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Bancada ruralista critica critério de escolha de adidos

postado em 14/01/2009

6 comentários
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Parlamentares da oposição fizeram críticas aos critérios para a escolha dos adidos agrícolas que ocuparão postos em oito países ainda este ano. O decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva determina que os escolhidos têm de ser servidores de carreira do Ministério da Agricultura.

O deputado e ex-ministro Carlos Melles (DEM-MG), integrante da bancada ruralista e da Comissão de Agricultura da Câmara, criticou a norma que restringe a ocupação do cargo a funcionários públicos. Ele quer também que o Congresso participe da escolha dos nomes.

Reportagem do Estado revelou no domingo (11) que os oito adidos serão escolhidos no Ministério da Agricultura, treinados no Itamaraty e receberão salários na faixa de US$ 9 mil e US$ 12 mil (R$ 19,8 mil e R$ 26,4 mil). Eles ocuparão postos em Buenos Aires, Bruxelas, Genebra, Moscou, Pequim, Pretória, Tóquio e Washington.

"Temo que essa limitação acabe abrindo espaço para escolha de um perfil mais acadêmico. Esse cargo deve ser ocupado por alguém com grande conhecimento técnico e elevada experiência em negociação. Tem de ser um trader, um homem de negócios", defendeu Melles.

A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), também discorda das restrições. "Esse cargo ser privativo de servidor do Ministério da Agricultura me cheira a corporativismo", disse. Ela informou que pretende conversar com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. "Pretendo verificar se seria possível ampliar isso."

As informações são da Agência Estado, adaptadas pela equipe AgriPoint.

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Comentários

Evándro d. Sàmtos

Guarulhos - São Paulo - Frigoríficos
postado em 14/01/2009

Governo, governo, governo.

Será que são idiotas, se fazem de idiotas, ou têm certeza que nós somos idiotas?

Parabéns! Senadora e deputado.

Louis Pascal de Geer

Barretos - São Paulo - Consultoria/extensão rural
postado em 14/01/2009

O que exatamente um adido tem que fazer numa embaixada?

Somente depois de ter respondida a esta pergunta podemos traçar o perfil do cargo que permite escolher o candidato(a) ideal.

Para mim um adido agricola tem que fornecer as informações e ideias para que junto com os tecnicos da MAPA, Comercio e Industria, Relações Exteriores se construa uma politica agricola e negociações bem fundadas.

O adido agricola deve ser um grande catalizador e facilitador de conhecimentos especificos na area de agronegocios, ter raizes e um bom transito nas empresas do agronegocio, serviços publicos e ter fluencia absoluta em ingles, espanhol, na China - chinês e na Russia o russo.

O cargo deve ser preenchido com competencia e excelencia e ter um carater de somar ao estoque de conhecimento do país.

marcio de castro porto

Barueri - São Paulo - Produção de gado de corte
postado em 14/01/2009

Reconheço que a nomeação de tecnicos de carreira é muito melhor do que a nomeação de militantes, sindicalistas, etc., que não conhecem o agronegocio e muitas vezes o desprezam.

Por isso temos que ser representados por pessoas que tenham conhecimentos tecnico e comercial apurados, porque lá fora o bicho pega!

Chega de amadorismo.

Alexey Heronville Gonçalves da Silva

Jataí - Goiás - Indústria de insumos para a produção
postado em 14/01/2009

Acho perfeitamente normal a decisão do presidente Lula quanto à escolha dos adidos se restringirem no âmbito dos profissionais de carreira do Itamaraty. E também acho que se todos os cargos-chave no governo fossem por meritocracia como o Banco do Brasil, Central, Itamaraty, BNDES, etc. a eficiência das Agências Reguladoras e demais empresas por assim dizer estatais ficariam livres da praga nepotista ou clientelista que assola o nosso país há décadas.

Vicente Romulo Carvalho

Lavras - Minas Gerais - Trader
postado em 15/01/2009

Quando eu penso que o Governo está tentando acertar, em colocar a pessoa certa no lugar certo. Funcionário de carreira é aquele que, sempre, busca os interesses do Estado no seu todo, independente de quem está no poder.

Abrir espaços, como já se cogita, pode dá lugar a agentes passageiros, que vem só para defender interesses de grupos, por um determinado momento, sem o verdadeiro compromisso, com os fins que se busca, de médio e longo prazos.

ELCIO CARVALHO RODRIGUES

Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Produção de leite
postado em 16/01/2009

Os servidores de carreira, que obtiveram seus cargos por concurso público, contam, em geral, com a confiaça da sociedade. Escolher entre eles os mais aptos técnica e comercialmente, capazes de garimpar oportunidades e alavancar os negócios com eficácia em benefício de todos é o grande desafio. Deixar a escolha por conta do Congresso significa abrir brechas para o nepotismo e o clientelismo. Precisamos de seriedade.

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