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BA: EBDA estimula criadores de caprinos e ovinos a realizarem manejo sanitário

postado em 23/01/2012

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A criação de caprinos e ovinos, assim como os derivados produzidos por essa cultura ainda são as principais fontes de renda do sertanejo do norte do estado. O mercado consumidor e as leis estaduais e federais, a exemplo da Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura (Mapa) exigem em suas diretrizes que a carne, o couro e o leite de caprinos e ovinos devem ser rigorosamente inspecionados, visando assim garantir a sanidade dos animais e a boa qualidade dos produtos.

Com esta finalidade, a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola S.A. (EBDA), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), realiza, durante todo o mês de janeiro, ações de manejo sanitário em caprinos e ovinos da região de Curaçá, com destaque para a vermifugação oral, já que, após análise preliminar do rebanho da região foi constatado um elevado índice de animais com verminose.

De acordo com a chefe de Escritório Local da EBDA, Terezinha da Costa, este é um caso de fácil solução, bastando seguir as orientações técnicas que serão disponibilizadas pela EBDA, aos agricultores. Os trabalhos acontecerão, inicialmente, na comunidade de Surubim, e a estimativa é que cerca de 130 animais sejam vermifugados até o final do mês.

"A verminose é uma doença causada por helmintos (vermes que vivem, principalmente, no intestino dos animais), que pode acometer todo o rebanho", disse Terezinha Costa. Explicou ainda que os animais, quando infestados pelos vermes, se tornam fracos, magros, com pêlos arrepiados, apresentando diarréia, edema submandibular (papada) e anemia. "Com esta sintomatologia, não é difícil chegar à conclusão que a verminose é um grande potencializador de desvalorização do animal e seus produtos, ocasionando perda econômica para os criadores" concluiu a técnica.

Os principais prejuízos para os criadores são: a diminuição dos índices de parição e de crescimento dos animais, baixa produção de leite e o aumento do número de mortes no rebanho.

Manejo Sanitário

Para evitar o prejuízo econômico para os agricultores familiares da região, os técnicos da EBDA, antes da aplicação dos vermífugos nos animais, realizam palestras com os criadores, onde são abordadas as principais características da verminose. "Começamos a reunião explicando que essa doença é a que mais ataca os caprinos e ovinos, podendo levá-los à óbito, sobretudo, os animais mais jovens", completou a chefe de escritório.

Também compõe a explanação, a recomendação de vermifugar, periodicamente, todos os caprinos da propriedade, a fim de evitar que animais não medicados contaminem os pastos com ovos dos vermes presentes nas fezes; a importância de verificar, na embalagem do vermífugo, a quantidade de dias que o produtor deve esperar para utilizar o leite e a carne dos animais vermifugados (carência), e qual a quantidade que deve ser aplicada em cada animal. Também chamam a atenção para que seja observado, no momento da compra do vermífugo, a validade do produto.

Pesquisas realizadas pela EBDA, sobre o controle da verminose, ressaltam a necessidade de se realizar cinco vermifugações, por ano, sendo três no período seco e duas no período chuvoso. Na época seca, há poucas condições de sobrevivência das larvas dos vermes nas pastagens. Segundo o técnico da EBDA, Gilmar Araújo, a dose do vermífugo depende do peso de cada animal, e o ideal é que os criadores procurem a EBDA ou os veterinários da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), para o acompanhamento das ações.

"Os produtos utilizados no controle da verminose dos caprinos são anti-helmínticos com vários princípios ativos, portanto, recomendamos mudar o princípio ativo do vermífugo a cada ano, a fim de evitar que os vermes adquiram resistência ao medicamento; pode ainda o criador optar por produtos homeopáticos, tão eficazes quanto os tradicionais" concluiu Araújo.

As informações são da Assessoria de imprensa da EBDA, adaptadas pela Equipe FarmPoint.

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