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Defesa Agropecuária: falta de recursos e a paralisação dos trabalhos é unanimidade

postado em 08/10/2013

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Segundo matéria divulgada pelo Valor Econômico, a realidade da defesa agropecuária do país está bem diferente do discurso positivo do ministro da Agricultura, Antônio Andrade. "Corte total nos recursos destinados à defesa agropecuária", "atividades de fiscalização virtualmente suspensas" e "situação de precariedade pela falta de fiscais federais agropecuários" são algumas das constatações de uma série de ofícios aos quais o Valor teve acesso.

O Ministro da Agricultura, em entrevista coletiva na semana passada, disse que as atividades de defesa sanitária sob responsabilidade dos Estados não foram "descontinuadas", apesar da falta de repasses, e que um novo convênio com as agências de defesa seria firmado neste mês. Contudo, nos documentos enviados por Estados ao ministério, a falta de recursos e a paralisação dos trabalhos é unanimidade, informa o Valor.

De acordo com o Valor, a Superintendência Federal de Agricultura no Estado do Pará também discorda do Ministro. "Em decorrência do corte total de recursos toda a atividade de inspeção industrial e sanitária tem sido comprometida, tornando potencialmente inseguros alimentos como leite, carne, frango e pescados, seus produtos e subprodutos. Sem recursos, não há como garantir a inocuidade dos alimentos e nem coibir as fraudes econômicas", diz trecho de ofício assinado pelo superintendente da do órgão paraense, Andrei Gustavo Leite Viana de Castro. Em um caso específico, o texto diz que a "situação atual se apresenta como fracasso do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa".

A matéria cita ainda uma carta do Serviço de Inspeção e Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura no Espírito Santo para o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) informando sobre a impossibilidade de registrar um frigorífico junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF).

Segundo o Valor, o contingenciamento do governo federal começou a dificultar até mesmo a rotina de trabalho na sede. Além disso, fiscais da Secretaria de Defesa Agropecuária afirmam que processos de diversos tipos estão parados por falta de pessoal e de recursos.

Mesmo com a exoneração do diretor Dipoa, Flávio Turquino (veja matéria relacionada), cuja indicação ao cargo, foi o estopim para os protestos do sindicato dos fiscais agropecuários federais, o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA), Wilson Roberto de Sá, disse que a greve vai continuar.

As informações são do Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Acesse o link para acessar a matéria na íntegra: http://www.valor.com.br/agro/3296796/crise-continua-afetar-defesa-agropecuaria#ixzz2h8V3xOS5
 

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