois o seu monitoramento identifica riscos e oportunidades e a melhor maneira de evitar e usufruir dessas situações. Esse diagnóstico externo permite definir os indicadores de tendências, avaliar o ambiente de negócios, a evolução setorial, analisar a concorrência e entender os gupos estratégicos.
Na prática essa análise procura identificar, em tempo real, oportunidades, problemas ou ameaças, pontos forte e fracos que exijam alguma decisão estratégica da empresa rural. Para efeito de entendimento, o ambiente tem sido dividido em três níveis: o ambiente geral, ou macroambiente, relativo às grandes forças externas que influenciam a organização; o ambiente operacional ou setorial, mais próximo da empresa rural, constituído por seus clientes ou consumidores, fornecedores, concorrentes imediatos, agências reguladoras, entre outros; e ambiente interno à empresa rural, formado pelas áreas de produção, finanças, recursos humanos e comercialização e marketing (figura 1).
Figura 1 - Ambiente organizacional da empresa rural
Esses ambientes se interpenetram e, muitas vezes, na prática, não se consegue distinguir bem a diferença de um e outro. Entretanto, considera-los separadamente facilita a compreensão e abre as portas para o desenvolvimento de estratégias específicas.
Em nível macro, a análise do negócio começa pelos aspectos mais amplos dos ambientes que podem abalar todos os setores com maior ou menor intensidade. A partir daí, identificam-se os grupos estratégicos e as forças competitivas atuando dentro dos setores específicos para que haja um perfeito entendimento das oportunidades e ameaças que se apresentam às organizações. A análise setorial permite o conhecimento do setor de negócios e deve ser complementada com o levantamento dos índices de desempenho real e potencial, quantitativos e qualitativos do mercado no setor analisado.
2 - Ambiente Geral
O ambiente geral, refere-se a componentes sociais, econômicos e políticos em que as organizações empresarais individualmente não tem nenhum controle. É considerado como uma situação imposta, uma realidade difícilmente modificável pela maior parte das empresas. Grandes e poderosas grupo ou organizações constituem exceção a regra, já que, mediante lobbies ou descobertas tecnológicas revolucionárias, geram novas tendências e padrões de mercado.
Segundo Kotler (1996), as empresas bem sucedidas são aquelas que podem reconhecer e responder rentavelmente às necessidades não atendidas e às tendências do ambiente geral. Esse ambiente expressa as questões estruturais que variam ou mudam as tendências somente com o passar dos anos, refletindo as conquistas e aspirações da sociedade.
Infelizmente a massa de informações sobre o ambiente geral é enorme, mas incompleta e muitas vezes ambígua. Em virtude dessas características, as informações devem ser processadas de forma contínua e em constante evolução a partir de quatro etapas bem identificadas: rastreamento, monitoramento, previsão e avaliação.
Rastreamento: é a identificação de sinais de mudanças do ambiente e suas tendências.
Monitoramento: é a constante análise e avaliação das observações feitas sobre os indicadores monitorados.
Previsão: são projeções de futuros desdobramentos, a partir das análises e avaliações feitas na etapa anterior.
Avaliação: é a determinação dos impactos, por importância e no tempo, e as tendências para o planejamento estratégico da organização.
Todas as empresas são afetadas por forças macroambientais: as político-legais, as econômicas, as tecnológicas, as socioculturais, as demográficas e as ecológicas. As empresas devem investigar e compreender essas forças, bem como prever cenários com o comportamento das variáveis e sua influência.
Este trecho acima faz parte do módulo 2 do Curso Online Análise de Investimentos no Agronegócio. Se você quer conhecer detalhadamente todas as etapas do planejamento estratégico e as dicas de como aplicar os conceitos em sua empresa, participe deste curso!
O desenvolvimento de estratégias para a empresa rural é fundamental na identificação de possíveis investimentos e no processo de tomada de decisão. O objetivo deste curso é apresentar ferramentas de planejamento, organização, direção e avaliação aplicadas ao agronegócio. Saiba quais investimentos proporcionam índices de produtividade e geram mais lucros. Aprenda a avaliar os investimentos e seja um empreendedor do setor de agronegócios.
| O Curso Online Análise de Investimentos no Agronegócio terá início no dia 30 de agosto e irá abordar os seguintes temas: estratégia empresarial, análise da empresa rural, formulação de estratégias para a empresa rural, análise econômica de empresas rurais e planejamento financeiro. Os instrutores deste curso são os engenheiros agrônomos Marcelo Costa Martins, que é Ms. em Economia, e ex-assessor técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), e Gustavo Beduschi, atualmente é pesquisador responsável pela área de leite no CEPEA/ESALQ/USP. Conheça a programação completa deste curso e inscreva-se agora mesmo! Conheça os 4 motivos principais para participar deste curso! |
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