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Como alinhar as instituições de pesquisa com a realidade dos ovinocaprinocultores brasileiros?

postado em 19/06/2013

13 comentários
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Todos nós sabemos que as universidades e órgãos de pesquisa realizam pesquisam com ovinos e caprinos em praticamente todas as regiões do Brasil. Os produtores protestam que muitas vezes a ciência e as novas tecnologias não chegam ao campo, prejudicando a sua produção. Boa parte dos que produzem, gostam e querem informações diferentes, pois acreditam que elas são necessárias para o desenvolvimento da produção animal.

Há algumas universidades e órgãos que fazem extensão rural e levam suas bagagens para o campo. Existem também, vinculadas às universidades, as empresas juniores, que são compostas por estudantes e que se envolvem por meio de estágios e consultorias com o meio rural e têm o objetivo de contribuir com os produtores. Porém, algumas pesquisas ainda ficam na gaveta e não chegam aos mais interessados: os produtores.

O FarmPoint está lançando essa enquete para juntos, pensarmos na melhor maneira de alinharmos as instituições de pesquisa com a realidade dos ovinocaprinocultores brasileiros.

Participe deixando a sua opinião, conte a sua experiência e como essa integração funciona na sua região.

Desde já a Equipe FarmPoint agradece a sua participação.  

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Comentários

samara rosa da silva

Jataí - Goiás - Estudante
postado em 19/06/2013

A região do Suldoeste goiano onde estudo e trabalho, a tradição ovina ainda é bem pequena quando se pensa em produzir ovinos como animais de produção, não apenas como animais de troca, ou de churrasco de finais de semana. Assim sendo, trabalho de divulgação e fomento à ovinocaprinocultura são necessários para que as pessoas possam conhecer os benefícios e oportunidades de sucesso da criação.

André Medeiros

Quixadá - Ceará - Produção de caprinos de leite
postado em 20/06/2013

O papel da extensão rural aplicada não é, exatamente,  da Universidade, apesar de algumas serem mais forte em extensão. Entretanto, cabe, e mais que isso, urge que as pesquisas que são financiadas com o dinheiro público, enxerguem a carencia de conhecimentos e problemas básicos, enfrentados pelos produtores e que os órgãos de extensão (ongs, emater e outros) façam ponte com esses conhecimentos, para que ao invés de ficarem amontoados e empoeirados nas prateleiras das universidades, possam ter um papel efetivamente inovador e positivo, na comunidade de produtores, no caso específico, da ovinocaprinocultura.

Mário Ramos Vilela

Belo Horizonte - Minas Gerais - Consultoria/extensão rural
postado em 21/06/2013

Não vi como acessar o questionário mencionado. A iniciativa é oportuna.

Raquel Maria Cury Pereira

Piracicaba - São Paulo - Mídia especializada/imprensa
FarmPoint - postado em 21/06/2013

Olá Mário, bom dia, tudo bem?

Não há um questionário mesmo. Pedimos que você deixe a sua opinião no box, contando a sua experiência e interagindo com os outros comentários e opiniões, ok? Além disso, deixe também a sua opinião sobre o assunto.

Se tiver alguma dúvida pode entrar em contato comigo.

Abraços, Raquel

Geraldino Assumpção

Laranjeiras - Espírito Santo - Produção de ovinos de corte
postado em 21/06/2013

Olá amigos do FarmPoint.

Achei muito oportuno esse questionamento. Aqui na minha região, talvez por ser longe das instituições, não tenho acesso direto a nada. Eu tenho que procurar! Graças a Deus que instalei a internet! Acesso o FarmPoint e pesquiso em outros sites.

Acho que os programas de extensão deveriam ser mais valorizados e os técnicos deviam ir mais a campo. Botar a bota no barro, ensinar, trocar ideias. Essa é a minha opinião.

Abraços e vamos debater esse assunto!

Rodrigo Rossi

Sobral - Ceará - Pesquisa/ensino
postado em 21/06/2013

Este é um assunto que sempre discuto com colegas de pós-graduação, acho muito oportuno em todas as áreas unir o que é desenvolvido dentro das instituições de ensino/pesquisa com o que realmente é necessário para o produtor. Inicialmente, precisamos lembrar que muitas pesquisas não chegam ao produtor porque este não é o objetivo do pesquisador, e outras que poderiam chegar não foram suficientemente testadas para comprovar sua eficácia. De modo geral as instituições (na sua grande maioria públicas) não possuem estrutura suficiente para isso, falta então uma maior abertura dos produtores em receber e querer testar sistematicamente as novas tecnologias. Quero com esse comentário levantar o seguinte questionamento, o que os produtores/cooperativas/empresas privadas podem fazer para ajudar/apoiar as instituições de pesquisa/ensino (públicas) do país? Pois, não basta apenas criticarmos que há um abismo entre estas realidades, devemos aproximar, investir, cooperar para juntos colher os frutos ou superar as falhas que podem aparecer.

Robson Kyoshi Ueno

Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Médico veterinário
postado em 21/06/2013

Ora, a questão é fácil de ser resolvida! Basta que a CAPES atribua maior peso as atividades de extensão na avaliação dos cursos de pós-graduação. Falo isso com a visão de quem está dentro da pesquisa.

