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Importação de couro ovino e caprino pode dobrar

postado em 31/07/2007

1 comentário
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Se a alíquota de importação de peles e couros de ovinos e caprinos for zerada - hoje é de 8% - a indústria calçadista poderá mais que dobrar a demanda pelo produto no médio prazo. De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Calçados de Franca (Sindifranca), João Donadelli, está cada vez mais difícil encontrar couro bovino de boa qualidade porque o produtor privilegia o mercado externo.

Atualmente o couro de ovinos e caprinos detém uma fatia que varia de 15% a 20% do mercado, sendo que praticamente toda a produção de wet blue se concentra nos estados do Nordeste e é voltada para o mercado interno.

Com a redução da alíquota, o Sindifranca estima que no prazo de seis meses a dois anos as indústrias ampliarão a demanda pelo produto em até três vezes, elevando a participação da matéria-prima na utilização de calçados para 50%. "O couro ovino e caprino é um couro nobre e, ao chegar mais barato aos produtores, certamente beneficiará o setor como um todo", afirmou Donadelli.

Segundo reportagem de Priscila Machado, do Diário do Comércio e Indústria/SP, o setor já havia sido desonerado da importação de peles de caprinos e ovinos, mas em 2005 o item foi retirado da Lista de Exceção à Tarifa Externa Comum do Mercosul (TEC) para a entrada dos calçados.

"A desoneração facilitaria muito o abastecimento do mercado interno, pois a pele é um produto muito heterogêneo e temos de ir atrás de mercados exportadores que tenham produtos que se adaptem à necessidade do setor calçadista", considerou o presidente do Curtume Campelo, Ronaldo Campelo.

Hoje a produção interna não atende à demanda das empresas de processamento. Segundo o CICB, a capacidade de produção dessas peles é de 12 milhões de unidades por ano, enquanto a oferta de matéria-prima é de 7 milhões de unidades por ano.

Também foi encaminhado ao Ministério da Fazenda um pedido que envolve a inclusão do setor couro nos benefícios do Revitaliza, programa que irá conceder linhas especiais de financiamento a capital de giro, investimento e exportação a empresas com faturamento bruto anual de até R$ 300 milhões.

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Comentários

Normann Kalmus

Campo Grande - Mato Grosso do Sul - Produção de ovinos
postado em 02/08/2007

Se a projeção é correta, não seria o caso de organizar a produção nacional para assumir esse mercado?

Eu não tenho nada contra a importação em si mas já é passado o momento de o produtor nacional tomar espaço nesse mercado que tem crescido muito e cujas projeções são as mais otimistas.

O SINDIFRANCA deveria, em tese, ter ainda mais interesse em garantir fornecimento local em iguais condições de preço e qualidade.

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