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Embrapa estuda conservação dos ovinos pantaneiros

postado em 09/12/2009

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A necessidade de ampliação dos planos de conservação para os ovinos do Pantanal foi destacada por uma pesquisa da Embrapa. Estes animais, com os bovinos e cavalos Pantaneiros, se estabeleceram no decorrer de centenas de anos de adaptabilidade às condições da região.

Atualmente, grande parte dos núcleos de criação apresenta rebanhos fechados por algumas gerações, com grau elevado de consanguinidade e núcleos descaracterizados na aparência em razão de cruzamentos com espécies exóticas ou comerciais na região. A consanguinidade é o grau de parentesco entre indivíduos descendentes de pais comuns.

Os estudos foram desenvolvidos pela pesquisadora Sandra Aparecida Santos, da Embrapa Pantanal, em conjunto com a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (pesquisador Samuel Rezende Paiva) e com apoio financeiro da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).
A Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, iniciou os estudos-piloto de caracterização destes animais em 2005, pela necessidade de diversificação e de agregar valor à pecuária bovina.

Os resultados deste projeto atual foram apresentados em outubro durante o 7º Simpósio de Recursos Genéticos para América Latina e Caribe, realizado no Chile.
Sandra explica que os ovinos pantaneiros são rústicos e resistentes e têm sido procurados para implementar essa característica em rebanhos de outras regiões do país. "No Pantanal existe variabilidade genética passível para ser trabalhada tanto em programas de melhoramento como de conservação", afirmou a pesquisadora.

Dentro deste mesmo projeto, estudos com marcadores moleculares estão sendo finalizados para quantificar a variabilidade genética existente nos animais amostrados nos rebanhos, bem como para subsidiar uma futura homologação deste grupo genético junto ao ministério. Estes resultados serão comparados com outros em andamento na região.

A pesquisa revelou ainda que animais de um mesmo local de coleta (mesma propriedade) foram mais semelhantes entre si do que em relação a outro ponto de amostragem. "Esse resultado é válido para subsidiar medidas de manejo de troca de animais entre as propriedades de forma a manter a variabilidade genética deste grupo e reduzir a endogamia (consanguinidade) média local", explicou.

As informações são do Portal de Notícias do Mato Grosso do Sul, adaptadas e resumidas pela Equipe FarmPoint.

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