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Emergentes são preferência de investidores e risco de bolha preocupa o FMI

postado em 07/07/2011

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A nova diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Christine Lagarde, disse na quarta-feira (6) que o excessivo fluxo de capitais para países emergentes, inclusive o Brasil, e o possível risco às suas economias estão entre suas maiores preocupações.

Ao ser indagada pelo repórter de uma TV brasileira sobre o que mais a inquieta, a francesa primeiro citou como questão imediata a crescente dívida dos países ricos, notadamente dos europeus, imersos em uma crise.

"A segunda coisa, e vindo do Brasil você deve estar atento a isso, é a questão dos fluxos de capitais e, como resultado, as dúvidas e suspeitas dos investidores de que este fluxo vise a algumas áreas que não queiram ou não estejam preparadas para eles, ou que temam seus efeitos na economia", explicou.

E acrescentou: "A combinação dessas duas coisas é minha maior preocupação".

Lagarde deu ontem sua primeira entrevista coletiva no novo cargo, um dia após assumir. O ritmo da retomada econômica dos países emergentes permeou boa parte de seu discurso.

Analistas estrangeiros têm cada vez mais chamado a atenção para o risco de um eventual estouro de bolha nas economias emergentes como China, Índia e Brasil, que após a crise viraram o destino preferencial dos investimentos mundiais.

Mais recentemente, o Fundo admitiu que pode ser importante o controle de fluxos de capitais.

Entrada de dólares

A entrada de dólares no Brasil caiu 88% no segundo trimestre ante o registrado nos três primeiros meses do ano, segundo dados do Banco Central.

No fim de março, o governo aumentou o IOF sobre empréstimos feitos por empresas brasileiras no exterior. Em junho, mais dólares saíram do que entraram no país (US$ 2,6 bilhões), o que não ocorria desde dezembro.

Os números recordes dos três primeiros meses do ano, contudo, ainda inflam as estatísticas de 2011. No primeiro semestre, entraram no país US$ 39,8 bilhões, 64% acima do verificado em todo o ano de 2010.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta foi de 1.084%.

Apesar da entrada recorde no ano, o BC comprou 96% desses dólares, o que levou à maior alta das reservas internacionais desde o segundo semestre de 2007.

No fim de junho, esse "colchão" somava US$ 335,8 bilhões, com crescimento de 16,4% ante dezembro.

A reportagem é do jornal Folha de S.Paulo, adaptada pela Equipe AgriPoint.

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