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FAO prevê pequeno crescimento na produção de carne ovina mundial

postado em 14/11/2013

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A produção mundial de carnes deverá expandir modestamente em 2013, para 308,3 milhões de toneladas, um aumento de 4,2 milhões de toneladas, ou 1,4%, comparado com 2012, de acordo com as previsões da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O crescimento se concentrará nos países em desenvolvimento, que também são os principais centros de aumento da demanda.

Tabela 1 - Mercados mundiais de carnes (clique na figura para ampliar). 



A nível internacional, os preços permanecerão altos pelos padrões históricos nos últimos dois anos. O Índice de Preços de Carnes da FAO (2002-04=100) ficou em média em 184 em outubro de 2013, o que mostra uma pequena mudança com relação a outubro de 2012. Até agora nesse ano, uma redução nos custos dos alimentos fornecidos aos animais facilitou certa redução nos preços para a carne de frango; entretanto, os preços de outras categorias de carnes permaneceram ou estáticos, no caso da carne bovina e ovina, ou aumentaram, no caso da carne suína. 

Figura 1 - Índices de preços das carnes da FAO. 


O comércio internacional de carnes deverá alcançar 30,1 milhões de toneladas em 2013 – representando 10% da produção global. De forma geral, o comércio deverá aumentar 1,1%, um ritmo mais lento do que em 2012, e bem abaixo das taxas de 6% e 7% vistas em 2010 e 2011, respectivamente. Isso é um reflexo das melhores ofertas nacionais em uma série de países importadores e da queda na produção em alguns dos principais exportadores. Entretanto, existem diferenças marcadas no comércio em diferentes variedades de carnes, com crescimento moderado previsto para carne bovina e um aumento substancial para carne ovina, enquanto a carne de frango poderá permanecer sem mudanças e a carne suína declinará.

Carne ovina

A carne ovina continua mostrando um crescimento modesto, após um período de estagnação e a produção deverá aumentar 1,5%, para 13,7 milhões de toneladas. Os países em desenvolvimento são responsáveis por três quartos da produção, com os maiores produtores sendo China, Índia, Nigéria, Paquistão e Argélia. As condições satisfatórias de pastagens determinaram a base para a reconstrução do rebanho para muitas das principais áreas de produção da Ásia e da África.

A carne ovina é um elemento importante na dieta de países da África do Norte e do Oriente Próximo e em países desenvolvidos, incluindo Nova Zelândia, Islândia e Reino Unido. Nos países desenvolvidos, o principal crescimento deverá vir da Austrália e da Nova Zelândia. No caso da Austrália, a produção de carne ovina começou aumentando em 2011 e deverá continuar. Para a Nova Zelândia, a seca durante o começo do ano resultou em um aumento nos abates e consequente redução do rebanho. Dessa forma, embora a produção de carne tenha crescido em 2013, a previsão é de um declínio para 2013/14 como resultado da redução do rebanho de cria. Na UE, segundo maior produtor, o declínio de longo prazo na produção pode ter terminado.

Demanda aumentando na China e no Oriente Próximo

O comércio de carne ovina deverá registrar um segundo ano forte e poderá crescer 16%, para 961.000 toneladas. A maioria do aumento deverá vir da China, onde as importações aumentaram de forma significante nos últimos três anos. Além disso, um crescimento substancial na demanda está evidente em uma série de mercados, incluindo UE, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Malásia. Quase 85% do comércio mundial, excluindo animais vivos, deverá vir da Austrália e da Nova Zelândia. Uma mudança na demanda do mercado para a China e Oriente Próximo está levando a uma mudança no tipo de carne exportada, com um movimento em direção a carcaças inteiras, incluindo miúdos, diferentemente da preferência por somente cortes de maior valor que caracterizam os mercados da UE e dos Estados Unidos. A Índia também viu um crescimento das vendas nesse ano, principalmente ao Oriente Médio, especialmente Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita. O Uruguai também teve aumento nas exportações, focando em China e Brasil.

Veja abaixo o relatório completo da FAO:

 

As informações são da FAO, traduzidas e adaptadas pela Equipe FarmPoint.

 

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