A participação da China como mercado das exportações de lã da Austrália, seu maior fornecedor, aumentou para 80% após as vendas australianas de lã para a Europa terem declinado por causa da crise financeira.
"A demanda da China tem sido muito boa", disse o diretor executivo do Conselho Australiano de Exportadores e Processadores de Lã, Peter Morgan. A China comprou 198 milhões de quilos de lã no período que se estende de julho de 2009 a março de 2010, de um total de 248 milhões, disse ele.
A China, a economia de mais rápido crescimento do mundo, tem impulsionado sua capacidade de processamento de lã para suprir a crescente demanda doméstica e abastecer mercados externos. A participação do país nas exportações australianas avançou com relação aos 73% no último ano fiscal e aos 32% em 1999-2000, disse Morgan.
A Itália representou cerca de 3% das exportações de lã suja e semiprocessada até agora nesse ano fiscal, comparado com 6% em 2008-2009 e 19% na década anterior. A crise financeira prejudicou a demanda restringindo os créditos-seguros de risco para pagamentos adiantados, termos tipicamente usados no comércio europeu, disse ele.
As exportações totais australianas de lã para os nove meses que terminaram em 31 de março foram 4,6% menores do que no mesmo período do ano anterior, parcialmente refletindo a menor oferta, de acordo com Morgan.
A produção australiana de lã deverá cair 6,1% nesse ano fiscal, para 340 milhões de quilos, previu o Comitê Australiano de Previsão de Produção de Lã.
Os problemas de dívidas na Europa podem afetar os gastos dos consumidores com roupas de lã se houver uma deterioração geral nas condições econômicas, disse Morgan.
A reportagem é do Bloomberg, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
"A demanda da China tem sido muito boa", disse o diretor executivo do Conselho Australiano de Exportadores e Processadores de Lã, Peter Morgan. A China comprou 198 milhões de quilos de lã no período que se estende de julho de 2009 a março de 2010, de um total de 248 milhões, disse ele.
A China, a economia de mais rápido crescimento do mundo, tem impulsionado sua capacidade de processamento de lã para suprir a crescente demanda doméstica e abastecer mercados externos. A participação do país nas exportações australianas avançou com relação aos 73% no último ano fiscal e aos 32% em 1999-2000, disse Morgan.
A Itália representou cerca de 3% das exportações de lã suja e semiprocessada até agora nesse ano fiscal, comparado com 6% em 2008-2009 e 19% na década anterior. A crise financeira prejudicou a demanda restringindo os créditos-seguros de risco para pagamentos adiantados, termos tipicamente usados no comércio europeu, disse ele.
As exportações totais australianas de lã para os nove meses que terminaram em 31 de março foram 4,6% menores do que no mesmo período do ano anterior, parcialmente refletindo a menor oferta, de acordo com Morgan.
A produção australiana de lã deverá cair 6,1% nesse ano fiscal, para 340 milhões de quilos, previu o Comitê Australiano de Previsão de Produção de Lã.
Os problemas de dívidas na Europa podem afetar os gastos dos consumidores com roupas de lã se houver uma deterioração geral nas condições econômicas, disse Morgan.
A reportagem é do Bloomberg, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
Quirino de Freitas
Fernandópolis - São Paulo - Produção de ovinos
postado em 16/05/2010
China, o gigante da atualidade!