Vinícius do Nascimento Lampert

Bagé - Rio Grande do Sul - Pesquisa/ensino
postado em 21/06/2013

Organizações e associações que atuam na produção de ovinos e caprinos podem propor um documento que formalize os principais gargalos e demandas do setor. Pode-se neste documento sugerir parceiros e instituições que possam contribuir neste processo de crescimento da ovinocaprinocultura brasileira. As particularidades de suas necessidades podem ser agrupadas por regiões e sub-regiões em cada Estado do Brasil . As demandas podem ser definidas e alocadas considerando uma linha de tempo prioritária. Algumas ações ocorrerão simultâneamente e outras sucessivamente. O objetivo é identificar oportunidades a partir da realidade encontrada no campo permitindo estabelecer uma rede de pesquisa, assistência técnica eficiente norteada por parâmetros vindos do setor produtivo. Num evento, pode-se proporcionar o intercâmbio entre profissionais de diferentes realidades e regiões do país favorecendo o estabelecimento de conexões fortes e pontos em comuns para o início da formação de uma rede de conhecimentos deste importante setor produtivo. O avanço deste processo, iniciado no campo, poderá culminar em ações conjuntas embasadas nos conhecimentos do agricultor e nos conhecimentos sistematizados pela pesquisa.

Enei Roberto Veiga da Silva

Arroio Grande - Rio Grande do Sul - Produção de ovinos de corte
postado em 21/06/2013

Eu concordo com alguns comentários anteriores: Acho que todas as pesquisas públicas, referentes à agropecuária, deverão ser colocadas à disposição dos produtores. O canal, deveria ser a Emater, ainda que para isso tivesse que receber investimentos significativos em termos de condições para tanto.

Genildo Fonseca Pereira

Apodi - Rio Grande do Norte - Pesquisa/ensino
postado em 22/06/2013

Parabéns pela iniciativa da discussão do assunto. Realmente precisamos tirar das prateleiras das universidades os resultados de pesquisas que tanto poderá contribuir para uma melhor produção animal. Mas infelizmente muitos dos nossos pesquisadores e instituições que financiam as pesquisas no Brasil não tem essa preocupação em agregar a difusão, quando do lançamento dos editais de pesquisa. Acho que poderiam fazer algo que beneficiasse a pesquisa, mas também a extensão.  

Manoel João Ramos

Toledo - Paraná - Estudante
postado em 23/06/2013

Concordo com o Rodrigo de Sobral - Ceará, oque falta é uma contribuição mútua de ambas as partes. Falta os produtores abrirem espaço para a pesquisa e a pesquisa atender as principais necessidades dos produtores, com estudos que possam ser realmente aplicados no campo. Mas como disse o Rodrigo, estes estudos precisam ser testados antes de ir a campo, e para isso é necessário o apoio dos produtores ou que as instituições tenham seu próprio espaço de aplicação/teste de novas tecnologias, mas isso tem que ser feito de uma forma muito bem organizada e planejada e com muita seriedade, tendo os seus resultados transferidos para a sociedade e desta forma não se tornar apenas mais um gasto de dinheiro público.

Hélio de Almeida Ricardo

Dourados - Mato Grosso do Sul - Pesquisa/ensino
postado em 25/06/2013

Essa discussão é interessante. Do ponto de vista acadêmico, a extensão não é valorizada, por ninguém, instituição e professores. Sempre me envolvi nas questões "administrativas" da vida acadêmica, como diretório acadêmico, empresa júnior, e já fiz parte de comissão de extensão como discente, e sempre ouvi que os três pilares da Universidade são o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

Só que no meio acadêmico, raramente alguém é reconhecido como professor, por ministrar aulas (muito menos extensionista), e sim como pesquisador. Conhecemos nossos pares pelas publicações. Para o pesquisador ser valorizado, precisa publicar sua pesquisa em periódicos que não possuem o perfil de uma revista como a Globo Rural, por exemplo. Na grande maioria das vezes, as melhores revistas são internacionais.

As instituições de pesquisa cumprem com o seu papel, e acredito que o problema é a falta de políticas públicas com relação à difusão e transferência das tecnologias geradas nas pesquisas, papel dos órgãos de extensão.

Participei de uma reunião da Câmara Setorial de Caprinos e Ovinos de São Paulo onde foi divulgado que o Instituto de Zootecnia iria capacitar os técnicos da CATI (órgão de extensão de São Paulo) para atuarem na produção de caprinos e ovinos. Após um tempo, encontrei um técnico da CATI em um evento e perguntei a ele sobre essa ação conjunta do IZ com a CATI, e ele disse que só quem tivesse interesse iria fazer o treinamento.

A iniciativa foi interessante, só que o desinteresse foi maior. Se houvesse um empenho maior das instituições, acredito que em São Paulo, teríamos pelo menos um técnico capacitado para atuar na área em cada Casa da Agricultura nos municípios.

Talvez não é a extensão que seja desvalorizada, e sim o setor!

Luciano Ferreira dos Santos

Mirante - Bahia - Consultoria/extensão rural
postado em 25/06/2013

É de fundamental importância que as pesquisas cheguem verdadeiramente em quem mais precisa, desta forma faz-se valer os esforços empregados. Aqui na região do médio rio de contas, semiárido baiano, estamos humildemente fazendo chegar algumas técnicas de melhoramentos dos sistemas de produção, contando com um grande apoio de instituições como o SENAR, IDAN, UNIRIO, EMBRAPA SEMIÁRIDO, EMBRAPA CAPRINOS E OVINOS, FAEB, BABY-BODE, RIOCON, FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL, SECRETARIA DE AGRICULTURA DO ESTADO DA BAHIA E ASSOCIAÇÕES LOCAIS.  Transferência de tecnologias, centros de treinamentos e unidades demonstrativas são alguns exemplos, de forma participativa e ajustada as realidades de cada um. Significativas mudanças são observadas na qualidade de vida das unidades famílias, os caminhos ainda devem ser melhorados constantemente mas, a união de todos, desde os líderes até o pequeno produtor , com certeza está sendo um diferencial no programa.
    (www.idan.org.br)

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