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Governo quer erradicar aftosa em 2010

postado em 28/12/2009

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A um ano do prazo estipulado para erradicar a febre aftosa do rebanho, o Ministério da Agricultura dá atenção especial a 11% do rebanho nacional, formado por 200 milhões de cabeças de gado. Os 89% restantes, ou 180 milhões de cabeças, estão em regiões livres da doença. "Tudo indica que, se não houver nenhum acidente de percurso - e nos últimos cinco anos não houve -, vamos conseguir finalizar esse trabalho", prevê o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.

Para o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Inacio Kroetz, é preciso cuidado redobrado. "Antes de terminar 2010, teremos uma estrutura de defesa agropecuária em todo o território capaz de tomar as ações necessárias para proteger o gado no caso do aparecimento da doença", disse.

Para Stephanes, elevar o Brasil ao status de país livre de aftosa com vacinação dará uma condição melhor à comercialização da carne bovina no mercado internacional. O ministro lembra que alguns países importadores do produto não reconhecem a determinação da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) de liberar a comercialização por regiões. É o caso do Japão.

Os dados apontam que 174 milhões de animais encontram-se em área livre de aftosa com vacinação, enquanto 22 milhões estão localizados em zona não livre. Apenas Santa Catarina é reconhecida como área livre sem vacinação. O rebanho catarinense é formado por 4 milhões de cabeças. A maior parte do Amazonas é classificada como área de risco desconhecido, bem como todo o Amapá. Além disso, Roraima e o Norte do Pará são avaliados como regiões de alto risco, enquanto o Nordeste do Pará é classificado como nível médio e a outra metade está livre da doença com vacinação.

No final do mês passado, Paraíba e Piauí foram elevados na classificação sanitária de áreas de risco desconhecido para áreas de risco médio. O Ceará também obteve este status, assim como Maranhão, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas. Os demais estados erradicaram a doença, mas precisam seguir imunizando seus rebanhos pelos menos duas vezes ao ano.

O primeiro passo do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa foi o amparo legal realizado pelos estados. Depois, as unidades federativas precisaram cadastrar as propriedades e realizar inventário animal por espécie e finalidade. Por fim, é preciso fazer um controle rigoroso do trânsito dos rebanhos, tarefa que deve ser permanente.

Para fiscalizar a movimentação do gado pelo Brasil, os estados possuem postos fixos e móveis em vários pontos estratégicos do país. Nas fronteiras com países vizinhos, o controle cabe ao governo federal, via Ministério.

Kroetz explicou que o Brasil possui um programa que conta com a doação de 2 milhões de doses de vacina contra a febre aftosa ao país vizinho. Além de ser "uma boa ação", a oferta é vista como uma estratégia de proteção do rebanho nacional, pois quanto mais imunizado estiver o gado vizinho, menores são as chances de contaminação dos animais brasileiros.

A reportagem é do Jornal do Comércio/RS, resumida e adaptada pela Equipe Agripoint.

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