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BA: Seagri desenvolve planta padrão para frigoríficos

postado em 07/05/2009

2 comentários
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A Bahia tem hoje 27 frigoríficos em funcionamento e cinco novos estão em fase de projeto para implantação em Bom Jesus da Lapa, Morro do Chapéu, Remanso, Itabuna e Valença. A expectativa é de que até 2010 o Estado tenha 40 frigoríficos em atividade. A informação foi prestada nesta terça-feira (5), pelo secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Roberto Muniz, durante audiência pública realizada na Assembléia Legislativa do Estado, na Comissão de Agricultura e Política Rural, presidida pelo deputado Arthur Maia.

O secretário anunciou ainda que a Seagri está finalizando uma planta padrão para construção de frigoríficos, atendendo às exigências da Portaria 304 do Ministério da Agricultura.

A Portaria 304 do Ministério da Agricultura regula o abate de bovinos, caprinos e ovinos, visando combater o abate clandestino. Para tanto impõe normas à construção dos equipamentos e a existência de câmaras de refrigeração.

Conforme disse o secretário, as condições definidas pela portaria 304 foram observadas na elaboração do projeto que a Seagri está finalizando. "Vamos colocar à disposição do governo, das prefeituras, dos produtores e dos empresários uma planta padrão de frigoríficos, observando todos os critérios que podem garantir a qualidade e a sanidade da carne", afirmou o secretário.

Além de viabilizar a regionalização do abate, outro objetivo da Seagri é a descentralização do processo, com a criação de associações ou parcerias. O secretário Roberto Muniz lembrou que a Bahia é um estado muito grande e que existem zonas de sombreamento, onde um frigorífico regional não teria condições de atender à demanda de abate de todos os municípios localizados no seu entorno. Essa realidade levou a secretaria a definir uma planta com menor tamanho, estabelecendo oportunidades para empresários e pequenos municípios.

O secretário da Agricultura defende a tese de que pequenos municípios podem estabelecer parceria e juntos construir um frigorífico, atendendo aos produtores da região. O custo de implantação do frigorífico está orçado em torno de R$ 800 mil a R$ 1 milhão, valor considerado viável, considerando-se que a voz corrente no mercado é que não se construiria um frigorífico com menos de R$ 3,5 milhão

O secretário destacou que desde 2003 foi ampliado em mais de 200% o número de abate inspecionado e disse que a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia, Adab, tem feito o papel de qualificar o alimento pela fiscalização.

Visando educar para formar consumidores mais conscientes quanto a importância do consumo de carne inspecionada e de qualidade, a Adab realiza ações de educação sanitária. Ano passado, foram realizadas palestras em cidades como Santa Maria da Vitória, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Juazeiro, Porto Seguro, Feira de Santana, entre outras.

As informações são do Governo da Bahia, resumidas e adaptadas pela equipe FarmPoint.

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Comentários

Virgílio José Pacheco de Senna

Santo Amaro - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 07/05/2009

Parabens Sr Secretario da Agricultura da Bahia,Dr. Roberto Muniz, é sim uma medida que deveria ter sido posta em pratica desde quando criaram a Portaria 304 MA.

Tem que se ter um norte como referencia seja pra qualquer das exigencias dos Governos.

Uma Planta Padronizada é a forma mais racional para poder se descutir as suas implantaçoes nos varios Municipios do Estado da Bahia, que tem em cada Municipio sua particularidade regional.

Esperamos que este projeto seja posto em pratica o mais breve possivel, pois o que não pode e nem deve continuar são os abates clandestinos, pondo em risco as populações de consumidores. Parabenizo o Secretario com muita satisfação não só como cidadão, Profissional da area e na condição de Ex-Secretario de Agricultura do Municipio de Santo Amaro. Sei das dificuldades que os Secretarios e Prefeitos setem para implantar a Portaria 304MA.

Até que em fim surge uma luz no fim do tunel.

JOÃO LA FARINA

Brasília - Distrito Federal - Indústria frigorífica
postado em 05/07/2010

PORQUE NÃO PENSAR NOS OUTROS ESTADOS DA FEDERAÇÃO? Um frigorífico regional tem condições de atender à demanda de abate de todos os municípios localizados no seu entorno, estabelecendo oportunidades para empresários e pequenos municípios. A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal, SEAPA - DIPOVA, é responsável pelo cumprimento da Portaria nº 304 do Ministério da Agricultura, que tem como objetivo garantir a qualidade da carne no abate e no transporte. Atualmente o Serviço de Inspeção Estadual DIPOVA fiscaliza diversos estabelecimentos industriais de produtos de origem animal no Distrito Federal. "Isto representa a garantia de que o consumidor terá produtos ofertados com qualidade, preservando assim a saúde pública."
A carne ovina vem enfrentando grande concorrência com a carne uruguaia e principalmente com os abatedouros clandestinos. Nossos vizinhos do Mercosul têm quantidade, preço extremamente competitivo e qualidade. Conseguimos produzir uma carne de qualidade superior, porém, não conseguimos competir com os custos de produção deles, ou pela alta carga tributária, ou pela falta de subsídio do governo.
Quanto aos abatedouros clandestinos, a fiscalização deveria ser direcionada principalmente aos estabelecimentos comerciais que comercializam a carne ovina e caprina. Se o estabelecimento tem carne no estoque e não tem a Nota Fiscal de compra, o estabelecimento deve ser autuado, bem como as feiras livres, casas de carne, açougues e estabelecimentos do ramo. Já passou da hora, da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Ovinos e Caprinos se unir, afinal é do Distrito Federal que os exemplos devem ser seguidos. Parabéns SEAGRI.



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