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Crédito agrícola sofrerá mudanças

postado em 02/01/2012

5 comentários
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O governo federal mudará o crédito agrícola no país neste ano. O Plano Safra 2012/2013, a ser anunciado no primeiro semestre, virá com alterações no Manual do Crédito Rural (MCR), que rege todos os programas e operações voltados ao campo. Simplificação geral e contratação de crédito com renovação anual, além de criação de linhas e extinção das operações de Empréstimo do Governo Federal (EGF) e da Linha Especial de Crédito (LEC) são algumas das novidades, antecipa o coordenador-geral de Crédito Rural e Normas da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Francisco Erismá.

A formatação do texto teve início ainda no ano passado e contou com a colaborarão direta de entidades do agronegócio e da agricultura familiar. A primeira leva de modificações, que continha medidas como substituição do limite de custeio por produto para teto único por produto, já está no atual plano.

Para o presidente da Comissão de Crédito da Farsul, Elmar Konrad, na prática, pouca coisa muda. "Precisamos de alterações mais realistas em relação a situação dramática que o produtor vive há anos." Konrad analisa que o governo não resolveu o maior problema: orçamento limitado. Um exemplo são os custos de milho e soja, de R$ 1,6 mil e de R$ 1,25 mil por hectare, respectivamente. Para essas mesmas culturas, o teto financiável não passa de R$ 1,2 mil e R$ 800 por hectare. Apesar da crítica, ele considerou positiva a renovação anual simplificada. "É uma forma de reduzir a burocracia".

Algumas novidades no próximo ano-safra:

- Criação da modalidade de crédito de custeio, investimento e comercialização com renovação anual simplificada;

- Substituição do EGF e da LEC por três novas linhas: Financiamento para Estocagem de Produtos Vinculados à PGPM (FEPM) e Financiamento Especial para Estocagem de produtos não vinculados à PGPM (FEE). Ambas são voltadas a produtores e cooperativas. A terceira linha é a de Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), destinado a agroindústrias e cerealistas. Neste caso, será exigido pagamento ao produtor rural de, pelo menos, preço mínimo ou de referência;

- Unificação das linhas de investimento do Pronaf;

- Concessão para o Pronaf Agroecologia das mesmas condições e limites de crédito adotados para o Mais Alimentos;

- Derrubada de limitações que impedem que agricultores de um determinado grupo acessem o crédito de outro grupo.

A matéria é do Ministério da Fazenda, veiculada pelo Correio do Povo, adaptada pela Equipe Agripoint.

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Comentários

Guilherme Alves de Mello Franco

Juiz de Fora - Minas Gerais - Produção de leite
postado em 02/01/2012

Crédito rural? Que crédito, onde? Só se empresta a quem dele não precisa.

GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO

FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG

João Paulo Antonello

Constantina - Rio Grande do Sul - Indústria de laticínios
postado em 02/01/2012

O credito rural é apenas pra favorecer os que estão bem, não para levantar os pequenos e torna-los participativos no cenário de produção agrícola

José Oton Prata de Castro

Divino das Laranjeiras - Minas Gerais - Produção de ovinos de corte
postado em 03/01/2012

Concordo plenamente com os dois comentaristas. Crédito rural é pura embromação, pelo menos por parte dos Bancos que não se fartam de ganhar dinheiro. O Banco do Brasil desde novembro de 2009, após cumprir toda "burrocracia" e apresentação pelo seu preposto do estudo não me concedeu limite de crédito. Insistentemente cobrado em abril de 2010 informou verbalmente que não me concedeu limite de crédito rural, apesar de ter vários limites de R$ 20.000,00, 30.000,00, 60.000, e até mais de 100.000,00 de crédito pessoal, para tudo que desejasse, a juros de 3, 4, e 5% a. m. (isto mesmo AO MES.  Insistentemente cobrado por correspondências protocoladas não se digna responder. O Bradesco aprovou um crédito de R$ 280.000,00 nas linhas do MODERINFRA e MODERAGRO. Após apresentar toda a documentação e certidões que não poucas, enviou-me mensagem eletronica de que a carteira estava fechada...A CREDIRIODOCE, do sistema SICOOB, acha que uma proposta de R$ 300.000,00, nas linhas já citadas para pagamento em 8/12 anos c/3 anos de carência é muito. Para juros de 3, 4, e até mais 5% ao mes, não me faltam recursos. José Oton Prata de Castro - Presidente da ACCOLM - Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos do Leste Mineiro

André Weiler

São Martinho - Rio Grande do Sul - Produção de leite
postado em 08/01/2012

Com esses comentários dos colegas não me resta mais nada a dizer pois eles falaram tudo em poucas palavras, mas tenho que lembrar que para criar uma novilha até ser vaca levam no mínimo 24 meses e para tirar o custo dela então levo mais 12 meses, então são 36 meses no total até ela começar a me dar retorno. Acontece que os custeios de milho tem prazo de 6 meses para pagar, e precisamos produzir silagem para essas novilhas durante esses 36 meses, fora as outras despesas. Realmente o governo deveria olhar mais para nós antes que viramos apenas uma lembrança, pois poucos resistirão.

Geraldo José Dutra

Ipatinga - Minas Gerais - Estudante
postado em 01/03/2012

Que País é este ........????????

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