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Especialista comenta PIB do agronegócio brasileiro

postado em 20/03/2008

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Estimativa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-USP) e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) aponta que o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 7,89%, em 2007. O desempenho se deve especialmente ao segmento primário, que cresceu 12,18% no ano, acompanhado pelos insumos, cujo índice chegou a 12,99%.

Geraldo Sant'Ana de Camargo Barros, professor titular da USP/Esalq e coordenador científico do Cepea/Esalq/USP, comenta os resultados divulgados pelo Cepea e ressalta que para 2008 as perspectivas serão otimistas.

"Apesar das turbulências iniciais (vinculadas aos problemas do setor imobiliário nos EUA e que ameaçam tomar proporções mundiais), as perspectivas para 2008 ainda são otimistas. Os países emergentes - Brasil no meio - vêm até agora suportando bem os solavancos, embora não se possa assegurar que estejam plenamente desligados das dificuldades do mundo desenvolvido. Mesmo que haja contaminação, dificilmente seu efeito levará a quedas significativas na demanda por produtos agropecuários na China, Índia, Rússia, etc.

Ao mesmo tempo predomina um cenário benigno para a economia brasileira no seu front interno. Há, é verdade, sinais relativamente preocupantes quanto à inflação, que vêm do lado da oferta: o encarecimento dos alimentos e matérias-primas, inclusive o petróleo. São reflexos de uma economia mundial que persiste num crescimento muito forte, gerando, assim, demandas de toda sorte, que custam ser atendidas no curto prazo. Tais preocupações podem levar as autoridades econômicas a tomar medidas tendentes a refrear o crescimento interno. Novamente não se esperam freadas muito fortes a ponto de reduzir em demasia o crescimento da economia.

Fica assim para o agronegócio uma expectativa de mercado firme aqui e lá fora. Há evidências de que um crescimento mais rápido do que em 2007 - ou na mesma velocidade - provavelmente pode esbarrar em deficiências de infra-estrutura e em pressões do lado dos custos, como no caso dos fertilizantes. Na verdade, alguma moderação no crescimento, no Brasil e no mundo seria prudente".

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