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Consumo doméstico cresce 0,7% no 1º trimestre

postado em 10/06/2009

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A resistência do consumidor brasileiro, mesmo em meio à pior crise econômica global do pós-guerra, garantiu que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre não fosse tão ruim quanto o previsto pelos analistas do mercado financeiro. O consumo das famílias cresceu 0,7% na comparação com o último trimestre de 2008, na série livre de influências sazonais. Assim, a queda, nesse mesmo critério, de 1,8% no quarto trimestre do ano passado, foi um fato isolado, em meio a 22 trimestres de crescimento do consumo das famílias, iniciados em 2003.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou ontem (9) o resultado do PIB trimestral, o bom desempenho do consumo das famílias pode ser explicado pelo aumento, no primeiro trimestre de 2009, de 5,2% na massa salarial real, e de 22,1% no saldo de operações de crédito não direcionadas para as pessoas físicas. Aliás, como nota o IBGE, em ambos os indicadores o crescimento foi ainda mais forte no último trimestre de 2008, o que está coerente com o crescimento maior, de 2,2%, no consumo das famílias nos três últimos meses do ano passado, ante igual período de 2007.

O consumo do governo também teve um bom desempenho no primeiro trimestre, crescendo 0,6% em relação aos três últimos meses de 2008, e 2,7% ante o primeiro trimestre do ano passado.

Sérgio Vale, economista da MB Associados, está otimista quanto à manutenção do ritmo do consumo. Ele nota que o grosso do impulso ao consumo derivado de políticas do governo, como os aumentos reais do salário mínimo, a expansão do Bolsa-Família e os ganhos salariais do funcionalismo, vai ocorrer no segundo semestre e garantir 62%, ou R$ 26,5 bilhões do aumento de R$ 42,9 bilhões no total da massa real de rendimentos no Brasil em 2009, na comparação com 2008.

Os impostos sobre produtos tiveram um recuo de 3,3% no primeiro trimestre de 2009, na comparação com igual período de 2008. Esta redução, que superou a do PIB no período (de 1,8%) está ligada, segundo a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, à forte queda da produção industrial. O recuo das importações também pode ter contribuído para a retração dos impostos.

As informações são do jornal Estado de SP, resumidas e adaptadas pela equipe AgriPoint.

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