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André Sorio fala sobre SAG da ovinocultura

postado em 10/08/2010

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Na 7ª FEINCO (Feira internacional de ovinos e caprinos), a analista de mercado do FarmPoint Raquel Maria Cury Rodrigues entrevistou André Sorio, consultor na área de ovinos e autor dos livros: "Sistema Agroindustrial da Carne Ovina - o exemplo de Mato Grosso do Sul" e "Carne ovina, turismo e gastronomia - a culinária sul-matogrossense de origem pantaneira, sírio-libanesa, gaúcha e nordestina". Na entrevista, André fala sobre o mercado de ovinos no Mato Grosso do Sul, abate informal e organização da cadeia.



Destaques da entrevista

"O ano de 2009 coroou um amadurecimento da cadeia produtiva e mostra algumas situações muito interessantes. Uma das principais é a valorização cada vez maior da produção em detrimento dos animais de leilão. Isso mostra um novo caminho a ser trilhado e que na verdade é um caminho de fortalecimento da produção brasileira de ovinos. As pessoas estão cada vez mais dispostas em investir na produção de cordeiros de qualidade e cada vez menos se preocupando em produzir animais que só servem para embelezamento de pistas e exposições."

"Existe uma característica interessante da cadeia de ovinos no Brasil que é a quantidade de abates que são feitos de maneira informal. Isso, eventualmente pode servir para resolver um problema de curto prazo dos produtores, mas ele não fortalece a cadeia a longo prazo. Então, o desafio é iniciar uma produção e buscar indústrias que estejam dispostas a abater esses animais de maior valor para melhorar a remuneração do produtor. Acredito que esse seja um ponto importante e que deva ser trabalhado nos próximos anos. Ao mesmo tempo, a gente nota que os dados de abate inspecionado estão aumentando."

"O MS serviria como um síntese do que é o mercado de ovinos no Brasil, até pela localização geográfica dele, onde tem características do Sul do país com animais lanados até a criação de animais deslanados que são característicos do Centro-oeste e do Nordeste. Então, quando a gente analisa a cadeia sul mato grossense a gente está olhando o que acontece no país. É uma série grande de pequenos produtores que as vezes são grandes proprietários de terra mas são pequenos produtores de ovinos. São rebanhos pequenos espalhados por todo o estado, com poucas indústrias, e essas indústrias normalmente estão com a sua capacidade ociosa e ao mesmo tempo do outro lado, os produtores reclamam que não têm aonde abater os seus animais. Quando a gente encontra uma situação paradoxal dessas, o que acontece é que o consumidor acaba sendo prejudicado, porque ele quer consumir a carne ovina e não encontra ela com facilidade no supermercado. Ainda não é uma carne que está difundida com a potencialidade que ela tem."

"O MS se desenha numa situação muito semelhante do que é o desenho brasileiro, muito esforço por parte de órgãos do governo, por parte de associações privadas para tentar fazer a cadeia se organizar e conseguir remunerar melhor o produtor por um lado e diminuir a ociosidade industrial por outro, mas ainda num momento em que os resultados não são tão concretos assim."

"O 8º maior rebanho ovino está no MS, é o maior rebanho ovino fora do Sul e do Nordeste do país, que são as regiões mais tradicionais. O estado tem uma quantidade de animais que justifica a tentativa de analisarmos o sistema agroindustrial."

Equipe FarmPoint

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