As exportações de carne da indústria ovina registraram novo recorde obtendo retornos de US$ 44,6 milhões em 2011, 36,8% a mais que as do ano anterior. O dado permitiu superar os envios de carne bovina no mesmo período, que foram de US$ 30,2 milhões.
O bom momento que vive o setor ovino no Chile foi destacado no "Indicadores Ovinos - Janeiro de 2012", documento elaborado pelo Consórcio Ovino. A entidade reúne as principais empresas exportadores e trabalha por gerar produtos de maior valor agregado. Para seu funcionamento, conta com recursos do Fundo de Inovação para Competitividade (FIC), entregues através da Fundação para Inovação Agrária (FIA) do Ministério da Agricultura.
Se as exportações de carne se somam às de lã e subprodutos, como o couro, o setor exportou um total de US$ 82 milhões em 2011 - US$ 44,2 milhões de carne; US$ 29,9 milhões de lã; e US$ 8,3 milhões de couro - um valor que é o mais alto desde que o setor iniciou sua entrada nos mercados internacionais.
"O crescimento sustentado das exportações se explica pela redução constante do rebanho ovino a nível mundial. Isso fará com que - ao menos nos próximos cinco anos - a produção total seja menor que a demanda, continuando, assim, com preços muito firmes".
As principais altas de 2011 em valor foram nos couros ovinos (67% com relação a 2010) e na carne ovina (31,5%). As lãs, no entanto, subiram 25,6%. No caso da carne, os principais compradores da oferta chilena foram Espanha, Alemanha e Dinamarca.
Apesar desses bons resultados, o Consórcio é enfático em dizer que a indústria ovina local ainda tem muito caminho a percorrer. Para isso, está trabalhando na especialização produtiva de acordo com os sistemas de produção, com a demanda dos mercados e com a melhoria da eficiência produtiva, especialmente reprodutiva, onde os indicadores ainda são baixos; e na incorporação de mais tecnologia aos processos.
O Consórcio também está desenvolvendo alianças entre os diferentes membros da cadeia, buscando fidelidade nas relações sobre a base da qualidade de produtos e processos.
Exportações para o Brasil
Em 2011, o Chile exportou para o Brasil 266,5 toneladas de carne ovina. Essas exportações se concentraram no primeiro semestre e a quantia é pequena quando comparada aos envios do Uruguai, o maior exportador de carne ovina para o Brasil.
As exportações chilenas tiveram como principal objetivo atender a demanda brasileira crescente visto que as exportações uruguaias apresentaram queda em 2011.
A reportagem é do Agromeat, com informações do FarmPoint, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
O bom momento que vive o setor ovino no Chile foi destacado no "Indicadores Ovinos - Janeiro de 2012", documento elaborado pelo Consórcio Ovino. A entidade reúne as principais empresas exportadores e trabalha por gerar produtos de maior valor agregado. Para seu funcionamento, conta com recursos do Fundo de Inovação para Competitividade (FIC), entregues através da Fundação para Inovação Agrária (FIA) do Ministério da Agricultura.
Se as exportações de carne se somam às de lã e subprodutos, como o couro, o setor exportou um total de US$ 82 milhões em 2011 - US$ 44,2 milhões de carne; US$ 29,9 milhões de lã; e US$ 8,3 milhões de couro - um valor que é o mais alto desde que o setor iniciou sua entrada nos mercados internacionais.
"O crescimento sustentado das exportações se explica pela redução constante do rebanho ovino a nível mundial. Isso fará com que - ao menos nos próximos cinco anos - a produção total seja menor que a demanda, continuando, assim, com preços muito firmes".
As principais altas de 2011 em valor foram nos couros ovinos (67% com relação a 2010) e na carne ovina (31,5%). As lãs, no entanto, subiram 25,6%. No caso da carne, os principais compradores da oferta chilena foram Espanha, Alemanha e Dinamarca.
Apesar desses bons resultados, o Consórcio é enfático em dizer que a indústria ovina local ainda tem muito caminho a percorrer. Para isso, está trabalhando na especialização produtiva de acordo com os sistemas de produção, com a demanda dos mercados e com a melhoria da eficiência produtiva, especialmente reprodutiva, onde os indicadores ainda são baixos; e na incorporação de mais tecnologia aos processos.
O Consórcio também está desenvolvendo alianças entre os diferentes membros da cadeia, buscando fidelidade nas relações sobre a base da qualidade de produtos e processos.
Exportações para o Brasil
Em 2011, o Chile exportou para o Brasil 266,5 toneladas de carne ovina. Essas exportações se concentraram no primeiro semestre e a quantia é pequena quando comparada aos envios do Uruguai, o maior exportador de carne ovina para o Brasil.
As exportações chilenas tiveram como principal objetivo atender a demanda brasileira crescente visto que as exportações uruguaias apresentaram queda em 2011.
A reportagem é do Agromeat, com informações do FarmPoint, traduzida e adaptada pela Equipe FarmPoint.
ANTONIO ARAUJO DE SOUZA
Ourolândia - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 14/02/2012
Deve haver algum equivoco na informação que em 2011, o Chile exportou para o Brasil 266.530 toneladas de carne ovina, o que correnponderia a mais de 13 milhoes de carcaças com 20 kg. Por favor confirme a informaçao, tambem informe a quantidade de carne ovino/caprina importada pelo Brasil e os respectivos Países de origem.
Abraço
Antonio Araujo