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Leite de cabra transgênica pode ser terapêutico

postado em 09/03/2007

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Com a criação da primeira cabra transgênica, o Laboratório de Animais Transgênicos (LAT) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, estuda projeto para introduzir no genoma de caprinos uma construção de DNA capaz de promover a produção de qualquer proteína humana de valor terapêutico pela glândula mamária das fêmeas dessa espécie. O resultado seria um leite de cabra capaz de ajudar no tratamento de diversas doenças relacionadas à imunodeficiência, informou reportagem do Portal Fator Brasil.

Segundo a pesquisadora Luciene Paschoal Braga Dias, veterinária que participa da pesquisa no LAT/UFRJ, a proteína "Fator de Estimulação de Colônias de Granulócitos humano" (hG-CSF) foi escolhida devido à sua importância para a saúde humana, pois o hG-CSF aplica-se extensivamente na prevenção da queda nos níveis de células brancas após quimioterapia ou radioterapias intensivas.

É também usada na estimulação da hematopoiese (qualquer patologia que necessite melhorar a imunidade e aumentar a série branca do sangue) após transplante de medula óssea ou ainda no tratamento de diversas doenças relacionadas à imunodeficiência. Recentemente, o hG-CSF vem sendo utilizado como um fator que mobiliza células tronco para regeneração das áreas de infarto no miocárdio, mostrando um novo e amplo campo de aplicação desse fármaco.

A maior vantagem do novo fármaco seria o custo. "Atualmente, 300 g de hG-CSF recombinante produzido por bactérias custam aproximadamente US$ 100 e não é facilmente acessível em relação à demanda, que tem crescido a cada ano. E um pequeno grupo de cabras transgênicas poderia produzir uma quantidade de leite suficiente para atender a necessidade do Brasil em hG-CSF, com custo menor e com estrutura molecular igual a da proteína original", esclareceu a pesquisadora.

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