A queda nos preços da lã (hibridas e finas) continuam ocorrendo na maioria dos mercados de todo o mundo. Apesar de não haver melhora nas condições econômicas na maioria dos países consumidores de lã (e essa situação não deve melhorar nos próximos meses), os participantes do mercado e analistas sugerem que os preços estabilizarão, particularmente para a lã australiana.
"Considerando que estamos vindo de um mercado de 15 anos de alta, era esperada uma correção com relação aos altos preços por algum tempo, mas talvez não se esperasse uma correção tão severa", disse James Thomson, o porta-voz da Australian Merino, uma companhia exportadora de lã da Austrália que exporta para os mercados da Ásia e Europa.
De acordo com Thomson, o mercado de lã, assim como o mercado de commodities, reagirão após quedas nos preços, mas ele acredita que os preços estabilizarão, apesar de não prever aumentos de preços devido à fraca demanda dos compradores na China. Para os preços aumentarem, os compradores de lã chineses precisam voltar fortemente ao mercado, disse Thomson. "O consumo doméstico na China não é suficiente para aumentar os preços da lã. Assim que virmos a China comprando lã para pedidos de exportação, veremos os preços da lã melhorarem", completou ele.
Existem relatórios mistos vindos da China referentes a quanto há de estoque no país. Alguns relatórios sugerem que as companhias locais chinesas estão vendendo lã a preços menores. Por outro lado, alguns acreditam que os principais fabricantes chineses não têm muito estoque em mãos, enquanto outros sugerem que há estoques consideráveis de tops de lã que levará algum tempo para acabar.
Em seu relatório trimestral, o Wool Economic Focus Landmark afirma que as condições econômicas nos principais países consumidores de lã estão "deprimidas, mas consideravelmente melhores do que em 2009". Os principais mercados para roupas e lã na Europa Ocidental incluem Reino Unido, Alemanha, Itália e França. Esses quatro países representam 65% das vendas totais na Europa Ocidental. Espera-se que a Itália e a França se recuperem lentamente de sua recessão econômica, enquanto Reino Unido e Alemanha deverão crescer em média 3,1% e 2,4%, respectivamente.
Como a oferta mundial de lã não deverá aumentar, isso inevitavelmente suportará os preços do produto, mesmo levando a menor demanda em conta. O relatório do Landmark também afirma que cerca de 1/3 das ofertas anuais de lã chega ao mercado durante setembro-novembro e que isso colocará pressão adicional nos preços da lã nos próximos meses.
A reportagem é do www.woolnews.net, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
"Considerando que estamos vindo de um mercado de 15 anos de alta, era esperada uma correção com relação aos altos preços por algum tempo, mas talvez não se esperasse uma correção tão severa", disse James Thomson, o porta-voz da Australian Merino, uma companhia exportadora de lã da Austrália que exporta para os mercados da Ásia e Europa.
De acordo com Thomson, o mercado de lã, assim como o mercado de commodities, reagirão após quedas nos preços, mas ele acredita que os preços estabilizarão, apesar de não prever aumentos de preços devido à fraca demanda dos compradores na China. Para os preços aumentarem, os compradores de lã chineses precisam voltar fortemente ao mercado, disse Thomson. "O consumo doméstico na China não é suficiente para aumentar os preços da lã. Assim que virmos a China comprando lã para pedidos de exportação, veremos os preços da lã melhorarem", completou ele.
Existem relatórios mistos vindos da China referentes a quanto há de estoque no país. Alguns relatórios sugerem que as companhias locais chinesas estão vendendo lã a preços menores. Por outro lado, alguns acreditam que os principais fabricantes chineses não têm muito estoque em mãos, enquanto outros sugerem que há estoques consideráveis de tops de lã que levará algum tempo para acabar.
Em seu relatório trimestral, o Wool Economic Focus Landmark afirma que as condições econômicas nos principais países consumidores de lã estão "deprimidas, mas consideravelmente melhores do que em 2009". Os principais mercados para roupas e lã na Europa Ocidental incluem Reino Unido, Alemanha, Itália e França. Esses quatro países representam 65% das vendas totais na Europa Ocidental. Espera-se que a Itália e a França se recuperem lentamente de sua recessão econômica, enquanto Reino Unido e Alemanha deverão crescer em média 3,1% e 2,4%, respectivamente.
Como a oferta mundial de lã não deverá aumentar, isso inevitavelmente suportará os preços do produto, mesmo levando a menor demanda em conta. O relatório do Landmark também afirma que cerca de 1/3 das ofertas anuais de lã chega ao mercado durante setembro-novembro e que isso colocará pressão adicional nos preços da lã nos próximos meses.
A reportagem é do www.woolnews.net, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Envie seu comentário: