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Brasil está preparado para enfrentar efeitos adversos do El Niño

postado em 02/07/2014

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A economia brasileira está preparada para enfrentar os efeitos adversos do El Niño, afirmou a agência mundial de classificação de riscos Moody's, em relatório divulgado ontem.

O El Niño é um fenômeno climático caracterizado pela elevação da temperatura das águas nas regiões equatoriais do Oceano Pacífico, o que resulta em mudanças nos padrões dos ventos e chuvas em todo o mundo. O fenômeno pode causar, por exemplo, chuvas mais fortes do que o previsto em algumas partes e seca em outras regiões.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, há uma chance de 75% a 80% de o El Niño estar completamente estabelecido de outubro a dezembro, mas os seus efeitos já começam a ser sentidos. A última vez que esse fenômeno foi registrado com força global foi entre 1997 e 1998.

Gersan Zurita, analista e vice-presidente sênior da Moody's, disse em entrevista que desde então os governos da América do Sul fizeram muito para melhorar as condições financeiras.

"O que aconteceu foi que nós tivemos mais políticas ortodoxas sendo implementadas pelos países da região", disse o executivo. "O Brasil estava exposto à dívida estrangeira de curto prazo, o que colocava o país sob risco, e esse já não é mais o caso", afirmou Zurita.

Para ele, os efeitos do El Niño aos cofres públicos brasileiros provavelmente serão baixos e, mesmo assim, o governo estará em boa forma para lidar com gastos adicionais.

O sul do Brasil deve enfrentar chuvas mais fortes, incentivando a colheita de algumas plantações e ajudando a recompor os reservatórios de plantas hidrelétricas. A Moody's lembrou que os bancos brasileiros aumentaram significativamente os empréstimos à agricultura nos últimos anos, então os dois setores estão, em geral, em boa forma financeira para lidar com os efeitos negativos do clima.

O El Niño deve causar inundações em algumas regiões da América Latina, o que aumentaria a necessidade de gastos emergenciais em ajuda às vítimas e para reconstruir a infraestrutura danificada.

A seca em outras regiões também deverá aumentar a demanda para a transferência de ajuda àqueles que sofrem os efeitos na agricultura. Em geral, o El Niño irá reduzir a atividade econômica e a receita tributária na região, ao mesmo tempo em que os gastos terão que crescer, avaliou a Moody's.

Normalmente, o Peru é um dos países mais afetados pelo El Niño na América Latina. Para a Moody's, o país enfrenta um risco significativo de danos à infraestrutura por causa de inundações e deslizamentos de terra, mas o fundo de estabilização fiscal do governo peruano pode ser usado para ajudar a reparar os danos.

As informações são do DCI.
 

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