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Cabras modificadas podem produzir antídoto no leite

postado em 30/07/2007

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A revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, dos Estados Unidos, publicou a descoberta da empresa PharmAthene que cabras modificadas geneticamente podem produzir um antídoto no leite que protege contra os efeitos mortais de gases como o sarin e o VX. O sarin, por exemplo, faz parte do grupo de organofosforados, substâncias que podem ser utilizadas na fabricação de armas químicas.

Em contato com o organismo, esses gases afetam o sistema nervoso, provocando convulsões, paralisia no sistema circulatório e nos pulmões, podendo levar à morte.

O Departamento de Defesa do governo americano está patrocinando as pesquisas da empresa PharmAthene. As autoridades esperam que o antídoto que será produzido a partir da enzima butirilcolinesterase, obtida em grandes quantidades no leite de cabras modificadas geneticamente, possa proteger soldados contra a exposição a agentes nervosos nos campos de batalha.

Os cientistas introduziram em uma molécula vetora seqüências de DNA que produziram a forma humana da butirilcolinesterase. Em seguida, a molécula foi introduzida no embrião de cabra. Com isso, o gene humano foi incorporado pela seqüência de DNA da cabra e os caprinos resultantes da experiência, todos saudáveis, produziram grandes quantidades da enzima no leite.

Até agora, as cabras modificadas geneticamente produziram quase 15 quilos do antídoto que, uma vez conectado às moléculas dos gases, podem neutralizar sua ação.

Várias outras tentativas de se obter esse resultado foram feitas, mas segundo o co-autor do artigo publicado da revista científica, que detalhou as descobertas da equipe de pesquisadores, Solomon Langermann, nenhuma foi capaz de produzir nada além de alguns miligramas (da enzima). "Na cabra, podemos obter entre dois ou três gramas por litro".

Langermann disse que o antídoto, batizado de Protexia, seria mais eficiente do que a combinação dos atuais atropina e 2-PAM, utilizados atualmente para prevenir a ação dos gases nervosos. "Estas drogas (de uso atual) são eliminadas do organismo rapidamente. Mesmo que o soldado sobreviva, vai sofrer severos danos neurológicos", destacou.

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